Diogo Soares traz as últimas novidades da F1 2025, com Lewis Hamilton já vestido com as cores do cavalinho preto
Diogo Soares traz as últimas novidades da F1 2025, com Lewis Hamilton já vestido com as cores do cavalinho preto
O poddock do Away We Go reuniu-se nos últimos dias de Dezembro de 2024 para um rescaldo final de toda a temporada da F1 2024
A McLaren pode não ter levado o título de pilotos, mas o de construtores pertence à marca britânica como conta-te o Contracurva
Após Max Verstappen conquistar a nona vitória da temporada, Diogo Soares e Luís Moura analisaram as incidências na vitória do piloto neerlandês, assim como o que falhou à McLaren para vencer. Falaram também da prova da Ferrari e deixaram os seus destaques do Grande Prémio. No final, como é hábito, deixaram as suas previsões para o GP do Abu Dhabi.
Luís Moura revê toda a temporada da Fórmula 1 2024 e como o resultado final era o esperado, com Max a levantar o tetra
Russell e Hamilton ficaram em 1º e 2º, mas a noite foi de Max Verstappen que oficialmente levantou a coroa de campeão de 2024
Se dúvidas haviam, Max Verstappen tratou das dissipar no Brasil, com um show só ao nível do melhor do Mundo como analisado no Contracurva
Uma semana depois o filme voltou a repetir-se. A Ferrari venceu, desta vez com Sainz e sem dobradinha. Max Verstappen e Lando Norris tornaram a exceder os limites de pistas na luta por um campeonato que parece decidido. O México, em suma, foi a repetição do Texas, mas com um desfecho mais severo. Ao final de contas, o que se passou? Carlos Sainz foi, sem dúvida, o piloto mais completo do fim-de-semana. Conquistou a pole position sem grande discussão, todavia, contra as expetativas.
Depois do domínio de Leclerc, as fichas recaiam sob o monegasco, pelo menos nas hostes da Ferrari. A juntar à boa performance do Brasil, estava o facto de Sainz estar de saída da equipa em 2025. Ainda assim, o espanhol não se intimidou, e, perante o seu companheiro de equipa dominou o grande prémio e trouxe a vitória para casa. O adjetivo correto para caracterizar a performance do espanhol é mesmo domínio, principalmente na corrida, na qual não deu qualquer hipótese à concorrência. Esta vitória do Sainz poderá mesmo ser a última pela Ferrari. A faltar apenas quatro corridas esta época, e dada a concorrência entre os pilotos da frente do pelotão, é difícil que Sainz volte a vencer. É ainda importante destacar a falta de apoio dada ao espanhol. A Ferrari mal festejou o triunfo, inclusive Leclerc, que se mostrou pouco empático com o seu companheiro de equipa na hora da vitória.
The Master of Mexico ✨
Carlos Sainz, what a win! 💪#F1 #MexicoGP pic.twitter.com/jQZ8SsgbeU
— Formula 1 (@F1) October 27, 2024
Contudo, novamente, o destaque da corrida não foi o vencedor, mas sim Max Verstappen e Lando Norris. É caso para questionar: o que se passa na cabeça destes dois?
Por um lado, Verstappen. Os três campeonatos do mundo que conquistou parece não lhe terem dado mais tranquilidade e prova disso são as disputas que tem travado com Norris esta temporada, o único piloto que nos últimos anos ameaçou verdadeiramente a sua liderança. Vivemos na Áustria o primeiro episódio de uma longa que série que ainda não terminou. Quando bateu em Norris, na curva três, abriu um precedente de comportamentos, especialmente no seu campo, que prejudicam o desportivismo da competição. Repetiu-se no Texas e agravou-se no México. Verstappen foi penalizado em 20 segundos e arruinou a sua corrida, única e exclusivamente por culpa própria. A primeira penalização é discutível, no entanto, o seu comportamento no segundo incidente com Norris é altamente condenável. Verstappen não quis travar e, por pouco, não causou uma grave colisão com Norris, que poderia ter consequências indesejáveis. A atitude de Max foi irresponsável, o que não se justiça num piloto três vezes campeão do mundo. Talvez Max nunca venha a mudar.
Por outro lado, Norris. Foi uma mera vítima no último grande prémio, mas tem entrado numa luta que muito provavelmente não é dele. Quando teve a oportunidade de confortavelmente ameaçar a liderança de Max não foi capaz, e, agora, vê-se obrigado a correr atrás do prejuízo. Claro que nenhum piloto, em nenhuma circunstância, deita a toalha ao chão, mas Norris continua a entrar em confusões, nas quais é o único perdedor.
LAP 27 / 71
Verstappen pits – and serves his 20-second penalty.
The Red Bull re-emerges on the Hard tyre down in P15! #F1 #MexicoGP pic.twitter.com/kvpHBH0jfb
— Formula 1 (@F1) October 27, 2024
Segue-se o Brasil. Um fim-de-semana especial para a Fórmula 1. Vem à memória dos adeptos os tempos de Senna, a sua glória e ambição, mas também o seu desportivismo. Para quem nunca viu o brasileiro a correr, como eu, restam as histórias de quem teve esse privilégio. É descrito como um campeão, na verdadeira ascenção da palavra. Era importante que Max, como Hamilton, se inspirasse em Senna, e luta-se para trazer ao de cima o que de melhor há no desporto motorizado.
A Ferrari levou mais um 1º lugar para casa com Carlos Sainz Jr. a passar a meta do GP do México como o grande vencedor
Luís Moura faz uso do GP dos EUA para tentar perceber em que ponto está a disputa entre Norris e Verstappen pelo título da F1 2024