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O Sporting somou frente à Juventus um precioso ponto num jogo bastante físico e complicado para a equipa leonina. Na segunda visita da época a terras italianas o Sporting foi bem mais feliz do que tinha sido em Nápoles, onde provavelmente merecia até mais sair com pontos na bagagem.
Com Ioannidis a titular a equipa entrou bem e com personalidade no encontro a trocar bem o esférico e a conseguir ter bola com algumas jogadas ao primeiro toque, e foi precisamente numa dessas jogadas ao primeiro toque (com pormenor delicioso de Ioannidis) que Maxi conseguiu inaugurar o marcador. Logo de seguida o Sporting voltou a criar perigo com a trave a negar o 2-0 a Trincão que poderia ter sido um golpe difícil de ultrapassar para a formação agora treinada por Spaletti.
A partir daqui o rumo do jogo mudou, com a equipa da casa a aumentar os índices de agressividade e a começar a ferir o Sporting no seu ponto mais fraco, a capacidade dos defesas apertarem a tempo os homens mais adiantados. Inicialmente Vlahovic foi tentando mas esbarrava quase sempre em Diomande claramente o único defesa leonino com capacidade de encostar no adversário. Se não era em Vlahovic que estava o ouro seria em Yildiz, que com a muito maior passividade de Vagiannidis conseguiu rodar e servir Thuram na profundidade, obrigando Diomande a largar o ponta de lança sérvio que com a “pressão” de Inácio só teve que encostar para bater Rui Silva.
Rui Silva que foi aguentando como conseguia este Sporting com inúmeras defesas de classe e ao intervalo o 1-1 justificava-se apesar do maior poderio da equipa da Juventus.
Os leões entraram na segunda parte e nada parecia ter mudado com a Juventus a continuar a ser mais perigosa, abusando do cruzamento e procurando muitas vezes a bola no segundo poste ganhando quase sempre essa primeira bola e lançando o pânico na área leonina. Rui Borges finalmente mexeu na equipa e apesar do domínio da Juventus as oportunidades não surgiam para nenhum lado e o jogo foi caminhando tranquilamente para o final com o empate a agradar às hostes leoninas.
Foi só no final da partida que David teve na cabeça a vitória mas o guardião leonino voltou a dizer presente e segurou o precioso ponto da equipa.
O Sporting soma agora 7 pontos sabendo que 10/11 serão à partida suficientes para garantir a qualificação. Assim sendo a próxima partida com o Brugges ganha especial importância uma vez que os leões vencendo na sua casa somam 10 pontos antes de jogarem com os super tubarões PSG e Bayern, podendo abordar esses encontros de forma tranquila, conscientes que um desfecho negativo não terá grande impacto nas contas finais e deixa tudo em aberto na deslocação a Bilbao para confirmar a passagem e lutar pelo maior número de pontos possíveis e pela posição mais elevada na tabela.
Segundo sites especializados em análise estatística neste momento o Sporting tem 92% de hipóteses de terminar no top-24 mas será necessário confirmar a matemática até ser 100% garantido.

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O Gil Vicente veio com tudo para esta edição da Liga Portuguesa e segue em grande forma com 13 pontos em 18 possíveis neste arranque de época.
A formação barcelense orientada por César Peixoto apresenta um futebol atrativo e convincente que assenta numa ideia de posse, construção pelo solo e uma forte atitude defensiva. Prova disso são os números com a equipa gilista a conseguir manter a baliza a zeros em 5 dos 6 jogos realizados, apesar de ter defrontado Braga, Moreirense e Famalicão!
Se retirarmos da equação a única derrota (e diga-se merecida) com o FC Porto, o Gil Vicente largou apenas pontos na deslocação a Famalicão, onde foi superior à equipa da casa que somava por vitória todas as partidas disputadas até à data, tendo desperdiçado diversas ocasiões para marcar.
Mas a grande montra deste Gil estava reservada para Braga onde dominou a equipa bracarense na primeira parte, onde o marcador até podia pecar por escasso ao fim de 45 minutos. Uma exibição que fez corar de vergonha os muitos adeptos bracarenses que se fizeram ouvir com assobios e pedidos de demissão para o seu técnico, completamente impotente para quebrar a solidez da equipa de Barcelos.
Pelo meio uma vitória contra o surpreendente e também muito bem orientado Moreirense, de Vasco Botelho, que iniciou a sequência de 3 vitórias da equipa gilista que segue, à condição, no 3º lugar da Liga Portuguesa.
Vários são os nomes de destaque na equipa gilista, a começar pelo guarda-redes Andrew que volta a mostrar nesta temporada o seu ponto mais forte: a agilidade entre os postes. Apenas dois golos sofridos (ambos do Porto) e inúmeros defesas de qualidade nomeadamente na segunda parte em Braga segurando as vantagens gilistas no marcador. A defesa recebeu um enorme upgrade na ala esquerda com Konan a ser uma autêntica flecha e um desequilibrador nato no corredor e no acompanhamento defensivo, numa posição que andou demasiado “cocha” nas últimas épocas com destaque para o fraquíssimo rendimento de Sandro Cruz na época transata.
O meio-campo perdeu Bamba por lesão no início da época, mas nem a ausência de um dos principais ativos da segunda metade da época transata tirou rendimento com Cáceres e Santi a elevarem o nível da equipa com a sua agressividade e pressão sobre o portador da bola, ajudando também na primeira fase de construção. Mas é no “10” que mora o cérebro do Gil: Luís Esteves! O ex-Nacional veio substituir o lendário Fujimoto e não podia estar a ter um início melhor. O criativo português pensa todo o jogo ofensivo e espalha classe e magia em campo com a sua qualidade técnica acima da média que acabam normalmente a servir a figura maior deste início de época do Gil Vicente: Pablo
Antes conhecido como o filho de Penã, o jovem de 21 anos vai mostrando a sua veia goleadora, são já 4 golos no campeonato – 3 de forma consecutiva a Moreirense, Braga e Estoril! O avançado está numa forma estupenda e está prestes a igualar a sua melhor marca da carreira em Setembro. Mas não é só de golos que se faz o jogo do brasileiro formado no Famalicão. Pablo recebe em apoio, toca, inventa jogadas e até introduz nota artística nos lances, portanto, está um caso sério para ser acompanhado nesta edição da liga.
O próximo teste será bem duro para o Gil Vicente com o clube minhoto a visitar o estádio da Luz para defrontar o Benfica de Mourinho. Continuará o Gil a surpreender neste arranque?

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