Liga das Nações de vôlei 2021 – o que de melhor aconteceu

Thiago MacielJunho 29, 20215min0

Liga das Nações de vôlei 2021 – o que de melhor aconteceu

Thiago MacielJunho 29, 20215min0
A VNL 2021 se encerrou na última semana, e a que você acompanha um pequeno resumo do que aconteceu no torneio.

VNL FEMININA

Após a fase de classificação da Liga das Nações, tivemos Estados Unidos, Brasil, Japão e Turquia garantidos nas semifinais. Destaque para a seleção americana que só perdeu um jogo durante todo o campeonato, derrotadas pra China. Seleção asiática que por não contar com suas principais jogadoras fez um torneio irregular e não conseguiu vaga para as finais.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DA LIGA – FASE DE CLASSIFICAÇÃO

1) Estados Unidos: 14 vitórias e 42 pontos
2) Brasil: 13 vitórias e 40 pontos
3) Japão: 12 vitórias e 33 pontos
4) Turquia: 11 vitórias e 30 pontos
5) China: 10 vitórias e 30 pontos
6) República Dominicana: 9 vitórias e 29 pontos
7) Holanda: 9 vitórias e 25 pontos
8) Rússia: 8 vitórias e 24 pontos
9) Bélgica: 8 vitórias e 19 pontos
10) Alemanha: 5 vitórias e 16 pontos
11) Polônia: 5 vitórias e 15 pontos
12) Itália: 4 vitórias e 16 pontos
13) Sérvia: 4 vitórias e 14 pontos
14) Canadá: 3 vitórias e 11 pontos
15) Coreia do Sul: 3 vitórias e 10 pontos
16) Tailândia: 2 vitórias e 6 pontos

FAB 6

Outro destaque da VNL foi a despedida do Fab 6 (as Seis Fabulosas) da Tailândia: Nootsara Tomkom, Pleumjit Thinkaow, Onuma Sittirak, Wilavan Apinyapong, Amporn Hyapha e Malika Kanthong.

Elas já estavam aposentadas da seleção e precisaram retornar após um surto de coronavírus no elenco, impedindo que a seleção tailandesa ficasse fora da VNL. O sexteto recebeu uma homenagem da Federação Internacional antes do confronto e participou junto da entrevista pós-jogo.

LIga das Nações

Semifinais

No primeiro jogo o Brasil deixou escapar quatro match points no terceiro set, o Japão começou melhor em todos as parciais, mas no final a Seleção Brasileira garantiu vaga na final da Liga das Nações feminina de vôlei pela segunda vez consecutiva. Tandara foi a maior pontuadora do jogo, com 23 pontos. Gabi fez 18. Os destaques do Japão foram Koga e Ishikawa, ambas com 18.

No outro jogo da chave os EUA conseguiram uma virada impressionante no segundo set – perdiam por 22 a 16 e venceram por 25 a 23 – para derrotar a Turquia por 3 a 0 – parciais de 25-21, 25-23, 25-18 -, em Rimini, na Itália, pela semifinal da Liga das Nações Feminina de Vôlei. A oposta turca Karakurt foi a maior pontuadora do jogo, com 18 pontos. Nos EUA, valeu a força do conjunto, com uma distribuição mais equilibrada. A oposta Drews foi a maior pontuadora do time, com 9 pontos.

Final

A VNL feminina continua com uma única dona: a seleção dos Estados Unidos. As americanas venceram a terceira edição da competição, superando o Brasil, de virada, na decisão em Rimini, parciais de 26-28, 25-23, 25-23 e 25-21.

VNL Masculina

Fase classificatória foi bem equilibrada, no entanto após a segunda semana o Brasil emplacou 10 vitórias seguidas e terminou em primeiro lugar na classificação geral. Destaque para a seleção da Eslovênia que logo em sua estreia na competição anual de seleções, confirmou uma campanha muito sólida, desbancou alguns favoritos e terminou na terceira colocação. Polonia e França completaram o final four, na segunda e quarta posições respectivamente. Já a Rússia, vencedora das últimas duas edições foram eliminados.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DA LIGA  – FASE DE CLASSIFICAÇÃO

1) Brasil: 13 vitórias e 38 pontos
2) Polônia: 12 vitórias e 37 pontos
3) Eslovênia: 12 vitórias e 34 pontos
4) França: 11 vitórias e 34 pontos
5) Rússia: 11 vitórias e 34 pontos
6) Sérvia: 10 vitórias e 28 pontos
7) Estados Unidos: 8 vitórias e 24 pontos
8) Canadá: 7 vitórias e 21 pontos
9) Argentina: 7 vitórias e 20 pontos
10) Itália: 7 vitórias e 19 pontos
11) Japão: 7 vitórias e 19 pontos
12) Irã: 5 vitórias e 18 pontos
13) Alemanha: 4 vitórias e 14 pontos
14) Holanda: 3 vitórias e 11 pontos
15) Bulgária: 2 vitórias e 7 pontos
16) Austrália: 1 vitória e 2 pontos

Ponto negativo foi a acusação do ponta francês Earvin Ngapeth sobre o técnico Vital Heynen, da Polônia, de racismo. O fato teria acontecido durante a Liga das Nações, mas não na partida entre França e Polônia. Ngapeth marcou a conta da Federação Internacional de Vôlei e escreveu sobre o tema, “Vital Heynen usou o termo “navio negreiro” para descrever as pessoas de cor (que cuidam de sua segurança na bolha sanitária). Heynen também usou as redes sociais para se defender. No Twitter, ele escreveu:

“Nunca fiz nenhum insulto racista a ninguém em toda a minha vida. Pelo contrário, acredito fortemente na igualdade de todas as pessoas, independentemente da cor da pele, religião ou origem”, rebateu Heynen.

Semifinais

No primeiro duelo vitória arrasadora do Brasil sobre a França. Leal foi impecável. Marcou 20 pontos e liderou a Seleção Brasileira na conquista da vaga na decisão com a vitória por 3 sets a 0 – parciais de 25-20, 25-18, 25-19
Contra a Eslovênia, a Polônia, que jogou completa, mostrou todo o seu poderio ofensivo. O oposto Kurek foi o maior pontuador da partida, com 17 pontos. A Eslovênia não jogou mal. Começou bem os sets, mas sofreu na recepção e teve dificuldade para passar pelo bloqueio polonês. Urnaut terminou a semi com 13 acertos.

Final

Depois de perder o primeiro set, O Brasil teve equilíbrio para se recuperar técnica e emocionalmente e vencer a Polônia. O modo rolo compressor voltou no terceiro e quarto sets, onde os poloneses não conseguiram jogar, sendo dominados em todos os fundamentos – principalmente no saque e no ataque, venceu por 25 a 14, fechando o jogo em 3 a 1 e garantindo a festa brasileira em Rimini. Wallace foi fundamental para a vitória brasileira, com 22 pontos. Terminou a partida como MVP e melhor oposto, prêmio que foi dividido com Kurek. Foi o primeiro título do Brasil na Liga das Nações.


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