Yolanda Hopkins é só o começo de um momento histórico para Portugal

Palex FerreiraOutubro 19, 20253min0

Yolanda Hopkins é só o começo de um momento histórico para Portugal

Palex FerreiraOutubro 19, 20253min0

Como fã de surf, tenho acompanhado de perto o crescimento incrível do surf português. E confesso: ver a Yolanda Hopkins já qualificada para o Championship Tour (CT) é daqueles momentos que me enchem de orgulho. Não é só por ser portuguesa — é por tudo o que isso representa para o surf feminino nacional. 🌊

O que a Yolanda já conquistou

A Yolanda é a prova viva de que o talento português pode chegar ao topo mundial. A sua garra, consistência e determinação mostram que o surf feminino em Portugal não está só a crescer — está a afirmar-se.
Ver uma surfista nacional no circuito mais exigente do mundo é inspirador. E mais do que isso, abre portas e mentes. Porque quando uma chega lá, muitas outras acreditam que também podem.

E se a Kika Veselko e a Teresa Bonvalot também conseguirem?

Agora imaginem o impacto se Francisca Veselko e Teresa Bonvalot também garantirem as suas vagas. Três portuguesas no CT? Isso seria histórico. Seria um sinal de maturidade desportiva e um reflexo direto do trabalho que tem sido feito nos últimos anos — desde os clubes locais às competições internacionais.

  • Criaria uma massa crítica de surfistas de elite, algo que nunca tivemos.

  • Aumentaria a visibilidade global do surf feminino português.

  • E, acima de tudo, inspiraria centenas de miúdas que hoje estão a treinar nas praias da Ericeira, da Caparica, da Costa Vicentina ou da Praia da Rocha.

Seria a prova de que Portugal não é só um país de boas ondas — é um país de surfistas de topo.

O que isto significa para o futuro

O sucesso de Yolanda, Kika e Teresa seria um divisor de águas. Mais apoio, mais investimento, mais respeito. E isso não serve apenas para as atletas — beneficia todo o ecossistema: treinadores, clubes, marcas, e a própria federação. Mas acima de tudo, seria um orgulho coletivo. Uma mensagem clara de que o surf feminino português já não é o futuro — é o presente.

Como fã, sinto que estamos a assistir a algo grande. Se há uns anos torcíamos para ver um português num evento do CT, agora sonhamos com três portuguesas na elite mundial. E isso diz muito sobre o caminho que o surf em Portugal tem feito.

Por mim, já estou pronto para gritar “VAI PORTUGAL!” a cada onda da Yolanda, da Kika e da Teresa. 🌊🇵🇹💪


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