O “player” do mês da NBA 23/24 – Fevereiro 2024

Fair PlayFevereiro 25, 20246min0

O “player” do mês da NBA 23/24 – Fevereiro 2024

Fair PlayFevereiro 25, 20246min0
Luka Doncic conquistou a maioria dos votos, mas outros dois jogadores também somaram um voto cada no “player” do mês da NBA de Fevereiro

Mais uma edição do MVP do mês, uma rúbrica de seleção de melhor jogador da NBA mensal eleito pelos 6 membros do podcast Pausa Técnica, com Luka Doncic a varrer o prémio de fevereiro.

Cristiano Pinto – Stephen Curry

O número 30 de Golden State teve um início de 2024 atribulado com jogos incaracterísticos que muito se deveram à ausência de um dos seus companheiros de sempre que se autosuspendeu com uma agressão a Núrkic no final de 2023.

Desde o regresso de Draymond Green, com ajuda da inserção definitiva de Jonathan Kuminga na starting lineup e com o regresso à boa forma de Andrew Wiggins, Steph Curry tem feito jus ao título da melhor arma ofensiva da NBA e catapultou os Warriors com 10 vitórias nos últimos 12 jogos.

Pela primeira vez na história da NBA foram marcados 7+ triplos em 4 jogos consecutivos, com um par de jogos acima dos 10 concretizados pelo meio e a gravidade do melhor lançador da história do jogo permite aos Warriors, finalmente, explodirem em termos ofensivos. Se os Warriors têm alguma chance de mostrar que ainda há mais vidas nesta dinastia, muito passará pela manutenção desta forma de MVP do Baby Faced Assassin.

Cyrille Aloísio – Luka Doncic

Desde a última vez que escrevi aqui até ao dia 25 deste mês de Fevereiro, a minha escolha vai para Doncic, que neste período de tempo registou média de triplo-duplo de 33 pontos e a concretizar quase 4 triplos de média. Tem sido claramente o jogador que tem carregado os Dallas Mavericks e a fazer com que a equipa esteja a lutar por um lugar diretamente nos playoffs (top6). Daniel Gafford, um dos “reforços” que veio para Dallas nesta trade deadline, deve estar super entusiasmado com esta mudança e pela oportunidade de estar a jogar (em bom nível) ao lado de Doncic.

Gonçalo Ferreira – Luka Doncic

Apesar da pequena amostra em Fevereiro (apenas 2 semanas de NBA “a sério”) é inevitável não dar o MVP do mês a Luka Doncic. Com uns Dallas Mavericks revigorados devido às trocas por Daniel Gafford e PJ Washington, a equipa do Texas tem beneficiado com estes dois jogadores, e Luka não é exceção.

De momento o melhor marcador de pontos da liga, tem registado médias de 32 pontos por jogo, acrescentando a esses 10 ressaltos e 9 assistências.  Sempre com exibições de triplo-duplo ou a roçar esse registo, o base esloveno esteve imparável durante o mês de Fevereiro.

Marcos Santos – Luka Doncic

Mais um mês de escolhas no prémio de MVP do mês no Fair Play e, mais uma vez, a minha escolha a recair em Luka Doncic, que no mês de fevereiro teve um average de 32.4 pontos por jogo, 10 ressaltos e 9.8 assistências num total de 8 jogos até ao dia em que escrevo.

Os Mavericks, que foram uma das equipas que mais se mexeu na trade deadline ao trazer jogadores mais atléticos como Daniel Gafford e PJ Washington, seguem com 7 vitórias seguidas (dentro desta sequência de vitórias podemos apontar os triunfos contra adversários de excelência como Philadelphia 76ers, OKC Thunder e Phoenix Suns). Muito devido ao enorme contributo de Luka, que tem feito uma época sensacional, e assim merece, mais uma vez, o prémio de MVP do mês e, na minha opinião, ser coroado no final da época como MVP da NBA.

Martim Pardal – Luka Doncic

Considerando principalmente as duas semanas que antecederam a pausa de All-Star, a discussão estava entre dois jogadores: Donovan Mitchell, que se recusou a falhar um lançamento nos 8 jogos considerados, e Luka Doncic. A superestrela europeia acabou por ser a minha escolha, principalmente com a dificuldade respectiva do calendário a ser o factor de desempate.

Dallas foi a segunda melhor defesa e a segunda melhor equipa em termos de net rating neste período e as médias de Luka para os 7 jogos pré All-Star (no qual os Mavericks ganharam 6 consecutivos após uma derrota a abrir o mês) são uns absurdos 31 pontos, 10 ressaltos, 9 assistencias, com uma true shooting de 62.2%!

Ainda há questões sobre o que se passa com os relativamente baixos números de impacto na equipa quando Doncic está em campo comparado com o net rating quando este está fora de campo. Mas a produção individual no novo ano civil tem sido inescapável – e acontece quando os Mavericks estão a descobrir novos grupos que estão a dar cartas após se restruturarem com um par de trocas.

Luka e Kyrie estão mais acostumados um ao outro. Grupos com o recém-chegado PJ Washington e Josh Green têm beneficiado de uma combinação de tamanho posicional com baterias inesgotáveis para tentar pressionar defensivamente o adversário. A adição de Gafford faz com que haja sempre uma real ameaça vertical que pressiona a defesa no bloqueio directo… E mesmo com tudo isto, os Mavericks continuam a mostrar que podem dar um ‘zag’ nos minutos decisivos de jogo e jogar com Kleber na posição de poste e tornar o seu esquema ofensivo num sistema ‘5-out’.

A luta por MVP foi completamente alterada quando Joel Embiid viu a sua época forçosamente travada por uma lesão. E se Jokic e Shai Gilgeous-Alexander estão numa posição de liderança na corrida, Luka está a construir currículo para no fim do ano tentar um assalto ao prémio.

Nuno Canossa – Kyrie Irving

Como fevereiro também me pertence (e já lá vão 25 voltas), optei por alguma parcialidade na escolha do meu MVP deste mês ainda mais reduzido pela pausa All-Star. Não sendo completamente descabido atribuir tal distinção a um atleta dos Dallas Mavericks, que só perderam o 1º do mês frente aos Bucks e levam à data 7 vitórias consecutivas, a minha escolha não recaí sobre o nome óbvio, e francamente mais merecedor, de Luka Doncic (desconfiando ser a escolha de alguns dos meus parceiros de podcast).

Ainda assim, os 27 pontos, 6 ressaltos e 6 assistências com eficácias de 58% de campo e 46% da linha de triplo de Kyrie Irving – que falhou essa partida frente a Milwaukee e assim leva um registo 100% vitorioso em fevereiro -, são indicadores que o #11 de Dallas continua a ser dos melhores bases da liga. Some-se o bom comportamento dos últimos tempos e o receio de reafirmar o tio Drew como um dos meus bodes (vulgo GOAT) lá se vai extinguindo…


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