1ª etapa do World Rugby Sevens Series – Dubai
Disputou-se dias 1 e 2 de dezembro, a primeira etapa do 19º circuito mundial de sevens organizado pela World Rugby da época 2017/2018 no Dubai, uma das principais etapas do circuito. De regresso ao circuito está a Espanha, que venceu os qualifiers da época passada e que substitui este ano o Japão, equipa despromovida. Como equipa convidada participou o Uganda.
Regressou um dos eventos mais esperados por todos os amantes do rugby e em especial da variante de sevens. O Dubai recebeu pela 19ª vez uma etapa do circuito, tantas vezes quanto a realização deste.
Do circuito mundial fazem parte as 14 melhores equipas residentes do circuito da época anterior (Fiji, África do Sul, Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Estados Unidos, Quénia, Inglaterra, Samoa, Escócia, França, Gales, Canadá e Rússia), a equipa vencedora do World Rugby Sevens Series Qualifying da época anterior (Espanha por troca com a pior equipa residente da época antecedente Japão) e uma equipa convidada, que nesta etapa foi o Uganda, seleção campeã africana de sevens em 2016 e 2017.
Dia 1
O primeiro dia começou com a Argentina a surpreender os Estados Unidos e a vencerem por 14-22, num jogo que controlaram desde o primeiro minuto, apesar de terem estado a perder por dois pontos no início da segunda parte. Conrado Roura foi o destaque do jogo ao marcar dois ensaios.
No quinto jogo, foi o Quénia a surpreender o Canadá, ao vencer por 15-29, com dois dos ensaios a serem marcados pelo veterano Collins Injera, figura do jogo.
No nono jogo os americanos deixaram-se perder novamente, desta vez com a Samoa por 14-26, que ao intervalo já estava em vantagem por 7 -12. Joe Perez marcou dois ensaios e garantiu a vitória samoana.
A Samoa vinha com ideias de fazer estragos e no seu terceiro jogo do grupo conquistou a segunda vitória, que garantiu a passagem à disputa da Cup, desta feita contra a Argentina.
No penúltimo jogo da fase de grupos foi a Espanha a assumir a liderança do jogo contra a França, vencendo-o por escassos 12-14, mas que garantiram a sua primeira vitória neste regresso ao circuito.
Qualificados para a disputa da Cup estavam a África do Sul e o Quénia do grupo A, a Inglaterra e a Escócia do Grupo B, as Fiji e a Austrália do Grupo C e a Nova Zelândia, juntamente com a Samoa do Grupo D.
Consulte as tabelas em: https://goo.gl/6sbVvW
Dia 2
No segundo dia disputavam-se os quartos-de-final da taça Challenge e da CUP.
No primeiro jogo o Canadá aproveitou uns Estados Unidos algo desenquadrados e enfraquecidos relativamente ao ano passado para conquistarem o jogo que até foi para prolongamento por empate.
A França venceu o País de Gales por 24-17, a Argentina derrotou o Uganda por 26-7 e a Espanha a vencer novamente, desta vez a Rússia por expressivos 31-0, juntando-se às meias-finais da Challenge.
Na disputa da Cup a campeã África do Sul venceu a Samoa por 26-10 com Seabelo Senatla em destaque. Depois foi a vez das Fiji vencerem a Escócia com relativa facilidade e um Hat-trick de Eroni Sau.
Com maior dificuldade a Nova-Zelândia sobrepôs-se ao Quénia, que ao intervalo até estava a vencer por 7-12, mas que depois não conseguiu aguentar o resultado e iria perder por apenas dois pontos.
No último jogo dos quartos-de-final, a Inglaterra venceu por 26-19 a Austrália, num jogo que ao intervalo estava empatado, mas em que Dan Norton fez a diferença.
Nas meias-finais para o 13º lugar, o País de Gales confirmou o pleno de derrotas na etapa dos Estados Unidos e consequentemente o último lugar na classificação.
Na outra meia-final, o Uganda surpreendia ao vencer a Rússia por 17-12, num jogo que não teve ensaios na primeira parte e em que os últimos dois foram marcados no último minuto de jogo.
A França venceu a primeira meia-final da Challenge contra o Canadá, a quem se juntou na final a Espanha que venceu a Argentina por 12-14, num jogo que podia ter ido a prolongamento, não fosse a falha na última conversão argentina.
Nas meias-finais para o 5º lugar a Samoa e a Austrália venceram ambos por cinco pontos, a Escócia e o Quénia, respetivamente.
Na primeira meia-final da Cup, reencontraram-se mais uma vez a África do Sul e as Fiji, à semelhança do que acontecera inúmeras vezes na época anterior, tanto em meias-finais como em finais. Deste jogo saíram vitoriosos os africanos por 12-7, num jogo em que a resposta fijiana apareceu apenas na segunda parte do encontro.
A Nova-Zelândia garantiu depois o outro lugar na final ao vencer por 14-5 a Inglaterra, com Joe Ravouvou a ser a estrela neozelandesa ao carimbar os dois ensaios da vitória.
O País de Gales conquistou o 13º lugar com facilidade contra o Uganda, a França ganhou a Espanha por 21-12, conquistando a Taça Challenge e a Austrália garantiu o 5º lugar frente à Samoa, num jogo em que os samoanos tiveram sempre vantagem, mas que os australianos conseguiram dar a volta.
A Inglaterra derrotou as Fiji por 21-28, num jogo com várias reviravoltas no marcador, mas que os ingleses conseguiram garantir e levar para casa o bronze.
Na final estavam frente a frente a África do Sul e a Nova-Zelândia, num jogo que se esperava emotivo. Desde o início os africanos quiseram garantir o vitória na primeira etapa do circuito na defesa do título e com alguma facilidade, ao intervalo já venciam por 19-0, com o marcador a terminar nos 24-12.