RWC19 Ronda 1: os convocados, suplentes e jogadores a ter em atenção

Francisco IsaacSetembro 19, 20195min0
Jogo grande entre All Blacks e Springboks, para além de um fantástico França e Argentina marcam este início de Mundial! Os XV's e uma breve análise a cada jogo!

Durante todo o Rugby World Cup 2019 o Fair Play vai divulgar as equipas anunciadas, analisando-as muito brevemente, de modo a que consigam seguir com atenção a competição sem perderem o fio à meada. Fiquem com os XV e suplentes do RWC19 Ronda 1!

Artigo em actualização à medida que forem divulgadas as equipas

JAPÃO-RÚSSIA

Pouco há a dizer deste jogo, com a equipa da casa a receber o favoritismo… o objectivo da equipa comandada por Jamie Joseph é só um: ganhar com ponto de bónus ofensivo. Com uma 3ª linha de topo (Himeno, Labuschagne e Leitch), a grande dúvida vai para a capacidade ou não do três-de-trás em fazer um dano constante à muralha defensiva russa, que responde bem no contra-ataque!

Jogadores a ter em atenção: Lomano Lemeki (Japão) e German Davydov (Rússia)

AUSTRÁLIA-FIJI

Como não ficar apaixonado pelo virtuosismo e genialidade dos Flying Fijians, que só vão ter na sua linha de 3/4’s Goneva, Tuisova, Radradra, Volavola e Botia? Nem todos vão ser titulares, o que demonstra esta particularidade fantástica dos fijianos para este Mundial! Mas conseguirão fazer mossa a uns Wallabies que optaram por abrir a competição com White e Lealiifano no par de médios. David Pocock e Michael Hooper voltam a jogar juntos, mas o primeiro vai alinhar como camisola nº6 ao invés da posição de terceira-linha centro!

Jogadores a ter em atenção: Peceli Yato (Fiji) e Kurtley Beale (Austrália)

FRANÇA-ARGENTINA

Quem vai entrar com o pé-esquerdo no Mundial? No grupo da “morte”, franceses, argentinos e ingleses vão ter que lutar pela vaga de dois lugares dos quartos-de-final e o França-Argentina vai ajudar já a perceber quem vai figurar na fase seguinte! Se os Les Bleus vão ter Antoine Dupont e Roman Ntamack como formação e abertura (aposta de risco e interessante de Jacques Brunel), a Argentina apresentará o costume, com Cubelli e Sánchez a tentar dar orientação aos Pumas. Quem vai ficar já em apuros na vossa opinião?

Jogadores a ter em atenção: Guido Petti (Argentina) e Damien Penaud (França)

NOVA ZELÂNDIA-ÁFRICA DO SUL

O grande jogo da primeira ronda recai entre All Blacks e Springboks, duas equipas que só entre si somaram 5 títulos como campeões do Mundo em 8 possíveis… será que deste jogo ficaremos a perceber quem levará o troféu na 9ª edição? Steve Hansen manteve a aposta na dualidade Mo’unga-Barrett, oferecendo as alas ao extraordinário George Bridge e ao explosivo Sevu Reece! Na África do Sul, houve surpresa de Rassie Erasmus ao entregar a Damian De Allende e Lukhanyo Am, apostando na versatilidade e poder de decisão deste par! Quem tem o favoritismo?

Jogadores a ter em atenção: George Bridge (Nova Zelândia) e Cheslin Kolbe (África do Sul)

INGLATERRA-TONGA

Eddie Jones não esteve de modas e meteu a melhor equipa (apesar de acharmos que Cokanasiga poderia ter jogado no lugar de Anthony Watson) logo no jogo de abertura frente ao Tonga. Com o duplo-motor George Ford e Owen Farrell em trabalhar em conjunto na movimentação de jogo, fica para Manu Tuilagi a parte do embate físico no jogo ao largo, para depois surgirem as flechas May, Watson e Daly. Não há dúvidas que este é o melhor setup dos ingleses e os 5 pontos são o objectivo claro… não só isso, mas também deixar uma mensagem para os restantes adversários. Do lado do Tonga igualmente esperava-se esta equipa, com os super Tameifuna, Lousi e Piutau a liderarem uma equipa orquestrada pelo n.º10 Kurt Morath!

Jogadores a ter em atenção: Jonny May (Inglaterra) e Ben Tameifuna (Tonga)

ITÁLIA-NAMÍBIA

Será o 5º mundial de Sergio Parisse e veremos se será um daqueles para mais tarde recordar, já que a Itália está no mesmo grupo que All Blacks e Springboks.  Os transalpinos começam a corrida pelo 3º lugar frente à Namíbia e Conor O’Shea apresentou algumas surpresas, desde logo sem Michele Campagnaro e com Tommaso Benvenuti no par de centros. Jayden Hayward começa “lá atrás”, com o objectivo de conseguir não só bombardear a defesa contrária com pontapés altos, mas também para ir os lá buscar. A Namíbia é uma das grandes incógnitas deste Mundial, ficando alguns nomes na retina como Tjiuee Uanivi (capitão) e Justin Newman.

Jogadores a ter em atenção: Tommaso Benvenuti (Itália) e Justin Newman (Namíbia).

IRLANDA-ESCÓCIA

Ora aí está um dos embates mais icónicos da História do Rugby, com a Escócia e Irlanda a entrarem logo em rota de colisão no primeiro do seu grupo no Mundial. Os irlandeses estão agastados com lesões e lesões, o que permitiu a Jordan Larmour a ascender à titularidade, numa equipa onde Conor Murray e Jonny Sexton vão jogar no par de médios, dando pelo menos um equilíibrio de qualidade aos homens de Joe Schmidt. Do lado escocês as surpresas foram poucas para quem tem acompanhado os últimos meses, pois Sam Johson e Duncan Taylor ocupam o par de centros e na avançada vamos ter uma super primeira-linha com Dell, Mcinally e WP Nel. Quem tem a frente?

Jogadores a ter em atenção: James Ryan (Irlanda) e Duncan Taylor (Escócia)

PAÍS DE GALES-GEÓRGIA

Bem, Warren Gatland apresentou o seu melhor XV para o primeiro jogo do Mundial, não deixando de fora nenhuma da suas principais estrelas, a começar por um três-de-trás que vai criar o pânico na defesa georgiana: George North, Josh Adams e Liam Williams. Sim, Leigh Halfpenny ficou de fora do quinze titular, oferecendo uma 2ª linha de opções de qualidade para o País de Gales, já que no banco está Aaron Shingler e Ross Moriarty. O objectivo são os 5 pontos e mostrar que os galeses conseguem impor ritmo e dinamismo ofensivo.

Jogadores a ter em atenção: Liam Williams (País de Gales) e Vasil Lobzhanidze (Geórgia)


Entre na discussão


Quem somos

É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


CONTACTE-NOS