Season Report FP: Vincenzo Nibali
O Season Report do Fair Play aborda agora a época de Vincenzo Nibali, o tubarão de Messina. Com dois pódios em grandes voltas e um monumento conquistado, Nibali fez uma época estrondosa.
A preparação para o Giro
A época de Nibali começou na Vuelta a San Juan (2.1), onde começou de uma forma discreta (8º lugar na geral individual), registo que manteve no Tour do Abu Dhabi, na Strade Bianche e no Tirreno-Adriático (onde ficou em 26º).
O primeiro grande resultado do “tubarão” foi na Volta à Croácia (2.1), uma semana e meia antes do Giro, onde Vincenzo ganhou e mostrou-se em forma para a Grande Volta que se seguia.
Mantendo o registo sempre discreto no Giro, Nibali galgava posições através de posições. Uma vitória (na etapa 16), para além de outras boas etapas, levaram a que o chefe de fila da Bahrain-Merida fechasse o pódio da edição centenária do Giro d’Italia, com apenas Tom Dumoulin e Nairo Quintana à sua frente.
O foco na Vuelta
Decidido a não participar no Tour, Nibali focou exclusivamente na Vuelta, para vencer, claro está. Assim, todo o resto de época foi baseado no objetivo número um da Bahrain: vencer uma grande volta. Depois de um 12º lugar nos campeonatos nacionais italianos, Nibali faz 9º na geral da Volta à Polónia (2.UWT), ficando assim a escassos dias do início da Vuelta.
No país vizinho, o Tubarão de Messina começa a todo o gás, ao vencer a terceira etapa, partindo para uma volta bem segura, agarrando o pódio e o segundo lugar na geral. Objetivo falhado, por muito pouco. Para se ter uma ideia, depois da terceira etapa (que venceu), Nibali nunca baixou do 6º posto da geral. Regular.
Um prémio merecido
Findado a Vuelta, Vincenzo Nibali virou a sua atenção (e a da equipa) para o monumento que restava na época: Il Lombardia. Na preparação, o italiano faz 4º no Giro della Toscana, 2º no Giro dell’Emillia e 3º na Tre Valli Varesina. O Tubarão estava sedento de sangue.
Na Lombardia, Nibali vence o seu segundo monumento, depois de ter vencido a mesma prova em 2015.
Um ano seguro de Nibali, mas faltou, no entanto, a tão desejada (nova) vitória numa grande volta. Resta saber se em 2018 o italiano conseguirá.