Arquivo de Santarém Basket - Fair Play

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José AndradeAbril 3, 20237min0

No espaço mensal de Recordar a história do basquetebol feminino de Março-Abril olhamos para a carreira de uma das melhores jogadoras de sempre do nosso basquetebol, Sofia Ramalho Gomes e por esse motivo acompanhem-nos e fiquem a conhecer um pouco mais sobre este percurso fantástico.

O exemplo de excelência dentro e fora de campo

Sofia Ramalho Gomes figura como uma das melhores de sempre, e começando pelas suas origens, a internacional portuguesa é um exemplo da raça poveira, raça essa que tem levado para a toda a sua vida e que sempre marcou a sua carreira como jogadora. Sofia Ramalho Gomes começou no basquetebol aos 12 anos, por influência de algumas amigas em 1992 depois de ter estado em outras modalidades. A estrela do nosso basquetebol fez toda a formação no CD Póvoa, foram muitos os valores e ensinamentos que passaram para si. Falando dos primeiros tempos no basquetebol, desde cedo se percebeu que estávamos perante um diamante com tudo para chegar muito longe no mundo da bola laranja e que conciliava, a qualidade, a raça poveira e ainda o ser uma trabalhadora incansável.

A qualidade era desde o começo evidente, dai o ter sempre saltado algumas etapas, jogando em escalões acima com jogadoras mais velhas e brilhando sempre em cada um desses momentos. No CD Póvoa onde esteve até 2003/2004 realizando toda a sua formação e estreando-se em Seniores, Sofia Ramalho Gomes foi campeã nacional em Sub16, Sub19.

Falando de títulos nacionais e de momentos especiais, o titulo nacional conquistado pelo CD Póvoa acontece na Figueira da Foz com um jogo na meia-final onde as poveiras perdiam ao intervalo por cerca de 20 pontos frente ao CAB Madeira tendo dado a volta e vencido, garantido presença na final frente às super favoritas do União de Santarém. Frente às escalabitanas não consentiram perante esse favoritismo e somaram um título histórico para o CD Póvoa e onde Sofia Ramalho foi preponderante.

A carreira da atleta foi prosseguindo sempre em crescendo, com a poveira a evidenciar-se e a colocar-se cedo num patamar muito elevado entre a elite do nosso basquetebol. Depois dos anos no “seu” CD Póvoa em 2003-2004 surge a primeira mudança de “casa” quando rumou ao Santarém Basket Clube onde nessa temporada, conseguiu voltar a levantar o Campeonato Nacional. Nesta altura já estávamos perante uma das melhores jogadoras do basket nacional, alguém que mostrava que merecia um lugar nas melhores ligas e foi isso que aconteceu.

Em 2006-2007 ruma a Espanha onde representou o Universitario Ferrol, Zaragoza, Real Canoe, UNB Navarra e Pio XII, uma experiência onde a base mostrou toda a sua qualidade, nem sempre foi fácil para a portuguesa, mas ficou um percurso notável que abriu ainda mais as portas para as jogadoras portuguesas rumarem a Espanha e a outros campeonatos europeus. Neste tempo em Espanha fica ainda a conquista da Liga2 Espanhola ao serviço do Universitario Ferrol em 2004-2005. Antes do regresso a Portugal, falar das quase idas para os Estados Unidos da América, isto porque 3 vezes a internacional portuguesa esteve perto de rumar ao outro lado do atlântico. Existiram contactos, abordagens, observações, mas esta mudança acabou por nunca se concretizar. Depois da experiência em Espanha surge o regresso a Portugal em 2011-2012 para representar o Quinta dos Lombos.

Na temporada seguinte acontece a mudança para o “seu” SL Benfica onde se tornou numa das maiores figuras históricas das modalidades do clube encarnado pelo que ajudou a que o basquetebol benfiquista, não só pelos títulos, mas pela influência para muitas atletas e para o próprio projeto encarnado. Na sua passagem pelo SL Benfica ficaram as subidas de divisão, foram duas conquistas no CN2 e CN1, a chegada ao patamar mais elevado do nosso basquetebol numa altura em que a equipa feminina de basquetebol da luz ainda não tinha as condições que hoje possui.

Condições que muito se devem a estas equipas que tanto deram e fizeram pelo SL Benfica. Sofia Ramalho Gomes no seu regresso ao SL Benfica contou com uma experiência como “adjunta” de Isabel Ribeiro dos Santos, função que não perdeu mesmo com o seu regresso ao campo onde esteve como pilar nas conquistas nacionais que o SL Benfica, levantando o titulo nacional e as taças, sendo jogadora e braço direito de Eugénio Rodrigues que fazia a diferença sempre que entrava em jogo e que ajudava muito todas os elementos desta equipa, influenciando muito e como sempre as jovens atletas.

A paragem anteriormente referida acontece em 2015 quando a atleta disse um “até já” à competição, uma decisão que como a base lusa sempre diz foi das mais difíceis da sua vida, mas das que mais se orgulha e também aqui Sofia Ramalho Gomes foi um exemplo, quando parou para se dedicar à maternidade, para estar próxima da sua família. Este outro lado fora de campo mostrou-nos sempre que além de uma excelente mãe, sendo um exemplo para todas as jogadoras em relação à maternidade, mostrando que era possível mesmo não sendo em nenhum momento fácil. O “até já” de Sofia Ramalho Gomes durou até 2019 quando regressou ao campo para conseguir todos aqueles títulos históricos no SL Benfica, estando assim ainda mais ligada aos momentos de glória do basquetebol da equipa da luz neste período até 2021.

No final desta época surge novamente uma pausa, que durou até meio da temporada de 2021-2022 quando regressou para ajudar o GDESSA que nessa temporada esteve na final da Taça de Portugal e da Taça Vítor Hugo, além de terem ainda chegado às meias-finais da Liga Betclic Feminina. Sofia Ramalho Gomes notabiliza-se em todos os pontos, dentro e fora de campo, com um dos destaques principais a ser AMINGA, um projeto familiar muito especial que visa ajudar os jovens em Cabo Verde do ponto de vista académico e desportivo. AMINGA é sinonimo do melhor que se pode fazer, um projeto que se deve conhecer, apoiar e seguir muito.

Sofia Ramalho Gomes conta ainda com uma longa experiência ao serviço de Portugal tendo representado as nossas Seleções por 112 vezes entre Sub18 e Seniores sendo uma das jogadoras com mais internacionalizações por Portugal.

Aos 12 anos a jovem poveira entrou sem grande vontade no basquetebol e acabou por se tornar uma das jogadoras mais fantásticas do nosso basquetebol, um exemplo dentro e fora de campo em todos os projetos e alguém que se converteu numa das maiores referências para muitas jogadoras e adeptos de diferentes gerações. Sofia Ramalho Gomes é sinonimo de excelência e de um exemplo que todos devem conhecer e seguir pelo tanto que marca a história do basquetebol nacional.

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José AndradeMarço 20, 20238min0

As provas nacionais de formação femininas seguem a todo o vapor e aqui vamos perceber o que houve nos Campeonatos e Taças Nacionais de Sub16 e Sub14 que estão a todo o ritmo. Neste artigo olhamos para os últimos jogos e a situação classificativa nas diferentes nestas competições, por isso venham connosco e fiquem a saber tudo.

Campeonato Nacional Sub-16 – CLIP e Portimonense com triunfos importantes

Começamos a viagem nas provas nacionais de formação femininas, pelos resultados do Campeonato Nacional Sub-16  do último sábado, dia 11 de Março pela Zona Sul onde tudo arrancou com a SIMECQ a vencer o GDESSA por 75-42 dando assim continuidade à sua invencibilidade nesta fase Zonal Sul. Continuando pelo Sul, um duelo emocionante em Portimão com a equipa da casa a receber e a vencer o Santarém Basket Clube por 70-43 na 4ª jornada. Ainda para a mesma jornada, mais um triunfo Algarvio com o Imortal a derrotar em casa o Carnide por 60-48.

Mudando para Norte, mais 3 duelos a contar para a 4ª jornada, com tudo a começar no Pavilhão Clube do Povo de Esgueira com o conjunto do Esgueira a receber e vencer o SC Maria Fonte por 56-35, depois o CLIP que foi até à casa do Sporting Figueirense vencer por 56-32 e, por fim, o Galitos que foi até Leça da Palmeira derrotar o GDBL num dos melhores jogos deste fim-de-semana por 70-60. No domingo, mais dois encontros, para a Fase Zonal Norte, o CPN que recebeu e venceu o SC Coimbrões por 64-29 para a 4ª jornada e na mesma jornada, mas para o Sul, o Algés que recebeu e venceu o Sporting CP por 67-56.

No que às tabelas classificativas diz respeito, na Fase Zonal Norte, temos duas equipas a dividir a liderança; CPN e Galitos que seguem de forma invicta com 8 pontos seguindo-se o CLIP com menos 1 ponto no terceiro lugar. Na Fase Zonal Sul, a SIMECQ segue só com triunfos na liderança com 8 pontos, seguida pelo Imortal com 7 pontos, os mesmos que o Carnide que segue no terceiro lugar desta zona sul.

Taça Nacional Sub16 – Limiense e Lobos da Malveira vencem em duelos emocionantes

Seguimos nesta viagem pelo que aconteceu neste fim-de-semana nas provas nacionais de formação femininas, para olhar para a 1ª fase Taça Nacional onde tudo arrancou no passado dia 9 de Março com o Scalipus a ir vencer no terreno do Paço de Arcos por 59-34 num duelo para a 2ª jornada da Série B da Zona Sul. No dia seguinte, mais dois encontros, para a Zona Norte, o Guifões foi até ao Pavilhão Municipal de Oliveira do Bairro vencer o Atómicos por 65-42 num duelo referente à 4ª jornada da Série B. No outro jogo, este para a Zona Sul, o Ginásio Clube Olhanense recebeu e triunfou perante o ACD Ferragudo por 47-36 em mais um encontro da 4ª jornada da Série B. Voltamos a mudar de dia para olhar para os resultados a Norte desta 1ª fase da Taça Nacional Sub16 onde tivemos dois encontros a contar para a 4ª jornada, o primeiro para a Série B onde a AD Sanjoanense conseguiu de forma fantástica vencer na casa do Tondela por 40-38 e para a Série A, mais um duelo decidido nos detalhes e nos últimos instantes com o BC Limiense a vencer na visita ao terreno do SC Braga por 52-51.

No Sul, este dia 12 de Março foi de 3 duelos, todos eles referentes à 4ª jornada e com tudo a arrancar no Pavilhão Desportivo dos Lombos com a vitória incontestável do Quinta dos Lombos perante o Casal do Grilo por 178-9 para a Série A, depois ainda para a Série A, mais um duelo incrível com o Lobos da Malveira a ir até Torres Novas derrotar a Zona Alta por 54-52 e por fim para a mesma série A, o NDAP que foi até Abrantes vencer o CN Abrantes por 55-31. No domingo, mais 5 jogos para a 4ª jornada desta 1ª fase da Taça Nacional Sub16. Começando pelo Norte, o Basquetebol Condeixa recebeu e venceu em casa o Guarda Up por 65-36 para a Série B, seguindo-se o triunfo do Basquete Barcelos por 65-30 frente ao FamaBasket a contar para a Série A, e por fim a vitória do ADCE Diogo Cão por 49-18 na receção ao Mirandela BC num duelo para a mesma Séria A. Pelo Sul, foi dia de dois encontros, o primeiro para a Série B onde o Scalipus venceu em casa o SC Farense por 66-53 e para a Série B, a vitória do Paço de Arcos na receção ao Beja BC por 93-21.

No que à tabela classificativa diz respeito, na Zona Norte, o BC Limiense lidera a Série A com 8 pontos e o Guifões SC lidera com os mesmos 8 pontos a Série B. A Sul, a Série A é liderada pelo Quinta dos Lombos que segue invencível com 8 pontos e na Série B temos o Scalipus CS como líder sem conhecer o sabor da derrota.

Campeonato Nacional Sub14 – Santarém BC e Esgueira em grande

Terminamos esta viagem pelo que aconteceu neste fim-de-semana nas provas nacionais de formação femininas para olhar para o Campeonato Nacional Sub14. Todos os jogos desta 3ª jornada ficaram para o passado domingo, 12 de Março. Iniciando pela Norte, no Grupo A Club5Basket derrotou em casa o SC Coimbrões por 50-42 e o Campo e Sobrado foi até Guimarães vencer o Vitória SC por 49-31. No Grupo B, o CLIP venceu na receção ao Mirandela BC por 61-27 e o Galitos foi até Tondela triunfar por 60-26. Por fim, no Grupo C, o Guifões venceu no seu terreno o GICA por 49-18 e o Esgueira que foi até à Figueira da Foz derrotar o Sporting Figueirense por 53-32.

Mudando para a Zona Sul, no Grupo A, o Santarém BC deu um passo em frente para conseguir a passagem à próxima fase ao ir ao Algarve vencer o ACD Ferragudo por 43-39 e ainda o Sporting CP que deu seguimento à serie de triunfos ao receber e vencer o Unidos Tortosendo por 58-35. Referente ao Grupo B, o Chamusca BC que recebeu e venceu o Tubarões Quarteira por 57-44 e no outro duelo, o Quinta dos Lombos que em casa triunfou perante o Scalipus por 59-32. Por fim, no Grupo C, o Belenenses perdeu na receção ao Carnide por 52-54 num dos melhores jogos deste fim-de-semana e para terminar a vitória do Portimonense SC na visita ao terreno do GDESSA por 53-45 em mais um jogo espetacular.

Olhando para a questão classificativa desta 1ª fase, na Zona Norte, o Club5Basket lidera o Grupo A com 6 pontos, CLIP segue na liderança do Grupo B com os mesmos 6 pontos e no Grupo C temos o Esgueira que também está com 6 pontos. Mudando para a Zona Sul, no Grupo A segue o Sporting CP na frente, o Chamusca BC lidera no Grupo e no que ao Grupo C diz respeito, Portimonense SC, GDESSA e Carnide estão empatados com 5 pontos no topo da tabela.

Nestas três competições temos visto várias das grandes promessas do nosso basquetebol a brilhar como o caso de Inês Coelho (Portimonense), Isis Freitas (SIMECQ), Maria do Mar Caroço (Santarém BC), Letícia Vieira (GDESSA), Ana Alves (CPN), Luís Cruz (Galitos), Maria Leonor Feija (Santarém BC), Salomé Vasconcelos (SC Coimbrões), Sara Albuquerque (Quinta dos Lombos), Maria Santos (Lobos Malveira), Sofia Mota (Guifões), Anastasia Klymchuk (BCX), Maria Gomes (SC Braga), Maria Palma (Scalipus) e Maria Teixeira (Paço de Arcos) no Campeonato e Taça Nacional de Sub16. No que ao Campeonato Nacional Sub14 diz respeito, temos nomes em evidência como Rita Nunes (CLUB5BASKET), Matilde Lopes (Sporting CP), Diana Santos (Santarém Basket), Margarida Postiga (CLIP), Sofia Mota (Guifões SC), Ema Alvo (ACD Ferragudo), Inês Leitão (Sporting CP), Teresa Neves (Santarém BC), Rafaela Sousa (Chamusca BC) ou ainda Maria Gonçalves (Portimonense SC), entre outras, nomes que se colocam em grande destaque e que demonstram que estamos perante algumas das futuras melhores jogadoras do nosso basquetebol.

Ficou aqui o nosso olhar pelo que aconteceu neste fim-de-semana nas provas nacionais de formação femininas, mais uma ronda de grandes jogos e de duelos esp

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José AndradeJaneiro 31, 20236min0

Voltamos a olhar para o basquetebol jovem feminino ribatejano para falar de mais 4 nomes em grande destaque e que prometem vir a marcar o futuro do basquetebol através do seu muito futuro. Por isso mesmo venham e fiquem a conhecer mais de alguns grandes valores do basquetebol jovem feminino ribatejano.

Leonor Falcão: Enorme potencial e qualidade para chegar muito longe

Começamos estes nossos grandes talento do basquetebol jovem feminino ribatejano por Torres Novas, mais concretamente pela União Desportiva e Recreativa da Zona Alta para falar de Leonor Falcão, um dos maiores talentos nesta altura no basquetebol de Santarém. A Zona Alta é pródiga em jovens com muita qualidade e em potenciar cada um desses talentos da melhor maneira e Leonor Falcão não é diferente, ela que cedo deu nas vistas e que ao longo deste seu percurso tem vindo a colocar-se cada vez mais em destaque dentro do basquetebol ribatejano.

Falamos de uma atleta de 2007 que esteve recentemente nas fases finais distritais de sub16 e sub18 sendo sempre um dos destaques. Leonor Falcão é dona de uma capacidade física enorme, falamos de uma jogadora capaz de levar tudo à frente na ida para o cesto, além disso evidencia-se pelo seu trabalho de pés, conseguindo ganhar nos duelos com jogadoras até com uma estatura mais elevada. Brilha na luta das tabelas, na entrada para o cesto, na inteligência que revela na ocupação de espaços, na defesa e no quando usar o corpo, a juntar a tudo isto temos assistido a uma evolução no seu lançamento, uma arma que tem vindo a ser cada vez mais usada e que é cada vez mais letal. Um enorme talento com cunho da Zona Alta e com dedo de uma das melhores treinadoras nacionais, Mariana Guedes que deixa cada vez mais à vista que é para grandes voos.

Maria Leonor Feija: Época em crescendo onde deixa à vista o seu enorme talento

Mudamos para Santarém onde vamos falar de Maria Leonor Feija, jogadora também ela de 2007 e que tem vindo em crescendo ao longo desta temporada. Feija arrebatou atenções, mostrando que era um dos grandes talentos no ribatejo e depois de uma paragem por lesão nesta temporada e de um arranque que nem sempre foi fácil, Maria Leonor Feija deixou tudo isso para trás e brilhou sendo um dos destaques nesta altura como foi possível ver na fase final, em especial na final do campeonato distrital das sub16. Falamos de uma jogadora veloz, muito forte no 1×1, sendo temível com espaço, onde o seu QI basquetebolístico, técnica e velocidade tornam qualquer brecha numa autoestrada que este grande talento sabe aproveitar.

Um dos aspetos que deixa a craque do Santarém Basket ainda em maior evidência nesta época é o crescimento que existiu a nível defensivo, ai com dedo do coach Francisco Rodrigues, mas que tem vindo a deixar Maria Leonor Feija numa jogadora ainda mais completa. Dona de uma qualidade individual enorme, com a velocidade a ser o seu ponto forte e com o tiro a ser uma ferramenta cada vez mais aprimorada. Maria Leonor Feija destaca-se ainda nas suas entradas para o cesto, sempre em afastamento onde consegue fugir das defesas e colocar a bola de uma forma especial no cesto. Um talento especial que com a época em crescendo que está a fazer pode mostrar a todos que é para chegar a outros patamares.

Rafaela Sousa: Da Chamusca e com tudo para chegar muito longe

No terceiro destaque, vamos até à Chamusca para falar de Rafaela Sousa, um dos destaques do Campeonato Distrital nas sub14. A Chamusca como sempre tem algumas das maiores e mais talentosas jogadoras, neste caso é quase obrigatório falar da Rafa, uma vez que deixa a cada duelo de forma bem visível a sua muita qualidade. A atleta de 2009 e que começou cedo a dar nas vistas, está a ser uma das maiores protagonistas da época, promete ser um dos nomes em destaque na final four do Campeonato distrital nas sub14 e além disso é um dos nomes ribatejanos a guardar na seleção sub14 em Albufeira. Rafaela Sousa é um dos grandes nomes do basquetebol jovem feminino ribatejano pela sua capacidade técnica, é uma jogadora difícil de travar pelos seus já muitos recursos técnicos, brilhando ainda pela sua entrega e muita raça, algo que a torna já numa ótima defensora, além disso um dos aspectos que mais salta à vista é o seu lançamento, não sé pela técnica, mas pela capacidade de lançar bem de todas as zonas e de já mostrar que consegue realizar lançamentos complicados e em alturas crucias dos jogos. Um enorme talento que nos vai brindando com exibições de alto nível nas sub14, numa temporada onde tem evoluído muito e que deixa bem à vista que tem tudo para ser mais um dos valores a sair do Chamusca Basket Clube e a chegar muito longe.

Margarida Ferreira: A grande figura do Casal do Grilo

Para terminar vamos até ao Entroncamento para falar de Margarida Ferreira, ela que é uma atleta ainda de 2010, a jogadora com menos anos de basquetebol desta lista, mas que já não engana nada. Margarida Ferreira é um dos maiores nomes do basquetebol jovem feminino ribatejano como mostrou na final four do Campeonato Distrital das sub16. Jogadora que se destaca pela sua elevada técnica, mas mais do que isso pela sua inteligência, tem a capacidade de levar jogo, sem medo de nada nem ninguém, mostrando ainda sua muita qualidade de passe e leitura de jogo. Margarida Ferreira brilha já ao lado de jogadoras mais velhas e bem mais experientes, como se viu nas sub16 e nem isso a intimida, nem sempre foi fácil para a equipa, mas Margarida Ferreira tem vindo a mostrar sempre ao longo da época que tem tudo para chegar muito longe e ser um nome a levar o basquetebol do Centro Recreativo do Casal do Grilo a outros lugares.

Ficou aqui a segunda parte dos nossos destaques do basquetebol jovem feminino ribatejano com mais 4 nomes que devem guardar para o futuro do nosso basquetebol, jogadoras que prometem marcar e muito tudo no mundo da bola laranja.


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