O Negócio da Semana (Portugal): é Costinha a solução para o Chaves?

Francisco IsaacJaneiro 17, 20193min0

O Negócio da Semana (Portugal): é Costinha a solução para o Chaves?

Francisco IsaacJaneiro 17, 20193min0
O GD Chaves está a tentar fugir à descida de divisão e depois das saídas chegaram reforços. O mais sonante é Costinha, ex-Vitória FC, que vem trazer brilhantismo ao meio-campo flaviense. Conheces?

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COSTINHA (VITÓRIA FC -» GD CHAVES)

Idade: 26
Nacionalidade: Portuguesa
Épocas na Europa: 8 (como sénior)
Temporada 18/19: 8 jogos e 1 golo
Valor de Mercado: 1,25M€
Valor de Transferência: 170mil€

Mercado de Inverno minimamente intenso para os flavienses, com a venda de dois jogadores e a libertação a custo-zero de outros dois: Stephen Eustáquio (3,5M€ para o Cruz Azul), Marcão (4M€), Avto (custo-zero) e Filipe Brigues (contratado pelo Olhanense sem custos).

Com a saída de Daniel Ramos e a chegada de Tiago Fernandes para a posição de treinador-principal, a direcção do GD Chaves sentiu necessidade de reforçar a equipa: Erdem Sen (o turco volta a Portugal a custo-zero depois de uma má experiência no Akaragücü), Rubén Macedo (emprestado), Luther Singh (emprestado pelo SC Braga e já fez um golo), Nemanja Calasan (gigante central ex-Spartak da Sérvia) e Costinha.

Este último fez carreira no Vitória FC, onde se assumiu durante as últimas três temporadas como um dos melhores jogadores dos sadinos, destacando-se pela visão de jogo, tratamento de bola e qualidade no passe, em especial no último terço do terreno. Contudo, depois de três épocas como titular absoluto, João da Costa foi relegado para o banco de suplentes da equipa liderada por Lito Vidigal e preterido do papel de líder e de construtor de jogo do Vitória FC.

Arredado desse lugar de importância, a saída para outro emblema da Liga NOS acabou por ser o desejo do médio-ofensivo que conseguiu convencer o emblema transmontano a oferecer praticamente 200 mil euros pela sua contratação.

O que pode Costinha oferecer ao meio-campo do Chaves? Tiago Fernandes procura um jogo de posse e de boas transições, atribuindo às unidades do centro do terreno alguma liberdade na condução e idealização das fases ofensivas. Até este momento, este serviço estava a ser prestado por Eustáquio como médio mais recuado, Gallo como gestor de bola e Bressan no lançamento das fases ofensivas, existindo falta de opções no banco de suplentes caso a forma de Gallo ou Bressan caia a pique na 2ª parte.

Costinha é fisicamente mais “fresco” que Bressan, apesar de não ter o mesmo impacto físico, optando menos por entrar numa luta corporal fugindo para as soluções de ataque mais corrido e de encontrar espaços entre a defesa a contrária. Veloz e possuidor de um poder de aceleração de se considerar, Costinha tem o condão de criar excelentes momentos técnicos, fornecendo boas soluções de ataque, em que consegue encontrar o espaço necessário para fazer a diferença.

A necessidade do Chaves em ter mais opções no ataque e a vontade de Costinha em voltar aos seus melhores tempos, foram elementos decisivos naquilo que pode ser uma relação muito positiva para ambos os lados.


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