Os 3 melhores aberturas dos Six Nations 2022
Inicia-se amanhã mais uma edição do Six Nations, a mais conceituada e prestigiante competição de Rugby no hemisfério Norte.
Nas prõximas semanas, Inglaterra, País de Gales, Escócia, Irlanda, França e Itália vão medir forças, e apenas uma das seleções sairá com o troféu.
Estes são, para nós, os três melhores aberturas da competição:
Marcus Smith, Inglaterra
O jovem de 22 anos é uma das grandes novas coqueluches do rubgy mundial, graças às brutais exibiçoes ao serviço do seu clube, os Harlequins de Londres.
A sua ascensão meteórica valeu-lhe um telefonema tardio para representar os British and Irish Lions na digressão de 2021 à África do Sul.
Dotado de uma técnica individual apuradíssima, Marcus Smith é claramente um predestinado, não havendo nenhum aspeto do jogo em que esteja abaixo da média. Forte no passe, no jogo ao pé, com um side step fantástico, é ainda muito eficaz e fiável do ponto defensivo.
Romain Ntamack, França
É juntamente com Antoine Dupont a principal cara desta nova e empolgante geração francesa, que voltou a dar esperança aos apaixonados adeptos gauleses, que acreditam ser possível vencer um mundial pela primeira vez em 2023, competição que vão organizar.
Ntamack é um jogador extremamente completo e polivalente, podendo ser utilizado como primeiro centro formando quase uma dupla de “números 10) com Mathieu Jalibert.
Mas é com a camisola 10 que Ntamack encontra mais espaço para brilhar, com o seu repentismo, agilidade e capacidade de abrir espaços nas muralhas adversárias, sejam estes espaços para si, ou para os companheiros.
É extremamente criativo e corajoso no momento de arriscar, e forma uma parelha temível com o seu companheiro de equipa no State Toulousain, o fantástico Antoine Dupont.
Dan Biggar, País de Gales
Provavelmente o nome menos consensual deste trio, mas que justifica inteiramente a sua presença pelo que tem dado ao Rugby Galês na última década. São já 94 internacionalizações pelo País de Gales, um dos mais internacionais de sempre, ele que pode ficar à beira da incrivel marca das 100 internacionalizações se jogar todos os jogos deste Six Nations.
Fortíssimo no jogo ao pé, é garantia de pontos através de penalidades e conversões, sendo que a sua capacidade de criar jogo é muitas vezes subvalorizada.
Muito fiável defensivamente (é talvez o abertura mais fiável a defender), Biggar é indiscutível na seleção, e esteve presente em duas digressões dos British and Irish Lions, na última como titular.
Parte para este Six Nations como capitão de Gales, pela primeira vez na sua carreira.