RWC19: Quem vai ser o novo Campeão do Mundo?

Francisco IsaacOutubro 31, 201918min0
Inglaterra ou África do Sul? Eddie Jones ou Rassie Erasmus? Maro Itoje ou Eben Etzebeth? Owen Farrell ou Handré Pollard? Quem vai ser o Campeão do Mundo da oval em 2019?

Está quase a tocar o gongo para o início do último jogo do Mundial de Rugby 2019, que vai opor os ingleses de Eddie Jones versus os sul-africanos de Rassie Erasmus, coroando um novo campeão do Mundo após a conquista consecutiva dos All Blacks em 2011 e 2015. Foi um Mundial rico em grandes momentos, ensaios de sonho, placagens durinhas (a de Underhill a Kieran Read jamais será esquecida), offloads geniais, e uma panóplia de outros detalhes que serão relembrados em futuros artigos, pois agora é o momento da grande final!

Inglaterra ou África do Sul? Será que há favoritismo para algum dos lados? E quem pode ou será mais decisivo em cada uma das finalistas? Tentemos avançar com respostas!

O MASTERMIND JONES VS O REBUILDER ERASMUS

Eddie Jones conseguiu transformar a selecção inglesa em quatro anos, como se tratasse de uma fénix que depois de “arder em chamas” no Mundial 2015 (eliminada na fase-de-grupos pela Austrália e País de Gales) voltou em grande força e conquistou uma ida à final depois de varrer totalmente os bicampeões em título. Foi uma formatação completa não só do modelo de jogo da Inglaterra, mas da estratégia em termos de escolhas, do apostar em diferentes sectores e de desenvolver uma equipa técnica competente e mais “moderna” em termos de visão e ideias.

Rassie Erasmus teve quase o mesmo papel na África do Sul, pois herdou uma selecção praticamente destruída e que não tinha rumo apesar de ter jogadores minimamente interessantes para lançar e garantir um futuro minimamente estável. Erasmus não revolucionou a forma de jogar dos Springboks, já que sabia que para isso precisava tanto de mais tempo como de outros jogadores, inexistentes neste momento, optando então por puxar pelo melhor que podiam oferecer: trabalho exaustivo dos avançados, acerto total nas fases estáticas, jogo de run chase de qualidade e agressividade física.

Ambos têm os seus pontos fortes como mais fracos, sendo que Eddie Jones leva alguma vantagem tanto pela experiência acumulada como pela espectacular equipa técnica que trabalha ao seu lado. Erasmus não deslumbra a jogar, verdade, mas tem uma voz de comando forte o suficiente para chamar os seus jogadores à razão e motivá-los para ultrapassarem as maiores dificuldades.

O CAMINHO ATÉ AQUI…

Olhando para o que ambos fizeram neste Mundial e para os 31 convocados, é natural dizer que o favoritismo pende 60 para 40 a favor da Inglaterra… é impossível negar o caminho imaculado que realizaram até este ponto com vitórias em todos os jogos (o da França não se realizou) derrubando Argentina, Austrália e Nova Zelândia pelo caminho, todas selecções de topo mundial. Mas não foi só o facto de terem ganho, foi a forma como conseguiram essas vitórias, mostrando um rugby vibrante, em total harmonia e altamente rotinado, incapacitando as estratégias de cada um destes adversários.

A África do Sul foi derrotada (de forma justa e indiscutível) pela Nova Zelândia na fase-de-grupos, esmagou a Itália a seguir e depois teve um caminho até à final menos complicado que o da Inglaterra, já que jogou contra o surpreendente mas inexperiente Japão e acabou a eliminar o País de Gales num jogo que foi só decidido nos últimos 2 minutos, depois de duas partes de rugby mal jogado e puramente táctico-físico.

O caminho da Inglaterra até aqui

OS HOMENS QUE TÊM DE LIDERAR

A Inglaterra vai depender de como 5 homens se vão comportar dentro das quatro-linhas, seja no trabalho individual ou na ligação colectiva: Jamie George, Maro Itoje, Tom Curry, George Ford e Elliot Daly. Verdade, Owen Farrell não surge aqui nesta mão-cheia de ingleses, e essa opção é perceptível quando nos apercebermos que o capitão inglês não foi dos mais influentes durante a competição, não bastando os pontos somados aos postes.

Olhando para os 5 que importam é importante destacar que: George não pode falhar qualquer introdução e renegar-se a um papel estático; Itoje tem de ser dominador nos ares e no breakdown; Curry tem de amparar as (poucas) falhas defensivas que possam ser abertas por Faf de Klerk; Ford tem de assumir o papel de acelerador nas movimentações ofensivas; e Daly tem de ser imperial no controlo dos pontapés recebidos e na cobertura nas pontas.

Os Springboks vão depender muito do papel de quatro jogadores: Faf de Klerk, Handré Pollard, Siya Kolisi e Damian de Allende. Se o formação é o natural jogador de ligação do jogo sul-africano, sendo fundamental que não falhe no jogo ao pé e no domínio dos aspectos tácticos, já Pollard vai ter que fazer algo mais do que ficar sentado a disparar a bola com o pé ou de fazer passes simples, sendo necessário que dê trabalho em termos de linhas de corrida.

Kolisi é a grande chama do espírito irredutível da África do Sul, um resiliente placador e portador de bola confiável, fundamental no manter a equipa conexa. Por fim, de Allende. O centro vai ter que agarrar no ataque dos boks, responsabilizando-se pelo dar opções viáveis de ataque, conferindo outras oportunidades para fugas de Kolbe, Mapimpi ou Nkosi, para além da necessidade de preencher o vazio físico e técnico deixado por Willie Le Roux, que é neste momento um dos problemas de Erasmus.

Os dados estão lançados e a partir das 09h00 da manhã em Portugal desenrola uma final emotiva e que já aconteceu em 2007, na altura conquistada pela África do Sul. Será que se vai repetir?

A liderança de Rassie Erasmus

A OPINIÃO DOS ADEPTOS

Efectuámos a mesma pergunta a vários adeptos para saber qual era a opinião pessoal e o consenso geral… a questão é: Inglaterra ou África do Sul, quem ganha? E porquê?

MARIA HEITOR (ÁRBITRA E ATLETA DO SPORTING CP)

Inglaterra… resposta é mais dificil (risos)! Porque os jogos de rugby se ganham na defesa e depois de terem destruído o ataque dos all blacks, acho dificil os springbooks pararem esta onda crescente…

TOMÁS CARDOSO (ATLETA CR SÃO MIGUEL)

Ganha a Inglaterra, por causa do seu coletivo e do estilo de jogo atrativo que coloca em campo!

CATARINA RIBEIRO (ATLETA SPORT RUGBY)

Francisco penso que será a Inglaterra, pela sua consistência apesar de gostar que fosse a África do Sul!

BRUNO RUAS (FOTÓGRAFO PORTAL DO RUGBY)

Eu acho que Inglaterra ganha, estão mais seguros e consistente no jogo. Todos os setores do campo estão se comunicando muito bem!

MIGUEL PORTELA (TREINADOR NO BRAGA RUGBY)

Quando me pediste para fazer previsões no inicio do mundial a minha previsão foi Gales VS Nova Zelândia na final. Está visto que me enganei redondamente. Mas entre a Africa do Sul e a Inglaterra onde a Africa do Sul tem a melhor preparação física e a Inglaterra o jogo mais evoluído do planeta tenho de escolher a Inglaterra principalmente depois deles terem banalizado a Nova Zelândia como banalizaram. Neste momento só uns amarelos ou vermelhos devido a placagens altas podem safar a Africa do Sul. De qualquer maneira vejo o jogo mais intenso do mundial mas no final a Inglaterra vai ganhar. Este mundial marca para mim uma viragem no Rugby Mundial o Hemisfério Norte apanhou o Hemisfério Sul…

SOFIA NOBRE (ATLETA DO SL BENFICA)

Ganha a Inglaterra, por causa do seu coletivo e do estilo de jogo atrativo que coloca em campo! Parece-me que o grupo de trabalho está muito motivado o que ajuda nestes momentos chave.

VICTOR RAMALHO (CO-DIRECTOR PORTAL DO RUGBY)

O favoritismo inglês para a final vem de seu retrospecto recente. É fato que os últimos confrontos (de 2018) entre ingleses e sul-africanos foram equilibrados (com 2 vitórias para cada lado, incluindo o jogo polêmico de novembro, do shoulder tackle de Farrell). No entanto, o projeto de construção da equipe inglesa é de longo prazo, com Jones montando uma equipa (com altos e baixos) ao longo de 4 anos, vivenciando um crescimento de rendimento em 2019, que culminou em um jogo perfeito contra os All Blacks. Mais móvel, mais capaz de responder à tática do adversário, a Inglaterra é mais completa que a África do Sul, sendo superior na maior parte dos embates direto. Erasmus não teve um trabalho de 4 anos para montar sua equipa e jamais um time que foi derrotado na fase de grupos do Mundial se sagrou campeão. Os Springboks evoluíram, sobretudo defensivamente, e vão produzir um jogo parelho. Mas, no papel, a Inglaterra é a favorita.

FREDERICO MELIM (EX-JOGADOR CDUL, BELENENSES, BENFICA, ENTRE OUTROS)

Esta final tem Inglaterra escrita em letras garrafais, seja por serem a equipa mais disponível fisicamente, por terem muitas opções excelentes na maioria das posições ou por todo o planeamento feito 2,5 anos atrás pelo Eddie Jones assim que saíram os Grupos do Mundial. Poucos serão os que apostam na África do Sul mas a verdade é que será a única equipa que poderá bater-se de igual com Inglaterra fisicamente mas apresentam um banco mais forte e basta um momento de génio, como já nos habituaram, para virar o jogo do avesso. Inglaterra favoritos mas ninguém deve descartar os Sul Africanos até o apito final.

HELENA AMORIM (AUTOR FAIR PLAY)

Efectivamente esta final remete-nos à final de 2007, em que estas equipas se defrontaram em Paris com a África do Sul a levar de vencida os Ingleses por 15-6. Como se sabe, essa correspondeu à segunda vitória de um Mundial para os Springboks depois do famoso ano de 1995. Já a Inglaterra, teve esse sucesso isolado em 2003, em que venceu a Austrália por 20-17 em Sydney.

Parece difícil antever uma vitória dos Springboks se continuarem a jogar como se tivessem algo na manga mas nunca o revelando. Ou Rassie Erasmus consegue detectar alguma fraqueza no jogo Inglês (com base na meia final vai ter dificuldade!) ou então, será muito difícil que esta selecção Sul-Africana consiga contrariar por um lado, a motivação actual Inglesa e por outro, a maneira praticamente perfeita com que se apresentaram nas meias.

Acima de tudo, Inglaterra já mostrou que consegue variar o seu estilo de jogo, enquanto os Springboks estão muito fixos num jogo directo. Se tiverem capacidade de variar o jogo, insistindo nos pontos que Nova Zelândia tentou mas não conseguiu (conseguiram bons runs e quebras de vantagem), talvez consigam ganhar senão, isto é dos Ingleses, com ou sem drop goal!

MANUEL PICÃO (ATLETA ACADÉMICA DE COIMBRA)

Na análise a esta final, a minha aposta vai para a Inglaterra. Uma equipa que encosta a Nova Zelândia à às cordas, através de um jogo quase perfeito, tem de ser tida como favorita nesta antevisão. No entanto, acho que África do Sul tem um fator que pode equilibrar…o banco. Ter mais 1 avançado disponível para entrar, poderá ser importante para manter os índices de combate físico elevados ao longo dos 80 min.

JOÃO PORTUGAL (AUTOR FAIR PLAY)

Inglaterra. Acho que vai cilindrar, os avançados estão a um nível muito superior, conseguem manter o jogo na frente durante largos períodos do jogo, estão a provocar muitos turnovers. Parece que fazem treinos ofensivos durante os jogos tal é o tempo que dominam o território adversário. Num mundial em que vi muitos pontapés falhados e muitos muitos avants, de certeza que são os que fazem menos.

VIRGILIO NETO (JORNALISTA E AUTOR FAIR PLAY)

Inglaterra pelo espírito de equipa, consistência no jogo e retrospecto recente Mindset e concentração Atitude!

GONÇALO MELO (ATLETA CR SÃO MIGUEL E AUTOR FAIR PLAY)

África do Sul. Acho que os sul africanos estão mais preparados para um jogo mais fechado e duro, algo que a Nova Zelândia não estava, e por isso foram surpreendidos. O pack avançado dos boks tem malta em grande forma, e acho que Du Toit, Etzebeth e Kolisi podem fazer a diferença ao longo do jogo.

RAFAEL TAKANO (AUTOR PORTAL DO RUGBY)

Eu acredito que a Inglaterra tenha um time com mais cara de copa. A frieza do abertura, equilíbrio entre experiência e juventude, e especialmente um técnico que passa estrutura vencedora E não sofreram com contusões então mantém a mesma formação desde o início. A África do Sul por outro lado tem um time muito forte fisicamente e equilibrado. Mas taticamente acaba sendo previsível. Sofreu muito para chegar onde chegou. Perdeu contra os All Blacks que não estão nem em uma fase tão boa.

JOÃO QUINTELA (EX-JOGADOR E TREINADOR DE FORMAÇÃO NO MOITA BAIRRADA)

Penso que ganhará a Inglaterra. Ganhará porque tem uma equipa totalmente afinada, com uma moral estratosférica e com um treinador que provou que sabe o que faz (como se tivesse que provar alguma coisa) A Inglaterra apresenta o melhor pack de avançados do mundo; com um cinco da frente não só dominador, como extremamente trabalhador e móvel. Neste momento apresenta uma 3ª linha de classe mundial e tem o melhor alinhamento do mundo. As linhas atrasadas jogam de olhos fechados e são um misto de poder de choque, com inteligência e velocidade.

É notável a segurança atacante da dupla Ford/Farrel e a precisão com que lançam o poderoso Tuilagi nos espaços. Obviamente que a equipa está moralizadíssima, o seu treinador deu um banho de tática nos dois últimos jogos (normalmente esquecemo-nos do “banho tático” que deram à Austrália) e terá, creio, a chave para abrir a defesa Sul Africana. No entanto parece-me um erro menosprezar a Africa do Sul, que soube resolver muito bem as dificuldades quer frente ao Japão, quer frente a Gales, numa demostração do conhecimento tático de Rassie Erasmus.

Apesar de, felizmente, já não apostar no clássico modelo de “atirar os armários para cima da defesa”, os sul-africanos tem um pack poderosíssimo com uma 3ª linha muito forte (apesar do momento menos bom do Vermeulen) e sendo necessário, sabem usar a fisicalidade para ganhar jogos – o que fizeram frente ao japão. Por outro lado aliam umas linhas atrasadas muito móveis, com uns pontas elétricos e um 15 muito experiente. Os Springbooks num dia bom conseguem bater qualquer equipa no mundo. Vais ser um grande jogo, disputado até ao apito final. E que ganhe o melhor!

JOSÉ ROQUE (ATLETA CDUL)

Vai ser um jogo renhido, mas penso que a Inglaterra vai se superiorizar à África do Sul! Os ingleses vêm de uma grande vitória frente aos neozelandeses, o que lhes dá uma certa confiança para encarar este jogo da melhor maneira! Penso que vai ser um típico jogo de final, em que não vai haver muito “espetáculo”, e em que a defesa da Inglaterra vai dar conta do ataque sul africano, tal como fez na meia final frente à Nova Zelândia!

DIOGO STILWELL (EX-JOGADOR AEIS AGRONOMIA E RC SANTARÉM)

Pelo bem do rugby ganha Inglaterra. Se vencer a final foi porque derrotou em três jogos seguidos as três maiores selecções do hemisfério-sul. É obra. E na meia-final, no jogo contra a melhor equipa do mundo, superiorizaram-se em tudo, nas melles, nas touches, na defesa, no território. Bolas até no Haka foram superiores. England by 25

JOÃO DUARTE (ATLETA CR SÃO MIGUEL E AUTOR FAIR PLAY)

Estatisticamente e no que se refere a fases finais de mundiais, a África do Sul tem vantagem neste duelo.

Em 2007 quando se defrontaram na final do mundial, a África do Sul venceu por 15-6 a Inglaterra. Em 4 jogos disputados em mundiais, a África do Sul ganhou 3 e a Inglaterra 1. Em 42 jogos, a África do Sul venceu 25 e a Inglaterra 15, 2 deles foram empates. Em 2018 jogaram 4 vezes, sendo que cada uma venceu 2 jogos, mas a Inglaterra venceu os últimos 2.

Mas daquilo que é a forma actual e com base no que vi de ambas as equipas até agora, penso que a Inglaterra sairá vencedora desta final. São duas equipas bastante físicas, mas que ao mesmo têm jogadores inteligentes e habilidosos para fazer a diferença.

Tanto a África do Sul, como a Inglaterra têm boas defesas, mas a África do Sul parece algo debilitada a defender no terceiro canal, já a Inglaterra parece mais completa nesse aspeto. Relativamente às fases estáticas são ambas equipas dominadoras, conseguindo não só garantir as suas bolas, como ganhar fases estáticas adversárias.

No ataque, a África do Sul é uma equipa segura, baseada na capacidade dos seus avançados, mas que também consegue criar espaços e aproveitá-los. A Inglaterra tem também uma base de ataque segura, mas parece mais permeável à aceleração do jogo, o que lhes permite aproveitar a desorganização dos adversários, tal como aconteceu contra a Nova Zelândia.

Prevê-se um jogo bastante físico e equilibrado, com os detalhes e a disciplina das equipas a ser fulcral na conquista de pontos.

JOÃO MARIA LIMA (ATLETA AEIS AGRONOMIA E SELECÇÃO NACIONAL)

Ganha a África do Sul, pois possuem um pack avançado demolidor tanto nas fases estáticas como em jogo aberto, podendo por isso contrariar o jogo muito físico que a Inglaterra demonstrou face aos All Blacks. Além disso nos três quartos contam com jogadores que têm o “Fator X”, nomeadamente o Cheslin Kolbe, jogador que a meu ver tem sido o maior desequilibrador neste mundial!

LUIS SUPICO (TREINADOR DO MOITA BAIRRADA)

Ui, difícil… Inglaterra tem mais opções mas acho que vai ser África do Sul, pois jogam no erro, estão habituados a meter a bola nos outros e a defender. A Inglaterra vai tentar o mesmo e se for assim, está lixada… é como sempre ouvi dizer, não discutas com porcos, levam-te para a pocilga e no fim ainda ganham!

MIGUEL AVÓ (TREINADOR CR ÉVORA)

Prevejo um jogo muito tático, com o favoritismo para o lado de Inglaterra. Considero a Inglaterra mais equipa, com e sem bola! Taticamente muito evoluída, não comete erros e tem jogadores que parecem máquinas, cumprindo na íntegra aquilo que é a ideia de jogo. O poder físico sul africano não será suficiente para a competência e rigor dos ingleses.

LUCAS FARIA (EX-JOGADOR DE RUGBY)

Vejo um pouco favoritismo mas acho que vai dar Inglaterra porque é uma equipe que mostrou que o seu diferencial é saber adaptar seu jogo ao adversário. Além disso seus talentos individuais estão em melhor fase e mostrando mais nesse Mundial em comparação com os da África do Sul.

FRANCISCO G. VIEIRA (ATLETA CDUP)

Inglaterra!! Razão 1 – preparação exaustiva e profissional durante 4 anos com o único objectivo de chegar ao mundial no melhor pico de forma possível (mental, tatico e fisico!!) ganhar!!! Razão 2 – historia! Final vs Austrália em UK Vitória Australia -》 final Austrália 2003 Vitória Inglaterra. Final 2007 vs Af. Sul vitoria Af.Sul. final 2019 vs Af.Sul vitoria-》 Inglaterra! Inglaterra ganha sempre as segundas finais que joga contra a mesma equipa!

MANUEL NUNES (ATLETA RC MONTEMOR)

Apesar de estar a torcer pela África do Sul, pelo que vimos nas meias finais penso que a Inglaterra é favorita a ganhar. Depois da excelente exibição que eliminou a Nova Zelândia, se entrar com o mesmo foco e determinação com que entrou na meia final têm grandes probabilidades de conquistar o seu segundo campeonato do mundo. A África do Sul campeã do Championship, também mostrou sempre que é uma forte candidata a vencer este mundial, por isso, não irão certamente entrar desprevenidos. Na minha opinião, a equipa com maior eficácia na defesa irá ganhar o jogo e o embate entre estas duas seleções irá por frente a frente duas das defesas melhores do mundo.

BÁRBARA VALENTE (ÁRBITRO)

Acho que quem irá vencer será a Inglaterra. O seu caminho neste mundial tem sido irrepreensível, as suas capacidades física e técnico – táticas têm sido espetaculares, culminando com exibições de encher o olho, como na semifinal. Têm uma defesa consistente e um ataque muito bem estruturado. Apesar de existirem alguns jogadores que sobressaem, acho que a equipa é algo que homogénea em termos de qualidade, o que ajuda bastante a chegarem àqueles resultados. Na minha humilde opinião serão os justos vencedores deste mundial.

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