Premiership 1/2 finais – Wasps e Chiefs marcam lugar na final!

Helena AmorimOutubro 13, 20204min0

Premiership 1/2 finais – Wasps e Chiefs marcam lugar na final!

Helena AmorimOutubro 13, 20204min0
Temos finalistas da Premiership 2019/2020... Wasps RFC e Exeter Chiefs! Helena Amorim explica o que se passou nas meias-finais que foi de domínio claro para as equipas vencedoras!

Eis que chegaram as meias finais da época 20/21 da Premiership! E que belas jornadas tivemos para completar a época, apesar de todas as vicissitudes que já sabemos, que caracterizaram este ano de 2020!

Wasps RFC 47 – 24 Bristol Bears

A primeira meia-final estava agendada para as 13.30h de sábado, dia 10 de Outubro, preconizando um embate entre segundos e terceiros classificados: Wasps e Bears, Londres e Bristol em disputa.

Para os Wasps, Joe Launchbury a regressar à sua segunda linha (junto a Will Rowlands) e ainda mais, a capitanear o lado, com Jack Willis (o melhor jogador a nível de rucks nestas últimas jornadas da Premiership) a regressar aos seu lugar de asa fechado. Os Wasps vinham fazendo exibições muito boas, fruto de um ataque muito dinâmico e sem dúvida que o momento era deles.

Os Bears a apresentarem-se na força total, com todos os “pesos pesados” para a sua primeira meia-final em  13 anos, com Pat Lam a não vacilar na equipa escalada.

Ambas as equipas apenas tiveram 72h antes do jogo para saberem o seu oponente mas o que é factual, é que os Wasps entraram como se estivessem super-preparados para enfrentar um lado virtualmente difícil de ultrapassar. Os Bears jogaram com Afoa em detrimento de Sinckler e Andy Uren entrou a formação em detrimento de Randall.

Aos oito minutos Fekitoa abre o marcador, que em termos de ensaios pelos Wasps vieram por intermédio de Jack Willis, Dan Robson, Zack Kibirige e Matteo Minozzi com Jimmy Gopperth a ser responsável por 22 pontos, conseguindo converter nove dos onze oportunidades que teve de pontapear aos postes.

Os Bears rebateram por intermédio de Luke Morahan, Harry Thacker, Max Mallins e Harry Randall, com Callum Sheedy a fazer duas conversões.

Wasps entrou brilhante com um chip kick de Robson para a robusta finalização de Fekitoa. Numa penalidade marcada rapidamente, Morahan faz ensaio aos 21 minutos e equilibrou um pouco o marcador que já seguia desfavorável por 13-0.

Aos 34 minutos de jogo, uma bola solta no ruck bem roubada por Thomas Young, o asa aberto e numa corrida alucinante com boas trocas de bola entre Young, Piutau e Willis (numa primeira fase) seguido de um jogo mais lento de seis fases com drive e ensaio de Willis (numa segunda fase), representou a polivalência dos Wasps e a sua capacidade para, tanto pelas linhas atrasadas como pelas avançadas fazerem mossa na defesa dos Bears.

Aos 48 minutos, um alinhamento com maul dinâmico perto da linha de ensaio permitiu mais um toque de meta de Harry Thacker.

Seguiram-se três ensaios (num intervalo de tempo de seis minutos) dos Wasps por Dan Robson (cobrança rápida), Zach Kibirige (intercepção e corrida) e Matteo Minozzi (pontapé, perseguição, apoio e toque meta na ponta esquerda), pondo um ponto final na discussão do resultado, embora os Bears ainda tenham ripostado por Harry Randall e Max Malins.

Exeter Chiefs 35 – Bath RFC 6

Para as 16.30h, o jogo entre Exeter Chiefs e Bath, com Rob Baxter a trazer toda a prata da casa, sem excepções e a carregar bem a equipa para aquela que seria a sua 5ª final consecutiva na Premiership. Exeter que tinha sido uma equipa muito unida mas a viver muito do desbloqueio de três ou quatro jogadores para depois, deixarem a oleada máquina trabalhar.

Por Bath, que bom ver Anthony Watson e Jonathan Joseph escalados, com o regresso (após 16 meses) de Joe Cokanasiga a ponta esquerdo. O Bath, conhecido pela sua avançada poderosíssima e extremamente combativa e competente, apresentava-se um pouco como o underdog na situação.

Foram cinco ensaios sem resposta por intermédio de Jonny Hill (bis), Cowan-Dickie, Hogg e Ollie Devoto. Joe Simmonds a converter quatro ensaios.

Exeter mostrou a sua excelência nos alinhamentos e nos rucks com drives, os imensos carries dos dois segundas linhas, o poderio físico e a perseverança junto da linha de ensaio, em ensaios fruto de pick and drive muito enfáticos e Bath apenas a aparecer aqui e ali como um fugidio raio de sol num dia de inverno.

De salientar a mélêe do Bath, que conseguiu mostrar um pouco do seu perfume.

120m para Stuart Hogg e um ensaio; 11 carries, 9 placagens e um ensaio para o centro Devoto; Joe Simmonds com 60m, 23 passes e o grande obreiro do ensaio de Devoto; os dois Jonny’s…basta dizer isto!; Dave Ewers e Sam Simmonds off the charts e com esta plêiade toda, será muito difícil contestar a final, mas os Wasps têm demostrado uma fisicalidade muito boa e talvez a sua boa forma física possa contrariar esta máquina que são os Chiefs!


Entre na discussão


Quem somos

É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


CONTACTE-NOS