10 Lendas do futebol no Século XXI que vão deixar saudades – Pt.2

Daniel FariaMaio 3, 20185min0

10 Lendas do futebol no Século XXI que vão deixar saudades – Pt.2

Daniel FariaMaio 3, 20185min0
O Fair Play apresenta mais cinco nomes que deixarão saudades aos fervorosos adeptos do “desporto rei”.

Depois da 1.ª parte deste artigo em que surgiram lendas como Cristiano Ronaldo, Messi, Buffon, Ibrahimovic e Iniesta, confira outros exemplos de classe mundial, que farão muita falta na hora de “pendurar as chuteiras”.

Sérgio Ramos (Real Madrid)

O histórico central do Real Madrid divide opiniões. Ou se gosta, ou… odeia-se. Mas é justo dizer, pelo que alcançou no Real e pelo nível demonstrado dentro das quatro linhas que fará falta quando retirar-se do futebol. Aos 32 anos, o central é sem dúvida uma referência no clube e na selecção, com variados títulos na sua “ficha”.

Duas vezes campeão da Europa e uma no “topo do mundo”, vencendo o mundial, quatro campeonatos, três ligas dos campeões… são alguns dos marcos de Sérgio Ramos. Com excelente poder de “corte” no eixo defensivo e poder de antecipação, Sérgio Ramos é de classe mundial e permite deixar um “vazio” no eixo defensivo do Real quando disser “adeus” ao futebol.

Xavi (Al-Sadd)

Xavier Hernández Creus… ou simplesmente Xavi. Dispensa qualquer tipo de apresentação pelo legado que deixou no futebol. Aos 38 anos, o lendário médio actua ao serviço do Al-Sadd do Qatar. O “maestro” do Barcelona, com uma qualidade de passe e inteligência fora do comum dentro de campo, jamais será esquecido por quem o viu jogar.

Um “romântico” com a bola nos pés, controlava o encontro como queria, dada a capacidade de contemporizar um encontro ou organizar uma jogada com “cabeça, tronco e membros”. Por vezes com uma visão simplista ou futebol simples, aí estava a beleza do seu jogo, que o colocou no pedestal quando se fala em médios.

Ao serviço da seleção, dois “canecos” do Europeu e um do Mundial. Pelo Barcelona, inúmeras conquistas, como a Liga dos Campeões, por quatro vezes e o campeonato, por oito vezes.

Wayne Rooney (Everton)

Aos 32 anos, ao serviço do Everton, Rooney é visto como um dos “ex-líbris” do futebol inglês. Evidenciou-se pela capacidade de desequilibrar qualquer partida com a sua velocidade e instinto goleador. Uma vida ao serviço de Manchester United e Everton, elevam este goleador como uma referência que transporá décadas.

Com uma Liga dos Campeões no currículo, cinco títulos na Liga Inglesa e uma Liga Europa, são estes os troféus mais sonantes de um jogador que foi distinguido também como melhor jogador do campeonato inglês por uma ocasião, constando ainda na equipa do ano “montada” pela FIFA arrecadando também o tradicional galardão de “golden boy”.

Irreverente, Inteligente e com reacção rápida para fazer o golo nos seus tempos áureos, Rooney é um histórico do futebol inglês e mundial.

David Villa (New York City)

O avançado do New York City, aos 36 anos, ainda “encanta” no continente norte-americano. Alcançou há poucos dias os 400 golos na carreira, com um “bis” frente ao Dallas FC. David Villa, um dos grandes artilheiros de sempre de La Roja, continua a desafiar o tempo e a fazer golos. Notabilizou-se ao serviço de Valência e Barcelona, passando depois pelo Atlético de Madrid. David Villa tem o poder de assumir-se como referência por onde passa. Nos Estados Unidos, leva já cerca de seis dezenas de golos e é o capitão da equipa que representa, o New York City.

Dada a boa época que tem protagonizado, sonha até em representar a Espanha no mundial do próximo mês, pela última vez. Com muita técnica, sentido posicional e uma finalização de fazer inveja, David Villa faz coisas impossíveis com a bola. O “matador” habituado a grandes palcos, foi já campeão mundial e europeu pela Espanha, por uma ocasião, juntando-se a estas conquistas o campeonato espanhol (3), Liga dos Campeões (1) e um mundial de clubes.

Arjen Robben (Bayern Munique)

O mágico holandês Robben, aos 34 anos, merece também ser recordado como um jogador de “fino recorte”. Por vezes “de cristal”, dadas as lesões que teve, quando estava bem fisicamente encantava e ainda encanta, a espaços, com a sua capacidade técnica, ao serviço dos bávaros.

Com uma velocidade estonteante no seu futebol, Robben fez a “cabeça em água” a quem se atravessou à sua frente. O génio holandês, para além da velocidade e técnica, mostra apetência para fazer golo rondando, em média, os 15 golos por temporada. Quase 100 internacionalizações pela Holanda e mais de uma centena de golos nas provas europeias, Robben é intemporal quando se fala em portentos do futebol dos Países Baixos.

Fortíssimo no um para um, Robben conquistou também feitos importantes na sua carreira, como a Liga dos Campeões (1), Liga Inglesa (2), Liga Espanhola (1) e ainda sete títulos de campeão alemão.


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