Três treinadores que poderiam dar “outro” SL Benfica
Com Bruno Lage fora do SL Benfica, abriu-se novamente o aceso debate sobre quem devia ser o próximo treinador a liderar o emblema encarnado, que desde Jorge Jesus não encontrou um técnico que garantisse outra qualidade e excelência. Nessa linha, propomos três nomes que teriam a qualidade mais que suficiente para serem o líder certo para o “projecto” das águias, com um habitué a merecer a menção devido ao sucesso que teve como treinador em terras gaulesas, passando por um dos professores que liderou a academia do FC Porto, terminando num nome pouco badalado pela imprensa mas que devido à sua personalidade merece constar nesta lista de três!
A breve análise ao currículo dos candidatos, as razões pela escolha e as reais hipóteses de acontecer…
Leonardo Jardim
Só o facto de ter conseguido ser campeão em França contra o super poderoso e milionário Paris Saint Germain devia chegar para ser quase consensual. A juntar a isso, uma campanha memorável na Liga dos Campeões nessa mesma época, 16/17, onde bateu de forma fantástica o super Man City de Guardiola.
Ainda assim, dois despedimentos do clube monegasco beliscaram a sua imagem e a sua reputação, no entanto, um assumir do projeto encarnado seria positivo para o técnico. Fã de apostar em jovens (Mbappé, Lemar ou Bakayoko à cabeça) e adepto de um futebol pressionante e agressivo, seriam uma lufada de ar fresco que o Benfica não sente desde que Lage assumiu a equipa em Janeiro de 2019. A ausência de um título nacional no currículo poderá ser um aliciante.
A forma de pensar do Monaco de 2016 de Leonardo Jardim
Luis Castro
Um nome certamente controverso. No entanto, o transmontano, timoneiro e campeão no Shakhtar Donetsk, com o seu futebol positivo e vistoso conquistaria certamente a mais exigente fração de adeptos encarnados.
Trabalhos de extrema qualidade, sólidos e que deixaram saudades em Chaves, Vila do Conde e Guimarães, e um técnico que já merece, pela sua postura corretíssima e educada, a oportunidade de treinar um grande em Portugal, numa época em que lhe sejam dadas todas as condições, algo que não teve quando assumiu um FC Porto desfeito depois de uma metade de época fraca com Paulo Fonseca.
Marco Rose
Um nome mais exótico, mais rebuscado, mas que iria ser uma lufada de ar fresco no futebol português. Rose faz parte de uma nova geração de técnicos alemães que preza a intensidade constante e um futebol jogado em todo o campo, sendo um fanático da pressão sufocante e de um futebol que privilegia a presença de vários elementos no ataque e que faz questão de “roubar” a bola em zonas altas.
Aluno da mesma escola de nomes como Nagelsmann, Tuchel ou Rangnick, Rose traria para a luz um futebol agressivo, atrativo, e acima de tudo eficaz, pleno de atitude e dedicação, caracteristricas que constantemente faltam ao jogo das águias. Esta época Rose conseguiu com o seu Borussia Monchengladbach um belíssimo quarto lugar na Bundesliga, mas provavelmente muitos conhecerão mais o seu fantástico trabalho ao serviço do Red Bull Salzburgo, que com o técnico alemão se tornou numa das equipas mais atrativas das últimas edições da Liga Europa.
As tácticas de Marco Rose quando passou pelo RB Salzburg