Sistemas Tácticos e Modelos de Jogo – Um olhar a Carlo Ancelotti

Fair PlayJunho 13, 202019min0

Sistemas Tácticos e Modelos de Jogo – Um olhar a Carlo Ancelotti

Fair PlayJunho 13, 202019min0
Paulo C. Meneses explica em que consiste a visão de Carlo Ancelotti em relação à estratégia e modelo de jogo, com um artigo de análise profunda que mostra os detalhes do técnico italiano.

Neste artigo vamos tentar perceber melhor os conceitos, os comportamentos e a forma como os treinadores Top preparam as suas equipas» através das mudanças dos sistemas tácticos, mantendo (alguns) Princípios do seu Modelo de Jogo, neste caso do bem conhecido Carlo Ancelotti, que conquistou títulos em quase todos os clubes por onde passou.

IL MAESTRO ANCELOTTI

“O futebol sempre foi e continua sendo minha vida, meu trabalho. É uma atividade que é composta pelas várias histórias que já vivi com meus inúmeros companheiros de viagem e por meio delas. Uma trajetória de estudos, pesquisas e experiências no campo.”

Os sistemas de jogos são algo que é debatido todos os dias em todo o mundo. Algumas pessoas argumentam que isso é vital para a maneira como uma equipa joga e, se uma equipa joga mal, uma simples mudança no treino resolverá o problema.

Esquemas de jogos são extremamente importantes. Não em termos de como uma equipa joga, pois, afinal, tu podes jogar, por exemplo, com um 1-4-3-3, tanto no estilo ofensivo quanto no defensivo, mas como uma estrutura que eu quero jogadores cumprir. Se queremos pressionar com dois atacantes e quatro médios alinhados atrás das dicas, é da maior importância que os jogadores se posicionem de acordo para garantir que possamos alcançar nosso objetivo.

Uma formação que oferece possibilidades muito interessantes em termos de jogo combinatório é o sistema 1-4-3-2-1, a conhecida “árvore de Natal” que estava no centro das atenções com o reinado de Carlo Ancelotti no AC Milan. É uma formação que raramente é usada hoje em dia, embora se possa argumentar que algumas equipes acabam com estruturas semelhantes quando, por exemplo, as extremidades entram em áreas internas em vez de permanecerem na banda. Ancelotti defendeu quatro, três médios, duas pontas colocadas como meio-ponto e uma referência de avanço.

Além do Milan, poucas equipes utilizaram o treinamento de forma consistente, embora precisamente o ex-zagueiro do Milan Massimo Oddo o tenha usado em Pescara na temporada de promoção para a Série A.

O 1-4-3-2-1 (Foto: Paulo C. Meneses)

DEFENSIVAMENTE

A vantagem defensiva com o 1-4-3-2-1 é bastante óbvia. É muito forte na zona central, com 3 Medios Centro na frente da defesa. Isto força automaticamente os adversários a jogar pelas zonas laterais do campo. Se uma equipa com este sistema tem jogadores enérgicos e rápidos, se pode realizar uma boa pressão, já que embora um jogador abandone a sua linha, sabe que terá sempre companheiros de sobra por trás de si para tapar os seus espaços.

Se a equipa defensora se vê forçado a defender num bloco baixo, os médios ofensivos  poderão posicionar-se junto à linha de 3 médio formando uma linha de cinco, o que transformaria num 1-4-5-1.

A acumulação de jogadores na zona centro permite evitar o jogo interior do adversário e  orienta-lo assim, para as zonas laterais.

Foto: Wyscout

Apesar de um jogador interior abandone a sua posição para saltar a pressionar, sempre terá outro que possa ocupar o seu espaço graças à acumulação de Medio Centros.

Depois de perder a posse de bola, o sistema 1-4-3-2-1 também é perfeito para as equipas que preferem pressionar depois da perda devido à grande proximidade dos jogadores na estrutura de ataque. Especialmente se a bola se perde em zonas interiores, onde teriam pelo menos 5 jogadores que deveriam estar o suficientemente próximos para pressionar de forma intensa ou pelo menos atrasar qualquer passe que o adversário tente dar para a frente.

O problema que podia surgir nos corredores laterais. Por exemplo, se um extremo adversário recebe a bola e o lateral não pode chegar à pressão, o extremo terá todo o tempo do mundo para poder decidir la ação que quer realizar. E já para não falar se passa, já que encontraria toda o corredor lateral livre.

ATAQUE

O principal atractivo de este sistema para, é o posicionamento de cinco jogadores nas zonas interiores, que assegura quase sempre uma vantagem numérica com respeito alo adversário. Tendo em conta os três Medio Centros e os dois Médios Interiores, uma equipa defensor deveria em preocupar-se em negar o espaço aos Medio Interiores, mas isso dexaria o resto de Medios Centros  demasiado livres enquanto a espaço/tempo.

Por outro lado, se a pressão forte se fazem-na aos Medios Centros, os Médios Interioes poderão encontrar espaços nas costas dessa pressão (2 Medios Interiores  + 1 Avançado).

Esta situação leva as equipas que se enfrentam este sistema a manterem-se estreitas para evitar a ameaça pelo meio. Isto abrirá espaços enormes em qualquer corredor lateral, que los laterais poderão explorar. Ao chegar desde posições muito atrasadas são difíceis de defender, já que estarão correndo para o espaço em vez de já estarem nesse espaço, como também poderia acontecer com os jogadores mais interiores.

Foto: Wyscout

A superioridade interior constante, que permite entre outras coisas atrair os adversários e deixar livre as bandas para que apareçam os laterais.

A grande proximidade entre os jogadores também significa que é mais fácil  troca de posições, o que permitirá un movimento fluido entre os jogadores tanto no centro do campo como no ataque. Como poderia ser o caso do Avançado caindo em zonas interiores atraindo um central, para que os dois Médios Interiores ocupem a sua posição e realizem um 2×1 contra o central adversário que ficava livre.

Foto: Wyscout

Como vemos aqui, o avançado abandona a sua posição para receber entre linhas, atrair a sua marcação, e permitir aos Medios Ofensivos criar superioridade perante o outro defesa central.

O problema no ataque com que a maioria de equipas que utilizam este sistema se encontra, é provavelmente a falta de amplitude natural. Se os laterais não se unem ao ataque, sem duvida essa equipa terá um problema para tentar derrubar uma defesa que se encontre compacta, uma vez que toda boa estrutura de ataque deve ter profundidade e amplitude.

Do mesmo modo, com ambos laterais são chamados a dar amplitude na sua equipa, pode aparecer o perigo nos centrais, uma vez que se não estão acostumados a defender espaços grandes, ficarão bastante expostos em situações de contra-ataque, sobretudo se esse adversário joga com dois avançados (se encontrarão com uma situação 2×2). Uma boa maneira de ocultar ou tapar este problema seria dizer a algum dos Medios Centro para que se mantivesse na frente dos seus centrais e não participar tanto no ataque, mas isto evitaria que quando a equipa tivesse a bola pudesse ter superioridade interior. Ou seja, estamos sempre perante um dilema para o treinador.

Alguns pontos então a considerar:

  • O que vimos é que o sistema 4-3-2-1 é altamente adaptável e flexível, uma vez que pode modificar-se rapidamente e converter-se noutros sistemas de jogo sem demasiado trabalho prévio.
  • Se carecemos de extremos no plantel e a equipa tem jogadores de perfil técnico, é um sistema que pode ser o “anel perfeito para o dedo” de qualquer treinador.
  • Também é um bom sistema para equipas que queiram pressionar alto.

Modelo de Jogo de Carlo Ancelotti

Além do Sistema de Jogo, Carlo Ancelotti considera importante:

  • A Filosofia de jogo
  • Os Princípios de jogo

O jogo que uma equipa apresente em campo expressa a qualidade dos jogadores que o compõem e a boa organização colectiva que se lhe dá, mas isso não basta para obter resultados contínuos.

A equipa também deve demonstrar a Filosofia de Jogo, sem ela é como se caminhasse sem bússola num deserto.

Se trata da Filosofia que guia o Club e o trabalho de um treinador. E representa a linha orientadora de todas as grandes sociedades. Traça os limites que marcam as decisões e o caminho a seguir para conseguir o êxito e fazer-lo perdurável.

Se observarmos a historia dos grandes clubes, veremos que em todos eles existe uma filosofia de jogo que os distingue. Quando cria a identidade da equipa que dirige, o treinador identifica-se com ela e estabelece como objectivo enriquece-la com a sua cultura de trabalho e o seu pensamento. Neste sentido, as ideias fixas de Ancelotti fazem referência aos seguintes aspectos:

A  Filosofia de Trabalho:

  • Educar a equipa para perseguir a vitória mediante um jogo ofensivo e criativo
  • Favorecer o desenvolvimento de um ambiente de trabalho positivo
  • Construir espirito de equipa forte, estimulando uma grande capacidade de sacrifício e um compromisso recíproco
  • Favorecer em cada indivíduo o sentido da responsabilidade (valorizado sobre a base das suas ações e os seus comportamentos)
  • Proteger a tradição e os princípios do Club
  • Trabalhar para dar continuidade aos êxitos do Club
  • Competir para obter os maiores trofeus
  • Construir uma identidade clara e um estilo de jogo que tenham em conta a tradição do clube
  • Construir boas relações entre as diferentes equipas de trabalho (departamentos).

A atitude da equipa em campo:

  • Aceitar responsabilidades no campo, ou seja, querer receber a bola e jogar sempre com espirito ofensivo.
  • Demostrar personalidade e caracter, tanto com a bola como sem bola.
  • Ser dominante e, portanto, jogar sem medo em todos os estádios e em qualquer situação.
  • Desenvolver a capacidade táctica e a correcta colocação no campo tendo em conta a função, com a bola ou sem bola.
  • Melhorar a posse de bola e os momentos de transição (Defesa-ataque e Ataque-defesa).

Os princípios de comportamento que todos os membros do staff e cada jogador devem colocar como objectivo são:

  • Demonstrar respeito por cada membro do Clube independentemente do papel que este desempenha.
  • Colocar o beneficio da equipa por encima das prioridades pessoais.
  • Demostrar uma atitude positiva e utilizar uma linguagem apropriada.
  • Afrontar de maneira adequada tanto a vitória como a derrota.
  • Promover umas linhas de comunicação abertas.
  • Demonstrar caracter, disciplina e profissionalidade
  • Manter um bom domínio de si mesmo, sobre tudo quando se está baixo pressão.
  • Estar sempre disposto a aprender e a melhorar.
  • Demonstrar uma ética de trabalho.
  • Buscar a perfeição através da concentração, o sacrifício e o compromisso.

Os Princípios de Jogo

A Nivel Defensivo Individual:

  • Posicionamento: entre o adversário e a baliza (ver sempre a bola, os companheiros e adversários).
  • Marcação: de quem entra na nossa zona com a bola, a menos que se está em inferioridade numérica.
  • Interceptar: colocar-se de forma que seja possível intervir nas linhas de passe.
  • Contraste directo (adversário em posse da bola) ou indirecto (limitar a possibilidade de receber).
  • Defesa da baliza: colocar-se correctamente no espelho de referência respeito ao adversário que tem a bola.

A Nivel Defensivo Colectivo:

  • Escalonamento correto: tendo em conta la posição da bola, colocar-se de forma não alinhada para poder marcar e cobrir.
  • Ganhar tempo: quando se está em inferioridade, retroceder em direção da nossa área e criar um embudo defensivo. A este respeito, é necessário fazer uma concentração defensiva e ganhar tempo de jogo.
  • Pressing e fora de jogo: ação oposta à de ganhar tempo que prevê o avanço sobre adversário que tem a bola para limitar o tempo e o espaço de jogo do mesmo.
  • Concentração: levar o maior número de jogadores possíveis detrás da linha da bola.
  • Equilíbrio: manter as distâncias adequadas para poder fazer as coberturas
  • Control: evitar que a bola nos atraia.

Nivel Ofensivo:

  • Velocidade do jogo
  • Movimento sem bola ou Desmarque

Transição Defesa – Ataque:

  • Aproveitar o campo (frente ofensivo) em toda a sua amplitude.
  • Levar a bola para os corredores laterais.
  • Passar à frente do companheiro que tem a bola (fundamental).
  • Dar profundidade com o jogador na posição central. Na execução é decisivo a escolha do tempo correcto.
  • Ter uma posição amplia, por parte do jogador oposto à bola.

Organização Ofensiva

Ancelotti dá muita importância ao movimento sem bola, no desmarque. Porque considera que é um aspecto importante ofensivamente na posse de bola, do que depende também em parte a velocidade do jogo. Com o desmarque fugiremos ao control do adversário para propormos ao companheiro que tem a bola e participar na fase de posse de bola a fim de avançar em direção à baliza adversária.

Para que o desmarque seja bom, há que ter em conta:

  • Os tempos da jogada (a combinação correta entre tempos (de jogo)
  • E o desmarque (movimento sem bola) confere velocidade à ação.

1- Quando: um jogador se desmarca quando o companheiro tem a bola pode vê-lo. Para conferir maior velocidade à ação e criar mais dificuldades ao defensor contrario é necessário que o jogador que realiza o desmarque comece a mover-se ao mesmo tempo que a bola passa de um companheiro a outro, ou durante o tempo que passa entre o control da bola do companheiro e o passe.

2- Como: um jogador desmarca-se com uns movimentos diagonais que permitem ver:

. A bola e o companheiro que faz o passe

. A baliza contraria

. O marcador directo

É fundamental ver o colega que tem a bola, tanto para os tempos de marcação como para intuir onde se poderá receber a bola (vir em apoio ou ir em profundidade), em função da posição do adversário (perto ou longe).

3- Onde: Tendo em conta a distância do adversário há que desmarcar-se onde o companheiro pode passar a bola segundo as características técnicas do companheiro (passe longo-passe curto).

Uma vez que no futebol os espaços criam-se movimentando-se e fazendo que os defesas se movam, os conceitos de espaço e tempo são muito importantes. O Futebol actual é dinâmico, os espaços e os tempos de jogo são cada vez mais curtos, então o movimento sem bola e a velocidade de pensamento constituem uns factores imprescindíveis.

A fase ofensiva se fundamenta na colaboração e na combinação de movimentos entre vários jogadores. Movimentar-se continuamente em função do companheiro que tem a bola dá mais possibilidades ao desenvolvimento  da manobra.

O jogador deve ser educado desde a sua juventude e à margem do papel que desempenha e do sistema de jogo aplicado:

  • Ao passe veloz
  • A saber orientar-se com o corpo para ver a maior parte do campo possível
  • A desmarcar-se no momento oportuno mediante um contra-movimento

Nota: O passe e o movimento sem bola devem ser simultâneos

O jogador sem bola:

  • Dita onde quer o passe (e não o contrário) mediante um movimento veloz na direção desejada.
  • Busca um movimento de ajuda no caso de que o companheiro que tem a bola esteja pressionado e, portanto, tenha dificuldades.
  • Ganha tempo para a frente se o companheiro tem espaço e tempo à disposição para jogar.

Neste caso o desmarque deve ser preparado com um contra-movimento mediante um movimento de trespasso. Como? Enquanto a bola se aproxima do companheiro, nos distanciamos da zona escolhida e logo, quando o companheiro seja capaz de realizar  o passe, efectuamos um mudança de velocidade e de direção no espaço livre.

Mover a bola, a posse eficaz

Temos visto a importância que tem o desmarque e os conceitos vinculados ao mesmo. Além de permitir que nos libertemos da marcação, um desmarque correcto serve para criar um espaço útil para que um companheiro o possa aproveitar. Não obstante, este movimento favorece também la posse de bola, uma ação colectiva sobre a que quero mencionar agora vários aspectos.

A posse de bola realizada, mediante uma correcta disposição no terreno de jogo, uma boa mobilidade e um desmarque continuo, é fundamental se se pretende:

  • Ser donos do jogo para orientar-lo na direção à baliza
  • Diminuir os ritmos do jogo.
  • Atrair os adversários em profundidade os adversários que usam um jogo excessivamente defensivo.
  • Ampliar a frente de ataque.
  • Criar os pressupostos para as ações ofensivas integradas por introduções, cortes, super posições e movimentos dos atacantes.

A posse de bola não deve ser um fim em si mesmo. O seu objetivo é criar superioridade numérica e ganhar campo na direção à baliza adversária anulando o pressing do adversário.

Nota: Às vezes, incluso quando se realiza um ataque organizado, pode sentir-se a tentação de procurar de maneira forçada a verticalidade, com o respectivo risco de perder de seguida a bola.

Como já se disse aqui, a posse deve estar orientada na direção da baliza e não ser estéril, mas, em todo o caso, há que ter presente três princípios:

1- O primeiro é que mover a bola continuamente, incluindo quando o passe parece inútil ou demasiado simples, cria um movimento na disposição do adversário e, por tanto, gera a abertura de espaços novos que permitem depois o desenvolvimento da ação na direção da baliza adversária.

2- O segundo é que quando se reconquista a bola é essencial não perder-la de seguida. Isto pode suceder sobretudo com um adversário bem organizado que, depois de ter perdido a bola, tenta recuperar-lo de imediato mediante um pressing escalonado na direção da baliza adversária. Por este motivo, num principio se procurará uma circulação cujo o objetivo seja manter a bola mediante uma posse de bola simples e em que participe também o Guarda Redes.

3- O terceiro é que, para que a posse de bola seja eficaz, é indispensável variar com frequência a zona em que se realiza recorrendo sobretudo à mudanças do tipo de jogo: a posse, de facto, atrai aos adversários à zona da bola libertando outras áreas do campo onde podemos preparar a ação ofensiva.

Dado que a posse de bola está vinculada ao desmarque, é necessário um movimento simultâneo sem bola com vários futebolistas. Desta forma vamos dispor de várias soluções para o passe.

No que toca aos exercícios, se queremos estimular o desmarque obrigatório podemos utilizar o jogo pelo chão obrigatório e uma limitação dos toques. Além disso, podemos prever a presença de um joker – um jogador «neutro», identificável com um colete  diferente – que, unindo-se cada vez à equipa que tem bola, favoreça o seu jogo.

Nos treinos modernos o exercício está relacionado com o conceito de transição, ou seja:

  • Quem defende não pode limitar-se a interceptar a bola, mas também deve ser eficaz na ação seguinte, mediante um primeiro passe correcto.
  • Quem falha o passe em fase da posse de bola deve tentar recuperar imediatamente a bola para remediar este erro.

De forma directa, a melhora:

– Da técnica individual; da táctica individual; da táctica colectiva; de forma indirecta, la melhora; da coordenação espaço-tempo; da valorização das trajectórias; do gesto técnico; do escalonamento; da penetração; da profundidade ; da amplitude da frente ofensiva; da mobilidade no ataque e dos imprevistos; da comunicação no interior da equipa.

O Sistema de Jogo 1-4-3-2-1 de Carlo Ancelotti

Foto: Paulo C. Meneses

Vimos então que Carlo Ancelotti tem vindo a utilizar sistemas Tácticos diferentes e modelo de jogo diversos ao longo das temporadas, em vários contextos. Vemos que variava o Sistema Táctico de jogo para jogo, e também dentro do próprio jogo, mas também fruto da evolução que uma equipa tem ao longo de uma temporada, sem que, necessariamente, ter que mudar os princípios/comportamentos do seu Modelo de Jogo.


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