Yolanda Hopkins é uma das boas novidades, mas o dressage também e trazemos-te os destaques do dia 3 e 4 de Portugal nos Jogos Olímpicos 2024
Yolanda Hopkins é uma das boas novidades, mas o dressage também e trazemos-te os destaques do dia 3 e 4 de Portugal nos Jogos Olímpicos 2024
Boas novas dos Jogos Olímpicos 2024 com Portugal a ter registado bons momentos nestes 1ºs dois dias como contamos neste artigo
A edição deste ano da Vuelta começa a norte, em direção ao quente (bastante quente) sul de Espanha. Como sempre, montanhas fantásticas, com pendentes incríveis, prontas para aguçar a curiosidade de todos os fâs.
Está tudo a postos para mais uma edição do Tirreno-Adriatico, a "Corrida dos Dois Mares", com uma revolução no percurso: não contempla a clássica subida extremosa aos Apeninos. Este é o ano para os homens das clássicas brilharem!
Não, isto não é um texto de motivação ou algo do género que tenha saído de um livro do Pedro Chagas Freitas ou do Gustavo Santos. É a análise do Fair Play à maior volta do ciclismo nacional: a Volta ao Algarve.
Peter Sagan é, novamente, campeão de mundo em estrada de ciclismo. O eslovaco, carinhosamente conhecido por quem ouve a emissão da Eurosport com o “Saganator”, conquista assim o que nunca ninguém havia feito antes: ser tricampeão de ciclismo de uma forma consecutiva.
Mas os campeonatos do mundo não se fizeram apenas da prova de Elites. Uma semana intensa, com início no Campeonato do Mundo de Contrarrelógio por equipas, até ao término, ontem, com a vitória de um dos melhores de sempre.
No primeiro dia da longa semana, a cidade de Bergen, na Noruega, viu a Team Sunweb alcançar uma dobradinha fantástica, com vitórias nos Campeonatos do Mundo de Contrarrelógio por equipas, no género masculino e feminino. Na prova masculina, completaram o pódio a BMC e a Sky. Tiago Machado, com a Katusha, terminou na nona posição.
Continuando no Contrarrelógio, destaque para a grande vitória do dinamarquês Mikkel Bjerg, com o americano McNulty e o francês Corentin Ermenault a completarem o pódio. O dinamarquês conseguiu ganhar uma vantagem de mais de um minuto para os rivais.
No Contrarrelógio de Elites, o suspeito do costume venceu. Não, esse suspeito já não é Tony Martin. Há um novo rei no contrarrelógio individual, pronto a rebentar com o favoritismo de Chris Froome no próximo Tour: Tom Dumoulin. O holandês, vencedor do Giro, pulverizou todos os tempos, conseguindo um avanço de 57 segundos para Primoz Roglic (Lotto NL Jumbo), e de um minuto e 21 segundos para o que parece ser cada vez mais o seu rival: Chris Froome. Depois da conquista com a Sunweb, o holandês fecha o ano em grande. Grande orgulho nacional também no quarto lugar conquistado pelo luso Nélson Oliveira, que ficou apenas a 7 segundos do britânico, vencedor do Tour.
A semana finalizou com as provas de fundo. Nos sub-23, vitória para o francês Benoit Cosnefroy, que suplantou Lennard Kamna, colega de Dumolin na Sunweb, e Michael Svendgaard, que completou o pódio. No que diz respeito à participação portuguesa, o melhor foi Francisco Campos, na 67ª posição.
Na prova que deixava toda a gente na expetativa, a Noruega saiu à rua e banhou os ciclistas como uma multidão impressionante, a fazer roer de inveja os organizadores anteriores (os desertos do Qatar que o digam!). Com um ambiente excelente, uma prova excelente, que deixou entretidos os espetadores ao longo das mais de 6 horas de prova. Numa prova tão longa, espetáculo não faltou, mas foi nos últimos quilómetros que a corrida verdadeiramente aqueceu. Julian Alaphillippe tentou a sua sorte, juntamente com Gianni Moscon, numa fuga muito perigosa, mas que terminou sem que ninguém tenha dado conta, uma vez que a transmissão falhou nos últimos três quilómetros. Volta a emissão, e vemos um grupo de 27 corredores, com o campeão do mundo a fechar o grupo. Sprint final, com o “menino da casa”, Alexander Kristoff, a lançar um sprint estonteante para a meta, mas Sagan, no típico movimento para a frente da bicicleta que tantas vitórias lhe tem dado (e segundos lugares!), arrecadou, uma vez mais, o ouro e volta a vestir nova camisola arco-íris. Rui Costa chegou integrado no grupo final, e finalizou o mundial em 19º lugar.