Premiership 20/21 4ª Jor – Sam Simmonds é o V8 deste início de época!

Helena AmorimJaneiro 1, 20214min0

Premiership 20/21 4ª Jor – Sam Simmonds é o V8 deste início de época!

Helena AmorimJaneiro 1, 20214min0
Os Exeter Chiefs continuam a dominar e com Sam Simmonds a imperar como o melhor jogador. A 4ª jornada da Premiership analisada no Fair Play

Depois de um interregno para se realizarem as duas jornadas da Champions e da Challenge, a Premiership retornou com a sua quarta jornada, em que Sam Simmonds foi o grande destaque!

Para a Jornada nr4 da Gallagher Premiership, desde logo a notícia da não realização de dois jogos devido a casos positivos ao novo coronavírus: Newcastle-Tigers e Bath-London Irish.

Os Northampton Saints receberam e bateram os Worcester no Franklin’s Gardens por 29 a 10, com ensaios de Dan Biggar, Alex Mitchell e Mikey Haywood pelos Saints e Billy Searle pelos visitantes.

A equipa comandada por Chris Boyd (neozelandês que levou os Hurricanes à vitória no Super Rugby em 2016), vem de um oitavo lugar na época transacta e de três derrotas na liga doméstica, frente aos Sharks, Quins e Bristol. Na Champions somou também duas derrotas: frente ao Bordeaux e frente ao Leinster. Apesar destas derrotas, há que referir que na jornada 3 frente aos Bears, conseguiram fazer uma razoável prestação defensiva e mesmo frente ao Bordeaux também.

Neste jogo frente ao Worcester, conseguiram-se superiorizar com mais naturalidade embora com muito trabalho dos médios de formação e abertura. Courtney Lawes fez uma excelente exibição pautada por bons números e pelos Worcester, o defesa Melani Nanai “arrancou” 118m, 14 carries, 12 passes, 4 defesas batidos e 2 offloads, coisa pouca, pontanto!

Ainda há muito a provar por parte de Boyd e dos Saints mas definitivamente terão de fazer melhor que um oitavo lugar.

Os Exetre receberam os sempre competitivos Gloucester, tendo ganho por uns renhidos 28-20, num jogo com seis ensaios no total. A primeira parte foi muito fechada de ambas as partes com os Chiefs a verdadeiramente aparecerem na segunda parte. Jonny Gray, Ollie Devoto e o bis de Sam Simmonds foram os pontos de ensaio, com o 8 a fazer um dos seus ensaios com o seu movimento de assinatura: um driving maul que se desfaz em dois jogadores em direcção à linha e com grounding do oito da equipa de Rob Baxter. Toby Venner na sua estreia pela equipa entrou aos 54 minutos a substituir Charlie Chapman e fez dois ensaios.

A equipa dos Harlequins receberam os Bears e conseguiram impor o seu jogo durante meia hora, com boa defesa e algumas jogadas interessantes de ataque. Depois, paulatinamente, os Bears foram ganhando confiança e acabaram por marcar quatro ensaios num intervalo de 27 minutos, por Daniel Thomas, Steven Luatua, Harry Randall e Niyi Adeolokum.

A jogada do primeiro ensaio dos Bears aos 39 minutos, foi a primeira falha defensiva dos Quins, fruto de um bom entendimento entre os flanqueadores, com finalização por parte do flanqueador do lado aberto.

Cinco minutos depois foi a vez do toque de meta ser feito pelo flanqueador do lado fechado, Luatua, depois de mais uma falta marcada rapidamente por Harry Randall; Harry que marcou o terceiro ensaio, no seguimento de um alinhamento ganho, duas fases, Nathan Hugues a atrair muitos defesa e o formação a ver a nesga de espaço e atacar com assertividade. No quarto ensaio, mais uma assistência de Luatua para corrida na ponta e ensaio do defesa.

Ao cair do pano, Marcus Smith atenuou um pouco o resultado com um ensaio fruto da sua magia de pés e dançando por entre os adversários fez o toque de meta merecido. De referir os números de Ioan Lloyd, o ponta esquerdo dos Bears com 136m, 11 carries, 5 passes e 6 defesas batidos.

No último embate do fim de semana, os Sharks, com Paul Deacon nas funções de treinador interino, receberam os Wasps.

Marland Yard fez dois ensaios, perfazendo a marca de 50 ensaios na Premiership ao serviço de London Irish, Harlequins e Sale. Os ensaios dos Wasps vieram através de Charlie Atkinson (com Jimmy Gopperth a entrar nos vinte minutos finais) e Tom Cruse.

Os Wasps apresentaram muita juventude no “15”, com muito boas indicações.


Entre na discussão


Quem somos

É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


CONTACTE-NOS