6 Nações 2022: 3ªs Linhas a seguir com especial atenção
Falta menos de um mês para o inicio de uma das mais apaixonantes competições do mundo da oval! O Guiness Six Nations inicia-se no proximo dia 5 de Fevereiro, prolongando-se até dia 19 do mês seguinte.
Mais de um mês recheado de jogos e momentos apaixonantes, naquele que promete ser um dos torneios mais imprevisiveis dos últimos anos! Quem sairá com a glória?
Em jeito de kick-off, trazemos-lhe 5 terceiras linhas (flanqueadores, também conhecidos por “asas” e nºs 8) que prometem agitar as aguas e fazer tremer os adversários.
Sam Simmonds
Será, à priori, o primeiro torneio 6 nações com Sam Simmonds com um papel de verdadeiro destaque na seleção da Rosa, ele que só recentemente começou a merecer a confiança de Eddie Jones (foi preciso Simmonds ser convocado para os British and Irish Lions para começar a ser figura na seleção inglesa).
Um dos melhores jogadores ingleses da atualidade, o nº8 dos Exeter Chiefs destaca-se pela sua enorme capacidade de ganhar metros com a bola na mão, devido à sua velocidade, técnica e capacidade física, parecendo quase um terceiro centro em campo.
Aos 27 anos, tem uns impressionantes 72 ensaios em 107 jogos pela sua equipa, e 2 ensaios em 7 jogos por Inglaterra.
Anthony Jelonch
Um dos nomes da nova geração francesa que vai apaixonando o mundo do Rugby, Jelonch foi aos poucos cimentando o seu lugar nas opções dos Bleus. Um polivalente, que pode jogar como 7 ou 8, o antigo jogador do Castres Olympique (mudou-se em 2021 para o Stade Toulousain) é o terceira linha que qualquer treinador quer ter, e que qualquer adversário quer evitar.
Muito forte no contacto, tanto a defender como a atacar (os seus 105 kg por vezes parecem 130), Jelonch quebra a linha diversas vezes, é extremamente imponente no momento da placagem, e junta a isto uma enorme capacidade no breakdown, onde consegue diversos turnovers e penalidades contra os adversários.
Caelan Doris
O grande destaque da formação irlandesa na janela de test matches de Novembro, sobretudo devido à brutal exibição de fez frente à poderosa Nova Zelândia. Mais um polivalente, que pode jogar a 6 e a 8, Doris destaca-se pela sua enorme inteligência a procurar espaços, sendo evidente a sua capacidade de procurar a melhor linha de corrida para penetrar nas defesas.
No ponto de vista defensivo é igualmente muito eficaz, somando várias placagens dominantes que colocam o portador da bola no pé de trás. Com a reforma de CJ Stander, o terceira linha do Leinster vai ter de se assumir como figura principal da terceira linha irlandesa.
Matt Fagerson
O novo número 8 da seleção orientada por Gregor Townsend, Matt Ferguson é uma das grandes esperanças dos escoceses para a próxima década. Aos 23 anos soma já 16 internacionalizações, ele que se estreou em 2018 pela seleção principal, depois de anos a fio a ser destaque nas seleções jovens escocesas.
Extremamente abnegado, é constantemente solicitado pelos companheiros para carries, por ser extremamente forte e resistente, durando quase sempre os 80 minutos a ritmo elevado. Pelo seu clube, os Glasgow Warriors, soma 14 ensaios em 73 jogos. Pela seleção, ainda não se estreou a marcar.
Taine Basham
Um dos mais recentes internacionais galeses, tendo-se estreado apenas no último ano, mas somando já 6 internacionalizações. Um terceira linha que pode jogar como nº8, mas é a 7 que mais vezes atua. Não muito alto (1,83 m) mas muito compacto e forte fisicamente, faz lembrar, na sua forma de jogar, o capitão dos Wallabies Michael Hooper.
Muito forte no jogo aberto, é muito dificil de parar à primeira, sendo comum vêlo quebrar a linha e trazer defesas atrás de si, ele que é bastante rápido para a posição que ocupa. Foi um dos destaques do País de Gales durante Novembro, conseguirá sê-lo no 6 naçoes, numa seleção que tem nomes como Faletau, Moriarty, Tipuric ou Wainwright.