Algarve 7’s: Navigators a caminho do Algarve com lendas e promessas!
Os Navigators vão estar novamente no Algarve 7’s como já anunciámos nos artigos anteriores em relação ao torneio que vai acontecer em Vila Real de Santo António, e novamente vamos poder ver Diogo Miranda a capitanear a equipa de convite portuguesa. Mas o regresso de um dos nomes mais badalados da história recente dos 7’s portuguesa e do Belenenses Rugby é só um dos vários pormenores que circula em redor desta super equipa lusa!
Gonçalo Foro regressa aos campos de rugby para jogar, depois de se ter reformado da modalidade em 2018, acompanhado por um dos pequenos mágicos do CDUL, Diogo Cardoso e o speedster Tomás Noronha.
Da Agronomia vem Sabata Mokhachane, asa que despontou nesta temporada da Divisão de Honra, que será acompanhado por outro “agrónomo” Tomás Cabral. Outra grande surpresa é o reforço Matheus Daniel, um dos melhores jogadores do RC Santarém e do CN1, internacional selecção do Brasil que vai dar outra dimensão física aos Navigators. E por fim, faltando ainda confirmar mais 3 ou 4 nomes, poderá ainda surgir Kane Hancy do Técnico Rugby, que brilhou em grande no Lisboa 7’s e volta a ter oportunidade de dar outra dimensão à sua lenda em Portugal.
Já agora, o treinador vai ser Waisale Serevi e formará uma combinação explosiva com estes atletas que combinam como uma das equipas mais interessantes de acompanhar no Algarve 7’s.
Para descobrirmos tudo sobre os Navigators fomos conversar com Diogo Miranda, capitão da equipa que vai brilhar nos relvados magníficos de Vila Real de Santo António!
Diogo, depois de um retorno aos relvados em 2019 agora também estás de volta para os 7’s depois de ter participado na edição anterior do Algarve 7’s! Os Navigators vêm surpreender a competição em Vila Real de Santo António?
Como referi, a escolha da equipa foi bastante complicada este ano. Tentámos manter alguma da identidade do ano passado, nomeadamente trazendo de volta o jovem Diogo Cardoso e o Tomás Noronha. O Miguel Trepa, que foi um dos melhores jogadores do torneio o ano passado, estava no squad para este ano mas foi “resgatado” (e bem!) para a seleção nacional. Naturalmente que manter alguma da identidade do ano passado exigia que os dinamizadores da equipa estivessem dentro do projeto, nomeadamente eu e o Pipoca.Encontrei o Zé Diogo este ano num evento, por mero acaso, e ele lançou-me o desafio de voltar a dinamizar os Navigators para este ano. Inclusivamente pôs-me a hipótese de ser apenas treinador, mas honestamente a parte divertida é jogar.
O meu abandono aos relvados sempre foi um até já e não um adeus. Consegui voltar a tempo de jogar a final do campeonato e ajudar a conquistar a Taça de Portugal. Espero estar em forma para no Algarve7s corresponder às expectativas!
A equipa do Navigators não vai poder contar com o Pedro Leal em 2019, mas têm outros nomes para preencher esse vazio. Quem são algumas das estrelas da vossa equipa? E jovens promessas, quem é que podes revelar que vai jogar?
É verdade, o Pipoca magoou-se na mão e no joelho simultaneamente, está ainda a recuperar. De qualquer das formas estaria comprometido com os Samurais. Não obstante, ele foi um dos princiapis dinamizadores da organização dos Navigators, ajudando-nos muito a nível logístico e operacional. Vai estar connosco enquanto treinador adjunto! Em contrapartido, conseguimos “desenterrar” o Gonçalo Foro que, esse sim, tinha arrumado as botas para sempre. Teremos, em princípio, o Kane Hency connosco que dispensa apresentações, é um jogador que experienciou níveis de competição altíssimos durante a carreira, foi MVP do Hong Kong 10s, etc.
Como jovens talentosos temos o Diogo Cardoso, do CDUL, que já o ano passado esteve connosco, e o Tomás Cabral, campeão nacional pela Agronomia este ano. Foram dois dos jovens jogadores que se revelaram no campeonato nacional. Depois conseguimos também trazer 2 jogadores fijianos de grande qualidade, que atuam na Europa, e recrutar estrangeiros que atuaram este ano em Portugal: o Matheus Daniel, internacional 7s pelo Brasil, que veio viver para Portugal e jogou esta época no Santarém, e o Sabata, sul-africano que jogou pela Agronomia este ano. Por fim, e não menos importante, mativemos o Tomás Noronha, jogador de grande qualidade, internacional 7s e XV, que o ano passado foi um dos melhores no Algarve7s.
Achas importante existir uma equipa portuguesa de elite só dedicada aos 7’s, a exemplo do que acontece com os Samurais e Susies?
Sem dúvida. E creio que será essa a ideia do Zé Diogo e da Sports Ventures, poder fazer dos Navigators uma equipa de elite que estará presente em alguns dos torneios internacionais de 7s. Será uma excelente base para lançar e dar experiência a jovens jogadores portugueses, e dar visibilidade ao rugby português. Poder ter uma equipa portuguesa de convites, à semelhança dos Samurais, dos Penguins, dos Susies, etc, é um prestígio enorme.
Eras capaz de te só dedicar aos 7’s e participar em torneios internacionais deste nível no que toca ao rugby? São os 7’s assim tão importantes a teu ver?
Enquanto capitão dos Navigators estarei sempre dentro do projeto. Obviamente que eu, como outros jogadores que estão no squad este ano, temos família, filhos, trabalho, etc., que seriam sempre condicionantes. Mas a meu ver o mote está lançado, e a partir do momento em que a estrutura estiver consolidada tudo irá rolar mais facilmente. Os 7s são cada vez mais um espetáculo, ganhando adeptos dia após dia. São a variante olímpica do rugby e têm sido o seu maior motor de crescimento. Basta olharmos para o lado e ver os investimentos que as várias federações de países vizinhos têm feito nos 7s. Siginifca que o caminho se faz (também) por aí!
Os Navigators têm algum lema que queiras partilhar com o público?
Os Navigators o ano passado presentearam o Algarve7s com belos momentos de “rugby champanhe”. E essa é a essência: jogar sem pressão, expor a nossa qualidade e competir ao mais alto nível!