Profecia do Borda D’Água #5: Vão ser batidos mais de 150 recordes nacionais em 2018
12 dias, 12 profecias para o ano 2018. O Fair Play consulta o seu oráculo e faz 12 palpites sobre o que vai acontecer no mundo da natação no ano que agora dá início
A profecia de hoje é mais um auto de fé do que um prognóstico, mas não se baseia apenas na nossa crença e devoção aos Deuses da natação. Há razões para acreditar que em 2018 vão ser batidos mais de 150 recordes nacionais somando os recordes de categorias aos absolutos.
E não estamos a somar os recordes nacionais de masters e da natação adaptada!
Em primeiro lugar porque em 2017 foram batidos exactamente 140 recordes nacionais e, claro, não se pretende que 2018 seja pior. Nem há razões para crer que não vá ser melhor.
Dos recordes de 2017, muitos foram nos escalões de formação com Carolina Fernandes em destaque a contribuir com 19 recordes nas categorias de infantis. Entre infantis e juvenis, em 2017 foram estabelecidos 55 novos recordes das respectivas categorias. Em 2018 todos esses recordistas nos escalões de formação estão agora uma categoria acima e a exigência aumenta, mas a actual geração de nadadores portugueses dos escalões de formação é muito forte e essa meta dos 55 recordes pode bem ser superada este ano.
Nos escalões de juniores e seniores houve três senhoras que contribuíram com muitos máximos (ou participação parcial neles, como é o caso das estafetas). Diana Durães bateu 10 recordes nacionais, Victoria Kaminskaya e Raquel Pereira bateram 9 recordes nacionais, cada uma.
Em 2018 a competição prioritária para o escalão de absolutos (Europeus) terá previsivelmente mais nadadores portugueses a competir do que a prova prioritária de 2017 (Mundiais), o que aumenta as probabilidades de virem a cair mais recordes absolutos e de seniores (ou de outras categorias se algum nadador não sénior se apurar).
Outro factor que nos leva a pensar que em 2018 a folha de recordes será maior está relacionado com a nossa terceira profecia, ou seja, aquela em que prevíamos mais nadadores nos Europeus de Juniores do que em 2017. Havendo maior quantidade, a probabilidade de mais recordes aumenta.
Há ainda o factor associado à nossa quarta profecia, os Campeonatos Nacionais de Clubes da 1ª Divisão. No ano civil de 2017 não se disputaram estes campeonatos, mas em 2018 surgem na “época alta” da temporada.
Finalmente, há um elemento que fará variar muito o número de recordes. No ano passado 32 recordes nacionais foram obtidos em estafetas, com particular destaque para estafetas de equipas distritais e nacionais, que nem sempre têm muitas oportunidades para serem constituídas (e para estarem na sua máxima força). Por isso, se a FPN e a associações territoriais tiverem ocasiões para constituir estafetas nas diversas categorias, ajudará a impulsionar o número total de máximos nacionais superados.
Pelas razões acima enunciadas acreditamos que o ano 2018 vai-nos trazer mais recordes nacionais de categorias e absolutos do que o ano 2017. Não acreditamos que sejam muitos mais porque 140 já é um número bastante volumoso. A centena e meia seria um número bastante simpático!
Ao longo do ano 2018, o Fair Play vai manter actualizado o contador dos recordes nacionais.
E o seu prognóstico, qual é?