Recordes que caíram nos Jogos Olímpicos 2024

Francisco IsaacAgosto 9, 20245min0

Recordes que caíram nos Jogos Olímpicos 2024

Francisco IsaacAgosto 9, 20245min0
Da natação ao salto com varo, vários e diferentes recordes caíram nestes Jogos Olímpicos 2024 e dizemos-te quais foram os principais!

Duplantis subiu aos céus (quase literalmente), a China levou um recorde mundial para casa na natação, os EUA deram um show nas meias-finais dos 4×400 relay mistos, com uma série de recordes que caíram nos Jogos Olímpicos 2024 a merecerem um destaque especial. Fica a aqui a saber de cinco que foram ultrapassados em Paris!

DUPLANTIS SOBE AOS CÉUS… E LÁ FICOU!

6 metros e 25 centímetros, repito, 6 metros e 25 centímetros, foi esta a dimensão do salto com vara do super sueco Armand “Mondo” Duplantis que não só levou o oro novamente para casa, como subiu o recorde para esse número. Esta foi a 3ª vez que o filho mais novo dos Duplantis subiu o recorde mundial, tendo em 2022 obtido um 6.20, seguindo-se um 6.21 no mesmo ano e, agora, os tais 6.25 esboçados em pleno Stade de France com 80 mil pessoas a assistirem a este feito do sueco. Assim ficou escrita mais uma página de história no salto com varo e “Mondo” ainda tem 24 anos, o que significa a possibilidade de continuar a coleccionar recordes e a colocar a fasquia dos seus feitos num patamar ainda mais elevado!

PAN ZHANLE SUPERA O RECORDE DE… PAN ZHANLE

Nos 100 metros livres na natação deu-se mais uma queda num recorde, com o chinês Pan Zhanle a superar o seu próprio recorde mundial de 46.80 segundos para 46.40, inserindo o seu nome na história dos Jogos Olímpicos, pois o recorde olímpico ainda estava nas mãos do atleta dos EUA, Caeleb Dressel. Num ano em que a natação olímpica teve algumas dificuldades em quebrar recordes olímpicos e mundiais, o facto do nadador de 20 anos oriundo de Wenzhou ter melhorado o seu próprio tempo é um feito marcante e que demonstra o crescimento da natação enquanto modalidade praticada por várias e diversas nações. Lembrar que estes foram os primeiros Jogos Olímpicos de Pan Zhanle, tendo também ajudado a China a conquistar a medalha de ouro nos 4×100 medley, nadando os seus 100 metros em 45.92, o que é também um recorde seu que fica na lista!

MIRA CERTEIRA PARA LIM SI-HYEON

Dourada… é a melhor forma de descrever a carreira de Lim Si-hyeon, pois a sul-coreana já conquistou sete medalhas de ouro desde a sua primeira aparição em campeonatos internacionais, isto em 2022! Em Paris, a sua mira foi certeira e com o seu arco não só ajudou a Coreia do Sul a levar a medalha de ouro nas variantes de equipa feminina e mista, como alcançou também na prova individual atingindo uma pontuação de 694 pontos Ultrapassando o recorde de Kang Chae-young, que em 2019 somou 692 nos campeonatos do Mundo de arco e flecha. Com apenas 21 anos, a sul-coreana terá Los Angeles na sua mira.

CINCO FOI A CONTA QUE LÓPEZ FEZ!

Cinco medalhas de ouro em cinco jogos, e tudo começou em Pequim 2008 com o cubano Mijaín López a obter a sua 5ª medalha consecutiva na luta livre, isto na maior prova desportiva do mundo. Dentro da categoria dos 120 e 130 kgs não há ninguém como o cubano de 41 anos, que é apelidado do “Giante de Herradura”, impondo-se com total força e sem que os seus adversários tenham forma de dar a volta a este super atleta. Foi a 33ª medalha de ouro de uma carreira que começou em 2002 e que 22 anos depois atinge um recorde para já inigualável.

UM TRIO NEERLANDÊS FEITO PARA A VELOCIDADE

Se querem uma equipa que conquiste medalhas, agite bancadas e some recordes, não há nada melhor que o trio neerlandês do ciclismo de pista, Harrie Lavreysen, Roy van den Berg e Jeffrey Hoogland, que depois de terem feito história em Tóquio, voltaram a inscrever o seu nome no registo de recordes mundiais com um 40.949 segundos na final de sprint desta variante do ciclismo. Em 2021 este trio já tinha levado o ouro para casa no ciclismo de pista, impondo-se com convicção mesmo com aproximações da equipa do Reino Unido, repetindo a dose agora em 2024 subindo a métrica para uns incríveis 40 segundos perante o choque e excitação de quem assistiu à prova.

A RAINHA DOS OBSTÁCULOS

Sydney McLaughlin-Levrone vai continuar a ser a rainha dos 400 metros barreiras depois de não ter só conquistado o ouro na final, como foi capaz de estabelecer um novo recorde mundial ultrapassando o anterior que já era seu, encurtando para 50.37. Um feito sensacional e que faz com que a atleta dos Estados Unidos da América assuma um lugar no Olimpo dos maiores atletas de sempre a pisarem uns Jogos Olímpicos. Em 2021 já tinha conquistado o ouro em Tóquio tanto nos 400 metros barreiras como nos 4×400, e depois de ter mantido total controlo nos Campeonatos do Mundo, voltou a se impor em Paris 2024 para demonstrar que é e vai continuar a ser a imperatriz dos 400 metros. Quando terminou a prova na 4ª feira passada, a americana concluiu um 7º recorde consecutivo e dificilmente não a podemos colocar no mesmo patamar que Bolt, Johnson e outros.


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