Parabéns, Lusa! Relembre cinco lendas da Portuguesa de Desportos
No último sábado (14), a Portuguesa de Desportos, time sediado na cidade de São Paulo, completou 101 anos de história. O clube, ao longo de mais de um século, viveu momentos de glórias, com conquistas importantes e boas campanhas nas competições que disputava, a Lusa sempre contou com jogadores importantes no seu plantel. Para comemorar o aniversário desta tradicional equipa, o Fair Play selecionou cinco ídolos rubro-verdes para relembrar.
Badeco
Ivan Manuel de Oliveira, mais conhecido como Badeco, foi um dos grandes nomes que a Portuguesa conheceu. O médio defensivo chegou ao clube em 1973 e, no mesmo ano, conquistou o Campeonato Paulista, disputando com equipes como a Academia do Palmeiras (terceiro colocado) e o Santos (campeão conjunto).
Com boa visão de jogo e qualidade no passe, o jogador se destacava no bom meio-campo da Lusa. Capitão nato, era um jogador respeitado e que respeitava, nunca apelando para jogadas violentas.
Capitão
Sem vestir a braçadeira, Oleúde era Capitão. Conhecido pela alcunha que recebeu ainda jovem, no Paraná, o ex-médio defensivo é, sem dúvidas, um dos maiores que passaram pelo clube. Chegado em 1988, e estreando mal na derrota por 4-2 contra o Vasco, o ex-atleta ganhou espaço e se tornou titular absoluto da equipe.
Na Portuguesa, Capitão passou 11 anos da sua vida e jogou 496 jogos, segundo a Portuguesa – na conta do jogador, foram mais de 500. Além disso, o médio estava na histórica equipa vice-campeã brasileira em 1996.
Ivair
Um dos principais avançados da histórias do clube, Ivair era conhecido como ‘O Príncipe do Futebol”. A alcunha, recebida por ele em 1963, foi dada pelo Rei, o Pelé. Na ocasião, o jovem de 18 anos anotou dois golos e garantiu a vitória rubro-verde sobre o Santos que, 20 dias depois, viria a ser campeão mundial.
Ao todo, foram 302 jogos e 103 com a camisa Rubro Verde. Pelo clube, no entanto, não conquistou títulos, apesar de ser vice-campeão paulista em 1964, tendo uma importante atuação na última partida, contra o campeão Santos, mas insuficiente para garantir a vitória e o troféu.
Djalma Santos
Provavelmente o principal ícone do futebol brasileiro a vestir a camisa da Portuguesa, Djalma Santos é uma lenda do esporte. Bicampeão do mundo e tido como um dos melhores laterais direitos da história. Vestindo a camisa da Lusa entre 1948 e 1959, é o segundo que mais jogou pela equipa e, mesmo atacando pouco – como todos os laterais da época -, marcou 33 golos.
Além disso, Djalma é o atleta mais vitorioso da história do clube, sendo bicampeão do Rio-São Paulo (1952 e 1955) e tricampeão da Fita Azul (1951, 1953 e 1954).
Dener
Maior promessa, maior talento e poderia ter sido o maior de todos. Dener encantou o Brasil quando surgiu na Portuguesa. Com velocidade, habilidade e um talento especial, o atleta era tido como o futuro do futebol brasileiro, algo que, infelizmente, nunca se concretizou, devido a sua morte precoce, com apenas 23 anos.
Pelo Rubro-Verde, conquistou apenas a Copa São Paulo, em 1991, torneio destinado a jogadores jovens. A sua passagem pelo clube, mesmo assim, foi histórica e o ex-jogador é lembrado como um dos maiores que pisou no relvado do Canindé.