18.5 a morte do artista ou o renascer do atleta?
Esta semana Dave Castro, director dos CrossFit Games prometeu uma perspectiva diferente na sua dica da semana: uma máquina fotográfica… várias perspectivas. O que não se esperava é que houvesse uma mudança de formato no último WOD do apuramento do CrossFit Open este ano.
Mas Dave Castro gosta de surpreender e ainda mais de envolver a Comunidade nas suas loucuras. Foi neste sentido que na Quarta feira 21 de Março foi anunciado que 2 horas antes da apresentação do WOD seriam divulgadas três opções para votação no facebook. O WOD com mais votos seria o último WOD de apuramento para os Games este ano.
Pode-se dizer que o CrossFit entrou na era da democracia e o voto de cada CrossFitter teria o seu valor.
https://www.facebook.com/CrossFitGames/videos/1929560880419094/
Às 22h de 22 de Março (hora portuguesa) Dave Castro anunciou as três possibilidades e começaram as votações. Os atletas podiam escolher entre 3 repetições de WODs de anos anteriores. Todos os anos Castro repete um WOD de Opens antecedentes de modo a poder servir como ponto de avaliação relativamente ao progresso da pessoa. Os 3 WODs abertos a votação foram:
E o grande vencedor foi o 11.6. Um WOD com vários anos mas que promete desafiar todos os atletas com a intensidade exigida. Durante este fim de semana os
CrossFitters do mundo inteiro vão estar a fazer durante 7 minutos o máximo de repetições possível de:
3 thrusters
3 chest-to-bar pull-ups
6 thrusters
6 chest-to-bar pull-ups
9 thrusters
9 chest-to-bar pull-ups
12 thrusters
12 chest-to-bar pull-ups
15 thrusters
15 chest-to-bar pull-ups
18 thrusters
18 chest-to-bar pull-ups
21 thrusters
21 chest-to-bar pull-ups
…
O WOD promete levar os atletas ao seu limite já que sempre que temos um numero máximo de repetições num tempo previamente estabelecido todos trabalham na sua intensidade máxima durante esse período (nunca esquecer que a intensidade adapta-se sempre à capacidade de cada indivíduo).
Tivemos oportunidade de ver três das melhores atletas do mundo a disputar o WOD no seu lançamento e comprovou-se que cada repetição pode fazer a diferença, já que Annie Thorisdottir venceu por 2 repetições com 178 repetições, deixando Katrin Davidsdottir e Sara Sigmundsdottir para trás com 176 e 171 repetições respectivamente. As Islandesas fecharam em grande os anúncios para os WODs do Open 2018 e agora chegou a vez de todos enfrentarem o 18.5.
Estratégias:
– Num amrap a melhor forma de maximizar a performance é definir uma estratégia previamente tendo em consideração as nossas capacidades. Neste sentido se o maior desafio são chest to bar convém perceber quando e como vamos quebrar as repetições à medida que forem aumentando. Seguir a estratégia traçada aumentando a intensidade mais no final se possível é sempre a forma mais segura de garantir o melhor resultado possível
– Ser inteligente nas transições. Começamos com poucas repetições e é essencial ser eficaz na transição de um movimento para o outro
– Respirar correctamente durante os thrusters. A carga não é muito elevada, mas para os atletas mais avançados prometem ser muitas repetições. É crucial não perder a capacidade nos thrusters e respirar correctamente maximizando a eficiência do movimento.
E agora é colocar em prática! Boa sorte para todos!