Arquivo de ATP Hamburgo - Fair Play

André Dias PereiraJulho 29, 20191min0

Nikoloz Basilashvili renovou, este domingo, o título de Hamburgo. O georgiano levou a melhor sobre Andrey Rublev por 7-5, 4-6 e 6-3. Foi o terceiro título de sua carreira. Para além das duas vitórias na Alemanha, venceu em 2018 o ATP Pequim.

O 16º melhor jogador do circuito conquista, assim, um importante registo. Antes dele, apenas Eddie Dibbs (1973 e 1974) e Roger Federer (2004 e 2005) ganharam o torneio dois anos consecutivos.

Esta foi, de resto, uma boa semana para o georgiano. Começou por vencer Hugo Dellien (6-4 e 6-3), seguindo-se vitórias sobre Juan Ignacio Londero (6-4, 3-6 e 6-3) e Jeremy Chardy (6-2 e 6-3). Nas meias-finais conseguiu uma vitória importante sobre Alexander Zverev (6-4, 4-6 e 7-6), salvando dois match points. O alemão continua à procura da sua melhor forma. Em 2019 venceu apenas o torneio de Geneva.

Apesar da derrota na final, Rublev também se apresentou a bom nível. Para chegar à final eliminou, entre outros, o favorito Dominic Thiem, nos quartos de final (duplo 7-6), e Carreño Busta, nas meias finais (4-6, 7-5 e 6-1). Com isso, o russo vai regista, esta segunda-feira, uma das maiores subidas no ranking. De 78º do mundo passa para 49º do ranking ATP. Já Basilashvili mantém o 16º lugar.

Nikoloz-Basilashvili.jpg
André Dias PereiraJulho 30, 20182min0

O georgiano  Nikoloz Basilashvili conquistou este domingo, pela primeira vez, um troféu ATP. E logo em Hamburgo, de categoria 500. A conquista, inédita para o seu país, surgiu precisamente sobre o campeão do ano passado. O argentino Leonardo Mayer: 6-4 0-6 7-5.

Poucos apostavam, no início do torneio, que o georgiano pudesse levar a melhor na Alemanha. Até porque entrou ainda no quadro de qualificação. Basilashvili era o 81º do ranking antes do início da prova e a partir desta segunda-feira é 35º do mundo. O torneio contou com nomes como Dominic Thiem, Pablo Carreño Busta, Fernando Verdasco, Diego Scwartzman, entre outros.

Basilashvili começou por vencer Phillip Kholschreiber (7-5, 1-6, 6-4), seguindo-se Fernando Verdasco (7-6, 6-4) e Carreño Busta (6-2 e 4-0), numa partida marcada pela desistência do espanhol. Nas meias-finais levou a melhor sobre Nicolas Jarry (duplo 7-6). A grande desilusão da prova foi o favorito Dominic Thiem, afastado nos quartos de final precisamente por Nicolas Jarry (duplo 6-2).

Com 26 anos de idade, Nikoloz Basilashvili iniciou a carreira senior em 2015. O seu percurso junior ficou notabilizado por torneios de pares, não tendo jogado qualquer Grand Slam em singulares. Participou ainda em alguns torneios ITF. Em 2008 venceu o seu único título: o G4 Tennis Express.

Vitória histórica para a Geórgia

Em 2015 jogou pela primeira vez Roland Garros já como senior. Foi eliminado na ronda inaugural por Thanasi Kokkinakis. Ainda nesse ano atingiu a terceira ronda de Wimbledon e foi afastado na estreia do US Open. Em 2016 estreou-se no Australian Open, mas perdeu para Federer na primeira ronda. Foi também nesse ano que chegou à sua primeira final. Foi no ATP 250 Áustria, em Kizbuhel. Ali, acabaria por perder para Paolo Lorenzi.

O título chegou em 2018, em Hamburgo, num torneio onde entrou via qualificação. Mais do que o seu primeiro torneio ATP foi também o primeiro para o seu país.

Basilashvili consolida-se como o segundo maior atleta de ténis da história da Georgia. Fica atrás de Leila Meskhi, dona cinco títulos na WTA e da medalha de bronze, em duplas, nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992. Ela atingiu a 12ª posição do ranking em 1991.


Quem somos

É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


CONTACTE-NOS