O que é o Touch Rugby?
O que é o TouchRugby e o seu estado de arte!
Lisonjeado pelo convite realizado pelo Fair Play, venho então apresentar esta variante que muito tem feito por trazer os ex-jogadores de Rugby (XV) ao campo, mas também aqueles que nunca jogaram, e que por maior ou menor proximidade (Pais, apoiantes e curiosos) são hoje fãs indissociáveis da variante e todos voltaram a ter o sangue a ferver para disputar cada metro do campo, com boa disposição e na prática de exercício físico.
Obviamente o Touch, o Tag, os Seven’s, os Ten’s, Universitários, Femininos e o XV (gíria rugbistíca) são todos importantes, e nenhuma variante tirará espaço às anteriores, pelo contrário, todas trarão mais adeptos aos nossos estádios – o que terá de ser sempre o objectivo maior de qualquer Adepto – E que a rendição ao “RUGBY” independentemente da variante permita acompanhar os passos largos que vão sendo dados em todo o mundo da Bola Oval!
Mas hoje falamos de TouchRugby, e quais os seus princípios?
Desenganem-se os que pensam que é igual ao Touch de aquecimento “à antiga” e muito utilizado no Rugby de XV por obrigar a todos os movimentos ofensivos/defensivos do Jogo, mas com um foco na movimentação e que por uma ou outra razão acaba sempre menos bem… Mas quem recorria a este exercício partilhava dos objectivos modernos da variante e do caminho da modalidade!
Ora vejamos, “retirámos” as fases estáticas, o jogo ao pé, bem como, o contacto físico, e mantivemos todos os objectivos na nossa frente (chegada à linha de ensaio onde marcamos pontos) e o desenvolvimento de diferentes formas de atingir a meta e sempre passando a bola para trás e para o lado e correndo para a frente na conquista de metros, evitando ser tocado que é sinónimo paragem, tal qual, aquela boa placagem que nos impede de progredir no terreno) E mantendo a posse de bola por 6 jogadas desde que a mesma não caia no chão ou seja interceptada.
O Eng. Vasco Pinto Magalhães – Um dos Grandes Impulsionadores do Rugby em Portugal, fundador do CDUL, nas suas Notas – Dizia que o “Rugby é um jogo de ataque por excelência” – Referindo-se às situações de defesa que não devem ser abordadas com passividade, nem momentos que possam ser esperados de forma passiva… Este é o princípio comum a todas as variantes da modalidade, mas que no Touch são facilmente perceptíveis, especialmente na defesa que recua 5metros da linha da Bola, e que na reconquista destes metros perdidos, não nos deixam dúvidas quanto ao jogo e à natureza estratégica de cada gesto técnico.
O Touch Rugby não é novo… Muito embora esteja na moda de Norte a Sul do País!
Desde os anos 60 que no Mundo (início na Austrália) e em Portugal, pelo menos desde 2010, que o TouchRugby vai sendo tema para vários ex-jogadores e amigos alinharem em jogos e digressões, e que na passada época foi oficializada a Associação de Touch Rugby Portugal, que com o apoio da Federação Portuguesa de Rugby e da Federação Internacional de Touch, desenvolve a variante e traz novos objectivos a quem se predispõem a querer conhecer mais, o que inclusive, já resultou na representação de dois escalões de Selecções Portuguesas no passado Setembro de 2017.
Ficou curioso? Querem experimentar? falem com a “Malta” de Arcos de Valdevez, Porto, Lousã, Moita, Agrária de Coimbra, Direito, Técnico, CDUL, São Miguel, Benfica, Agronomia, Évora e Universidade de Faro. Ou ainda – [email protected] – Saberemos encaminhar para o Clube mais próximo. Ou ajudar a criar o próximo núcleo de Touch Rugby Portugal.
Fique a saber também que já no feriado (8 e 9 /DEZ) à semelhança de outros eventos que temos tido pelo País, e que desta feita, decorrerá uma formação de Arbitragem – Para os Candidatos a Certificação. Mas também ao mesmo tempo um esclarecimento das regras com componente teórica e prática a decorrer no Estádio do INATEL às 14h00 – Av. Rio de Janeiro (Lisboa).
Visite a página da Associação no Facebook: Touch Rugby Portugal
One comment
José Magalhães
Dezembro 7, 2017 at 10:55 pm
Muito bom artigo, do novo desporto da moda!