O melhor onze de Portugal da atualidade
Portugal estreou recentemente um novo selecionador, e não haverá melhor altura para iniciar uma já muito necessária mini revolução na seleção nacional, sendo agora o timing certo para deixar de parte jogadores que não justificam estar nas primeiras opções.
Guarda redes: Diogo Costa
Rui Patrício nunca foi consensual, pelo que aparecimento do jovem guardião do FC Porto acabou por tornar inevitável a saída do onze por parte do jogador da Roma. Na verdade, ambos denotam falhas graves no seu jogo, no entanto, a aposta em Diogo Costa faz claramente mais sentido nesta fase.
Defesas Centrais: António Silva, Ruben Dias e Danilo
É preciso urgentemente tirar protagonismo e pressão a Pepe, que pode continuar a ser uma alternativa, mas nunca uma opção única para a defesa. Na mesma óptica de Diogo Costa, a aposta no talento António Silva tem de ser efetivada, sendo o central de 19 anos um elemento que pode acrescentar saída de bola que tem faltado a Portugal.
Rúben Dias é indiscutível, e deve muito em breve assumir a braçadeira de capitão, sendo que ninguém tem o perfil de liderança e voz de comando do central do Man City, o jogador perfeito para comandar o trio de centrais.
À esquerda, o ideal seria um central canhoto. No entanto, Gonçalo Inácio e Diogo Leite ainda não parecem prontos para assumir tanto protagonismo. Danilo, habituado a jogar como central no PSG, rende praticamente sempre. É a solução mais indicada a curto prazo.
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— Portugal (@selecaoportugal) March 26, 2023
Lateral Direito: João Cancelo
Com 3 defesas centrais, a acutilância nas laterais é fundamental, e nenhum lateral oferece mais que Cancelo. Velocidade, técnica, capacidade de passe e cruzamento são os principais cartões de visita do lateral, agora do Bayern. Dalot é uma opção que não faz tanto sentido neste sistema tático.
Lateral Esquerdo: Nuno Mendes
Pelas mesmas razoes de Cancelo à direita, Nuno Mendes é a solução mais óbvia. Mais rápido, intenso e potente que Raphael Guerreiro, parece ter mais condições de assumir a titularidade. Em jogos contra equipas mais fechadas, em que Portugal tenha mais bola, Guerreiro será o mais indicado.
Meio campo a 3: Palhinha, Bernardo Silva e Bruno Fernandes
Um carregador de piano e dois artistas, está aqui a formula do sucesso. O médio do Fulham domina o meio-campo praticamente sozinho, sendo dos melhores recuperadores de bolas da atualidade, contribuindo ainda com qualidade na construção e jogo aéreo a defender e atacar.
Bernardo e Bruno são seguramente top 3 de jogadores portugueses na atualidade. Bernardo destaca-se pela qualidade técnica, visão de jogo e capacidade de guardar bola, Bruno tem mais capacidade de finalização e de passe longo. Ambos têm uma capacidade física e abnegação muitas vezes desvalorizada, pelo que são o hibrido perfeito entre o “8” e o “10”.
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?? João Palhinha completó 90' jugando para la selección de Portugal, en la victoria por 6-0 ante Luxemburgo, por la fecha 2 de las Elim. Eurocopa…
Además, João aportó una brillante asistencia para el 3-0 parcial.#FFC pic.twitter.com/D4QaKG8BVL
— ??????? ??: #????????? ?? (@FulhargFc) March 26, 2023
Ataque: João Félix e Gonçalo Ramos
Em termos de talento puro, João Félix não tem igual na seleção portuguesa.
Finalmente a ter alguma continuidade e consistência, o jovem avançado agora no Chelsea tem de começar a ter protagonismo dentro da seleção, ele que com o seu talento pode decidir um jogo, ou ajudar diretamente a decidi-lo.
Ao seu lado, neste momento, há que dar oportunidade a Gonçalo Ramos. É o avançado português em melhor forma, trabalha de forma incansável para a equipa, com constantes movimentações e recuos para abrir espaços, aliando a isso uma capacidade muito grande de finalizar.
Há ainda Rafael Leão como super opção, mas o jogador do Milan parece ter mais impacto sempre que salta do banco, não esquecendo ainda o regressado Diogo Jota, que pela sua intensidade e veia goleadora, pode ser sempre uma opção válida.