World Rugby Sevens Series – Hamilton
Dia 1
As surpresas nos resultados iam aparecer mais cedo ou mais tarde e a Samoa não quis deixar passar essa oportunidade.
Frente a uma Inglaterra que tem vindo a baixar o seu nível de rendimento, os samoanos aproveitaram para se colocar na frente do marcador por 12-0 ao intervalo.
Os ingleses acordaram na segunda parte e marcaram dois ensaios, que acabaram por ser insuficientes por não serem convertidos.
Na sétima partida aconteceu algo incomum na variante, um empate entre Espanha e Canadá, duas franquias de valores semelhantes. O Canadá esteve por duas vezes a vencer, mas os espanhóis foram atrás do resultado e acabaram a dividir a pontuação.
No último jogo do grupo A a Austrália podia ter garantido o primeiro lugar do grupo frente às Fiji, com o jogo empatado a 3 minutos do final, mas os campeões olímpicos souberam controlar melhor o tempo restante e marcaram o ensaio da vitória através de Mesulame Kunavula.
Finda a fase de grupos, era altura de se fazerem contas e saber quem passaria aos quartos-de-final da Cup.
Verifique aqui a fase de grupos: https://www.world.rugby/sevens-series/stage/1879/pools
Dia 2
Nos quartos-de-final da Challenge venceram as equipas mais prováveis, Argentina, Quénia, Inglaterra e Espanha, que tem estado a confirmar estar melhor que em anos anteriores, ao contrário do País de Gales que confirmou o mau momento que a equipa atravessa.
Na Cup, as quatro melhores equipas deste ano, Fiji, Nova Zelândia, Estados Unidos e África do Sul, venceram os respectivos jogos e marcaram lugar nas meias-finais da competição.
Na luta pelos últimos, Tonga quis aproveitar a oportunidade de estar no circuito e não quis limitar-se a passear pela Nova Zelândia, arrancando uma vitória expressiva por 31-7 frente ao Japão.
Quem iria ocupar o outro lugar do jogo de atribuição do 13º lugar seria a França, que venceu frente ao País de Gales.
Na luta pelos lugares na final da Challenge, a Inglaterra venceu a Espanha por 38-7 e o Quénia ergueu-se para vencer a favorita Argentina.
Para a final do 5º lugar seguiriam a Samoa, que venceu a o Canadá, e a Escócia, que venceu a Austrália com um bom aproveitamento dos erros Aussies.
Nas meias-finais da Cup já sabíamos que iríamos ter dois jogos de peso entre as 4 melhores franquias desta época.
As Fiji venceram facilmente a África do Sul, que parece não ter o ritmo e as soluções de outros tempos que os faziam ser um/o candidato principal ao título mundial.
A seguir seria a vez dos Estados Unidos se declararem cada vez mais como candidatos ao título, com uma performance convincente e que deitaria por terra as aspirações da Nova Zelândia em vencer a etapa caseira.
Na luta pelo 13º lugar os tonganeses impuseram o seu jogo e venceram a França por 33-10, mostrando a qualidade que têm e que podem ser uma forte candidata a integrar o circuito.
O vencedor da Challenge foi a Inglaterra que bateu com um resultado dilatado o Quénia.
Em 5º lugar ficou a Escócia que apesar das dificuldades bateu a Samoa por 19-24, com três ensaios de Robbie Fergusson.
Com o Bronze ficou a Nova Zelândia que em casa e frente ao seu público, ainda que arredados da final, quis acabar bem a etapa e venceu por 29-7 os sul africanos.
Já na final os fijianos tomaram conta do jogo do primeiro ao último minuto e venceram por claros 38-0 os americanos, vencendo a etapa neozelandesa, que consequentemente lhes deu a liderança da classificação geral em igualdade pontual com os Estados Unidos.
Fique a par da classificação geral: https://www.world.rugby/sevens-series/standings/mens