Alcateia sub-18 post/pre-match com Rui Carvoeira e José Madeira

Francisco IsaacAbril 15, 20192min0

Alcateia sub-18 post/pre-match com Rui Carvoeira e José Madeira

Francisco IsaacAbril 15, 20192min0
A vitória ante a Bélgica abriu as meias-finas a Portugal e agora se segue a Espanha com Rui Carvoeira e José Madeira a explicarem o que tem de correr melhor neste 2º encontro do Europeu de sub-18

Portugal garantiu as meias-finais no Europeu de sub-18 com encontro Ibérico agendado para 4ª feira. Apesar da boa vitória frente à Bélgica, Rui Carvoeira deixou expressa a vontade de ver melhorias no XV português, assim como o capitão José Madeira. As opiniões do seleccionador e 2ª linha português aqui no Fair Play

COM JOSÉ MADEIRA

José… entrada em grande neste Europeu, com uma vitória por 28-05. Sentiram que o jogo era vosso desde o apito inicial ou foi sendo conquistado a cada minuto que passava?

Tentámos entrar com força e confiantes, não tomámos nada por garantido. O nosso trabalho tornou a equipa mais dominante no jogo e aliado a isso vieram os pontos.

Os alinhamentos não foram excelentes, mas o maul dinâmico, a luta pelo breakdown e a maior capacidade de arriscar foram de alta qualidade. Como explicam este sucesso? E o que esperas do jogo seguinte?

Temos coisas a melhorar, este jogo mostrou-nos isso mesmo, mas houve também pontos positivos a retirar e a chave agora é resolver as nossas falhas e aplicá-las já no próximo jogo, contra um adversário melhor em comparação à Bélgica.

COM RUI CARVOEIRA

Professor, uma vitória merecida para a equipa que melhor defendeu e atacou. Ficou satisfeito com a exibição global de Portugal? Era a entrada que esperava?

Sinceramente esperava melhor, mas não surpreendeu. Nos últimos anos tem sido sempre assim, um elevado nervosismo no primeiro jogo e um atropelo às coisas que temos vindo a pedir e a preparar. E isto não me surpreende porque reflete a pouca vivência internacional dos nossos jovens jogadores.

Para a maioria foi o 2º momento de teste internacional e para 4 deles foi mesmo a estreia internacional, e isso é muito evidente e tem influência na prestação. Quando aceleramos o jogo e mantivemos alguma continuidade fomos muitos perigosos, mas foram poucos os momento com essa qualidade.

A forma como Portugal atacou o breakdown foi decisiva? Em que parâmetros podíamos estar melhor e o que esperar do próximo jogo?

Defensivamente esse parâmetro deu-nos algumas vantagens para jogarmos rapidamente o turnover, mas ofensivamente fomos muito lentos com chegada tardia do 1º e 2º apoios ao portador da bola e com deficiente “leitura” e decisão do 1º manobrador. O jogo tornou-se lento e sem ritmo o que não nos favoreceu.

Para o próximo jogo temos de nos superar, jogar mais coletivamente e melhorar em muitas áreas nomeadamente na redução dos erros técnicos individuais, na coordenação no alinhamento, na pressão defensiva e no ataque aos espaços e aos “ombros fracos” da defesa. 


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