Já só sobram 8 no Masters
É considerado por muitos o melhor torneio do calendário a par do mundial, certo é que só lá estão os melhores dos melhores, e esses são apenas 16. De todos os que começaram sobram apenas oito, com destaque para algumas surpresas.
Campeão do mundo e do Masters de fora
Como é habitual no Masters, só figuram os melhores da modalidade neste torneio. As surpresas começaram desde cedo, com a queda do campeão em título do Masters, Mark Allen, que caiu aos pés de Luca Brecel, num encontro que ficou apenas decidido na ‘negra’. Também decidido apenas na ‘negra’ e com a vitória a cair para o lado do menos favorito dos dois, Ryan Day deixou pelo caminho John Higgins, vencendo por 6-5.
Num encontro onde era esperado mais algum equilíbrio, Lisowski não conseguiu mostrar-se ao nível que nos tem habituado esta época e saiu derrotado por uns expressivos 6-1 frente ao chinês Ding Junhui. Também sem conseguir mostrar-se a um bom nível, Shaun Murphy caiu perante Barry Hawkins, num encontro onde o último venceu por 6-2, marcando assim presença nos quartos-de-final da prova.
Era com certeza um dos encontros mais aguardados desta ronda e como era mais ou menos expectável, Ronnie não deu qualquer hipótese a Bingham e deixou o compatriota pelo caminho, vencendo por 6-2, num encontro onde o derrotado nunca conseguiu impor o seu jogo. Não menos aguardado era o embate entre Trump e Kyren Wilson, principalmente porque os dois vinham de uma picardia acesa recentemente. E foi mesmo o mais bem cotado dos dois ingleses a sair vencedor, vencendo por 6-2.
Campeão do mundo em título e com muita responsabilidade em cima dos ombros por essa mesma razão, Mark Williams foi surpreendido por um Neil Robertson renovado que levou de vencida o galês por 6-3. No último encontro da primeira ronda, o nº 1 do mundo, Mark Selby mostrou bem ao que vinha e venceu de forma clara Stephen Maguire por 6-2.
Vêm aí os quartos-de-final
O alinhamento dos quartos-de-final deste Masters faz suspirar qualquer um, com encontros muito interessantes onde se torna praticamente impossível apontar um vencedor. Se O’Sullivan tem claramente o favoritismo frente a Ryan Day, já entre DIng Hunhui e Luca Brecel é difícil prever o desfecho, principalmente depois da vitória do belga frente a Mark Allen.
Já entre Robertson e Hawkins, o australiano parece um degrau acima do inglês, mas será isso o suficiente para levar de vencida o seu adversário? E naquele que será porventura o melhor encontro desta ronda, Selby e Trump, neste então as ‘odd’s’ estão altamente divididas entre os dois, sendo imprevisível o seu desfecho.
A aposta do Fair Play para a final, recai num encontro entre Ronnie O’Sullivan e Mark Selby. Mais importante será dizer que o Masters, que se joga em Londres, Inglaterra, poderá ser acompanhado em direto e exclusivo nos canais do Eurosport, até ao próximo domingo dia 21.