A época fantástica do Manchester City de Guardiola ficou registada na nova série "All or Nothing"! Um hino para quem gosta de futebol! Descobre tudo aqui!
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Querido velho Benfica, Tenho tanto para te contar. Precisas de saber o que fizeram de ti. O velho e grandioso Benfica, está a ser esquecido. Queremos que alguém acorde e te recorde. Honra te seja feita, velho Benfica.
Do 4-4-2 para o 4-3-3, da inclusão de Gedson ao desaparecimento de Zivkovic. Será a insistência no 4-3-3, com a inclusão de Gedson, a melhor solução para o ano que se pretende ser de reconquista?
A batalha de 2017/2018 deixou exposto um exército vitoriano aquém daquele que brilhou há duas épocas atrás com o quarto lugar. O Vitória de Guimarães volta agora com a alma renovada. Uma revolução que incluiu a chegada de um novo treinador e várias caras novas no plantel.
Luís Castro foi o escolhido para reerguer o orgulho de uma equipa que teima em infiltrar-se na luta pelos quatro primeiros lugares da tabela. O técnico não perdeu tempo e recrutou uma série de jogadores que se enquadram naquilo que será a sua proposta de jogo para a temporada que se avizinha. Entre os reforços e a prata da casa, é já possível começar a desenhar uma ideia daquilo que será o onze base dos conquistadores para o arranque do campeonato.
Na baliza tudo indica que a disputa se fará novamente entre Douglas e Miguel Silva. A experiência de Douglas tem vindo a equilibrar com o talento e juventude de Miguel. Pedro Martins foi mostrando alguma preferência pela experiência de Douglas, que vai cumprindo embora nem sempre com a regularidade desejada. Sempre que Miguel Silva é chamado, seja por lesão do brasileiro ou opção técnica, acaba por mostrar qualidade para assumir a titularidade, pecando apenas por alguns momentos de menor concentração próprios da aprendizagem que vai acumulando. Tudo indica que Douglas partirá na frente, mas em nada seria surpreendente se Luís Castro apostasse em Miguel Silva.
Na defesa, perante a saída de Konan e as debilidades evidentes nas restantes posições, o Vitória já se adiantou e apresenta reforços capazes de colmatar algumas lacunas. Com o capitão Pedro Henrique em boa condição física, este terá como principal candidato a seu parceiro o reforço Frederico Venâncio. O ex-Vitória de Setúbal que esteve emprestado ao Sheffield Wednesday deve ganhar a corrida pela posição a Osório (empréstimo do FC Porto) e a João Afonso. Osório esteve longe de impressionar frente ao Santa Clara e João Afonso vem a não convencer há bastante tempo depois de um empréstimo ao Estoril onde se destacou. Na ala esquerda surgem dois reforços: Florent Hanin (ex-Belenenses) e Rafa Soares (ex-Portimonense). O arranque de Florent tem deixado água na boca aos adeptos vitorianos e tudo indica que este será uma das boas surpresas do novo Vitória. Do outro lado, Victor Garcia vai vendo o lugar destinado apenas e só a si, uma vez que Falaye Sacko apresenta limitações insustentáveis para a exigência de um Vitória de Guimarães. Luís Castro continua a dar a entender que podem chegar mais reforços e é na lateral direita que mais se suspeita que haverá novidades.
Chegamos a uma parte cada vez mais apetecível deste novo Vitória. O regresso de André André deve significar que o ex-Porto será a figura mais incontestável do miolo vitoriano. Experiência, agressividade e autoconfiança são pontos fundamentais num médio dotado de uma técnica que Luís Castro certamente não prescindirá. Na retaguarda, há já vários candidatos a assumir o “trinco” da equipa. Apesar da chegada de Pepê Rodrigues para a posição, é Wakaso quem mais se tem chegado à frente para servir de escudo do castelo vitoriano. Trata-se de um recuperador de bolas que Pepê não conseguirá ser. Nesta ótica, Celis pode ser também uma alternativa viável de forma a incluir Pepê no onze. Um pouco à imagem do que acontecera no Sporting com William (jogador semelhante a Pepê pela qualidade de construção, um jogador de posse mas de menor disponibilidade física para recuperar bolas), que foi fazendo parelha ora com Adrien, ora com Battaglia.
Há vários médios de características defensivas, ao passo que será interessante perceber ainda a importância de Francisco Ramos no presente plantel. Como alternativa na zona de criatividade, surge Tozé. O médio português tem tido dificuldade em impor-se em Guimarães e surge agora uma oportunidade de ouro para mostrar aquilo que de melhor pode dar ao jogo. Ainda assim, tarefa difícil e que pode ainda ver o extremo Tyler Boyd a surgir por zonas interiores.
Versatilidade, agilidade, muita técnica. São inúmeras as opções para este ataque do Vitória. Será possivelmente a melhor dor de cabeça para Luís Castro. Tyler Boyd parece finalmente adaptado à realidade do campeonato português e tem deixado excelentes indicações neste arranque de temporada. Para melhorar, chegaram dois nomes de peso. Ola John, extremo holandês ex-Benfica, chega para tentar relançar a carreira, depois de uma temporada praticamente nula em termos de futebol. O holandês criou expectativas elevadas na chegada ao Benfica, chegou a deliciar os adeptos com algumas exibições muito positivas e iniciativas individuais só ao alcance dos melhores. Bem aberto pela esquerda, não se priva de partir para cima do adversário. Ficou conhecido pela capacidade de drible com sucessivas simulações e boa capacidade de cruzamento, mas é tanto ou mais um jogador de procurar o jogo interior entregando entrelinhas. Se se mostrar ambicioso, tem todas as condições para triunfar. A virtuosidade não se fica pelo holandês e para melhorar há um jogador sob o qual recai grande expectativa para colmatar a saída de Raphinha: Davidson. O extremo foi uma das figuras maiores de Luís Castro no Chaves e por isso mesmo segue na lista de exigências do técnico. Forte, ágil, boa técnica e faro de golo de um jogador sobre quem recaem também grandes expectativas.
Uns excelentes apoios nas alas para oferecer golos ao artilheiro escolhido, que provavelmente passará por Alexandre Guedes ou Welthon. Guedes é o homem de quem se fala. O jovem avançado português que se mantinha escondido dos holofotes acabou por ser o rosto da conquista da Taça de Portugal pelo Aves. Veloz, bom tecnicamente e fundamentalmente perspicaz na forma de se posicionar. Pelo que se tem visto neste arranque, Guedes parece partir em vantagem para Welthon. Ainda assim, o avançado brasileiro terá uma palavra a dizer pois regressou de lesão e pretende demonstrar todo o potencial evidenciado ao serviço do Paços de Ferreira. Uma arma que certamente fará muita falta a Luís Castro até a sair do banco se assim entender. Deste leque há ainda que considerar Junior Tallo e Oscar Estupinan, que estiveram na sombra de Rafael Oliveira na temporada passada. Fora das contas está Paolo Hurtado, avançado peruano que está a ser negociado para garantir um encaixe financeiro ao clube da cidade berço.
O Vitória de Luís Castro dá já uma ideia bem clara do modelo de jogo que quer apresentar e as primeiras notas levam a crer que este será certamente um dos principais candidatos aos lugares europeus na presente temporada.
La Roja, uma das principais favoritas à conquista do Mundial, sempre com o cheirinho a tiki-taka. O Fairplay dá uma visão geral sobre “nuestros hermanos” nesta fase renovada de aposta no título.
A lista final de Julen Lopetegui é já conhecida. Com um misto de experiência e sangue novo, esta é uma seleção que não larga a base que alcançou o título mundial em 2010. Contudo, há várias mexidas e os novos talentos a despontar na seleção têm vincado a ideia de que, uma vez mais, a seleção espanhola é para ter em conta como uma das grandes favoritas. Eis a lista dos 23:
Falar na estrutura em volta daquilo que a Espanha alcançou num passado recente é falar de um plano ponderado durante largos anos que teve os seus loiros no passado recente. É de conhecimento geral o investimento avultado no desenvolvimento do desporto, não só no futebol como em várias modalidades onde a Espanha se foi conseguindo superiorizar (andebol, basquetebol e futsal são exemplos onde a Espanha conquistou troféus internacionais). Antes do novo milénio, a seleção espanhola apenas alcançou a glória no Europeu de 1964, sob o comando de José Villalonga. A decadência da “La Roja” deu-se entre 1968 e 1982, com resultados menos positivos. Mesmo após essa fase, os grandes feitos tardaram em aparecer. Somente sob o comando de Vicente Del Bosque, em 2008, voltaram às grandes conquistas.
Desta feita, a era mais dourada de “nuestros hermanos”. Assente na filosofia de jogo que Guardiola aperfeiçoou nesses mesmos anos em Barcelona, a seleção espanhola limpou literalmente tudo (Euro 2008, Mundial 2010, Euro 2012). Os incontornáveis nomes de Xavi, Iniesta, Busquets, Fernando Torres e companhia, cimentaram o nome de Espanha como um colosso do futebol mundial, eterna candidata às conquistas de títulos europeus e mundiais. Como tudo tem um fim, a era Del Bosque termina com o falhanço na Taça das Confederações 2013, a não passagem da fase de grupos no Mundial 2014 e, por último, a queda nos oitavos de final do Euro 2016 contra a Itália. Chegou a hora da renovação, olhando sempre para quem conhece bem a casa. Julen Lopetegui, conhecido e experiente treinador das camadas jovens da seleção espanhola, foi o escolhido para selecionador.
Mesmo após uma passagem sem grande sucesso no FC Porto, a federação nada temeu e apostou num homem que preserva os princípios que tanto se pedem no futebol espanhol: futebol de posse, ataque organizado, com a aliciante de se estar a cruzar com jogadores que foi vendo crescer ao longo dos anos.
Julen Lopetegui é, invariavelmente, um homem do 4-3-3. O controlo da posse de bola é um princípio fundamental, algo que se mantém mesmo após a anunciada decadência do tiki-taka. Ainda assim, a filosofia assenta na integração de um modelo mais ofensivo, com novos protagonistas, sem descurar a procura de jogo interior e a deambulação dos alas, jamais extremos declarados. Necessitar de um extremo vertical não é, de todo, um fim para o técnico espanhol. O mais comum será sempre ver uma dinâmica que envolva a procura do espaço interior de um ala direito, que será certamente David Silva, permitindo assim os médios interiores (Iniesta, Thiago, Koke, Saul) deambularem por zonas mais laterais, criando espaços entrelinhas e consequentes desequilíbrios no adversário.
Julen tem como primeira opção na baliza David De Gea, provavelmente o mais inconstestável e talentoso jogador desta nova era. Na defesa, Sérgio Ramos e Piqué cimentam a dupla intocável de muitos e longos anos de conquistas. Nas alas, duas pulgas à solta. Jordi Alba é dono e senhor da lateral esquerda defensiva, sendo um jogador agressivo e muito veloz no ataque à profundidade. Carvajal, na direita, é outro pulmão incansável, consistente a defender, competente a atacar. O meio campo carrega ainda dois dos pilares de longa data. Busquets é o médio defensivo, nas costas de Iniesta e Thiago Alcântara. De realçar que esta é uma zona de grande rotatividade e a inclusão de Koke, Saul ou Isco na zona central não será surpreendente. Nas alas, David Silva parte da direita, com Isco a tratar do serviço pela esquerda, ambos com tendência para o jogo interior.
Asensio e Lucas Vasquez serão os tais extremos mais verticais que Lopetegui poderá querer lançar para os seus lugares e são opções a ter muito em conta para refrescar a equipa. Diego Costa deve ser o titular na frente de ataque, mas tem na sua sombra e à espera de manter o seu ritmo elevado Rodrigo. O avançado do Valencia acabou a época com a mira afinada para a baliza, tal como o mais experiente Iago Aspas, trabalhador nato e um atirador frio na hora de encarar o guardião contrário.
Espanha é claramente uma das principais candidatas e o apuramento fez reconhecer a excelência com que tem sido programada a renovação da sua seleção.
Contagem decrescente para o tão esperado início do Mundial Rússia 2018 e não faltam ingredientes para que os amantes de futebol colem ao ecrã durante cerca de um mês. Entre as atrações olhamos para os meninos prodígios, jogadores que se estreiam num campeonato do mundo com um potencial tremendo.
Olhar para os vikings faz logo saltar à vista a vontade de ver Eriksen fulminar uma baliza de bola parada. Pois bem, a Dinamarca tem muito mais que se lhe diga e a esta altura desponta um novo guerreiro nórdico. Kasper Dolberg é avançado do Ajax, tem 20 anos e 1,87m de altura. Técnica e agilidade são os cartões de visita da nova coqueluche dinamarquesa. Se a esta altura os tubarões procuram a nova geração de artilheiros, Dolberg é claramente o principal alvo a tentar deter. Muito completo, não se priva de recuar para fazer a equipa jogar. Os níveis de confiança são tais que, por várias vezes, fez golo em transição ofensiva pegando na bola a meio campo e conduzindo-a até à baliza. A meia distância é outra das armas do dinamarquês. Oportunista, faz uso da sua altura para se antecipar perante os centrais e marcar também de cabeça. É nesta altura o protótipo mais próximo de Ibrahimovic da nova geração.
Capacidade física, robustez, velocidade em recuperação defensiva. Numa altura em que os centrais portugueses de elite se aproximam do final de carreira, Rúben é a lufada de ar fresco que não podia aparecer em melhor altura em Portugal. O central viu-se obrigado a fazer pela vida no Benfica perante as lesões de outros colegas e desde cedo foi atirado às feras. Ruben não precisou de muitos minutos para mostrar que era mais um homem entre os demais. Faz uso da sua capacidade física e é o tipo de central ideal para aguentar um ponta de lança de referência.
Já não são precisas muitas palavras para descrever este talento. Chegou este ano ao PSG e depressa vincou que é claramente uma das maiores promessas a ser melhor do mundo na sua geração. Extremamente veloz, o extremo/avançado francês tem ainda uma técnica muito apurada, nunca se privando de avançar para cima dos defesas causando o caos. É uma das maiores atrações da formação gaulesa, onde desponta da outra faixa Ousmane Dembelé, também em estreia nesta competição e com a mesma margem de progressão de Mbappé.
Regressamos mais a norte na Europa para focar na nova tendência entre os polacos. Se falar de Polónia é falar de Lewandowski, o avançado tem muito por onde ser servido através de Zielinski. Técnica apurada, controlo de posse e poder de decisão acima da média. O médio polaco não se esconde do jogo, tomando a iniciativa muitas vezes de pegar na bola e romper entre linhas.
Outro do lote dos que dispensam apresentações. Rashford é o mais próximo que temos de Alex Hunter no videojogo FIFA. Se o jogo nos dá a conhecer o conto de fadas de um miúdo que sai da formação e desponta numa grande equipa, o internacional inglês fez por merecer essa comparação desde o primeiro dia. Apareceu no Manchester United e desde logo impressionou. Provavelmente um dos mais velozes extremos na Premier League, tem a aliciante de concretizar golos muito importantes para a equipa. É o protagonista do célebre “Rash Hour” pelos momentos em que apanha a bola e decide a partida. Extremamente confiante com a bola, não se privará de fazer o gosto ao pé neste mundial.
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