Federer, o senhor de Basileia
O ano pode não ter corrido assim tão bem. A forma pode não ser a melhor. O fulgor pode não ser o de outros tempos. Aconteça o que acontecer Roger Federer será sempre o filho de Basileia. Dentro e fora dos courts. Este domingo o helvético venceu pela nona vez o ATP Basileia (2006, 2007, 2008, 2010, 2011, 2014, 2015 e 2017), naquela que foi a sua 14ª final da competição. O suíço acumula agora 71 vitórias e nove derrotas em casa, sendo o maior campeão em Basileia.
Este foi ainda o seu 99º título da carreira e o quarto título de 2018. Aos 37 anos, o suíço aproxima-se do recorde de títulos de Jimmy Connors (109).
Federer levou 1h36 minutos para vencer Marius Copil, a sensação do torneio, por 7-6 (7-5) e 6-4. A jogar em casa e embalado pelo público, o número 3 mundial não foi brilhante – como não o tem sido neste segundo semestre do ano – mas conseguiu cumprir o objetivo de ganhar.
O romeno, diga-se, fez o que pode. E ter chegado à final já foi impressionante. Para trás deixou Ryan Harrison, Marin Cilic Bautista Agut e Alexandre Zverev. Aos 28 anos, Copil ainda não conquistou qualquer título ATP, tendo chegado a duas finais, ambas em 2018: Sofia e Basileia. Com este resultado deve subir 20 posições no ranking ATP, passando a ser 73 do mundo.
“Esta foi uma semana mágica”, reconheceu Federer no final do jogo. O suíço, recorde-se, foi o vencedor do Australian Open e finalista vencido em Wimbledon. O segundo semestre de 2018 não tem sido o melhor, acumulando muitos erros não forçados que lhe têm custado algumas derrotas e deixado muitas interrogações. Ainda assim, o suíço prepara-se para o ATP Finals que tem lugar em Dezembro e representa a oportunidade de ainda fechar bem o ano.
Roger Federer vence pela nona vez em casa