10 craques históricas do Rugby Feminino
O rugby feminino tardou a ser reconhecido pelo World Rugby (a federação internacional), que só passou a organizar a modalidade a partir de 1995. Mas a história do rugby entre a mulheres é mais antiga e, após experiência no início do século XX, a modalidade começou de fato a se tornar organizada a partir dos anos 80, ganhando pouco a pouco, com muita luta, reconhecimento.
A lista não está na ordem de melhores!
Liza Burgess (Gales)
O primeiro país a receber uma Copa do Mundo Feminina foi Gales em 1991 e a construção da seleção galesa feminina se confunde com Liza Burgess. Terceira linha que participou da primeira partida na história de sua seleção, em 1987, Burgess se aposentou apenas 20 anos depois, em 2007, tendo construído uma carreira impressionante de 87 jogos pelo país. Depois de se aposentar, Burgess se tornou treinadora de Gales.
Patty Jervey (Estados Unidos)
Ponta campeã mundial com os Estados Unidos em 1991, Patty Jervey foi a primeira jogadora a disputar 5 mundiais quando entrou em campo pelas Eagles em 2006. Jervey foi uma das grandes artilheiros do rugby feminino mundial nos anos 90 e marcou época.
Phaidra Knight (Estados Unidos)
Asa da seleção dos Estados Unidos entre 2002 e 2017, Phaidra Knight foi um ícone dos anos 2000, sendo uma das jogadoras mais físicas que marcou sua posição, sendo eleita a maior jogadora norte-americana dos anos 2000.
Heather Moyse (Canadá)
O Canadá também tem sua atleta no Hall da Fama e ela é especial: Heather Moyse, que defendeu a seleção canadense de rugby entre 2006 e 2013 enquanto também competia no bobsleigh, ganhando nada menos que duas medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno (2010 e 2014). Para completar, Moyse foi a artilheira de tries da Copa do Mundo de Rugby de 2010 – sempre como ponta – marcando 7 tries. Para completar, Moyse fez parte do time de ciclismo de pista do Canadá em 2012. Impressionante.
Nathalie Amiel (França)
Terceira linha da seleção francesa entre 1991 e 2002, Nathalie Amiel jogou 3 vezes a Copa do Mundo, capitaneando a França em 2002, ano que Amiel liderou as Bleues ao inédito título do Six Nations Feminino, com direito a Grand Slam. Amiel foi a grande referência do rugby feminino francês em seu caminho rumo ao protagonismo mundial.
Gillian Burns (Inglaterra)
A história inicial da seleção feminina da Inglaterra tem como grande referência a terceira linha Gillian Burns, que defendeu as Red Roses de 1991 a 2002, conduzindo as inglesas ao título mundial de 1994.
Carol Isherwood (Inglaterra)
Terceira linha, Carol Isherwood é uma das pioneiras do rugby feminino na Inglaterra, estando envolvida na modalidade desde 1981. Isherwood foi a primeira capitã inglesa nos anos 80, cuja trajetória se encerrou liderando a Inglaterra ao vice campeonato mundial de 1991, a primeira Copa do Mundo. Depois, Isherwood se tornou treinadora, estando na comissão técnica do título mundial de 1994.
Margaret Alphonsi (Inglaterra)
O segundo título mundial da Inglaterra foi em 2014 e a grande referência era Maggie Alphonsi, outra implacável terceira linha das Red Roses. “Maggie the Machine” foi uma verdadeira máquina de tackles que marcou época e faturou nada menos que 7 títulos seguidos do Six Nations. Aphonsi se aposentou e virou comentarista de TV, sendo hoje das mulheres mais influentes no rugby mundial.
Anna Richards (Nova Zelândia)
Você conhece algum atleta que venceu quatro vezes a Copa do Mundo? Esta é Anna Richards, o grande nome das Black Ferns nos anos 90 e 2000. Por 20 anos, Richards foi a abertura da Nova Zelândia, conquistando o título mundial em 1998, 2002, 2006 e 2010, criando a maior seleção feminina do planeta. Com Richards em campo, as Black Ferns não perderam um único jogo entre 1994 e 2005 e a abertura é até hoje a recordista em número de jogos pela seleção.
Farah Palmer (Nova Zelândia)
A outra imortal das Black Ferns é a icônica Farah Palmer, que empresta seu nome simplesmente para o Campeonato Neozelandês feminino de rugby XV, a Farah Palmer Cup. Tricampeã mundial (1998, 2002 e 2006), Palmer foi hooker da Nova Zelândia e capitaneou a seleção tendo apenas 1 derrota no currículo. Após se aposentar, Palmer construiu carreira acadêmica, pesquisando sobre liderança feminina no esporte.