O Adeus do Kelly Slater e do Frederico Morais do World Surf League
O dia que muitos achavam que nunca iria acontecer, aconteceu, o GOAT acabou a sua longa carreira a fulltime como surfista profissional. Se não sabem que quem falamos, é obvio que é do Kelly Slater, conhecido por todo o mundo como o surfista que dominou os circuitos profissionais desde os anos 80, até hoje, onde abandonou emocionado na sua “última etapa” em Margareth River, na costa oeste australiana, a longa carreira enquanto surfista profissional.
O que ele fez ao surf moderno é digno de ser apelidado como o GOAT (Greatest Of All Times), rompeu paradigmas do surf, quando ganhou o seu primeiro título mundial (1992) alguns diziam que ele não conseguia controlar a prancha, porque inovou em manobras que eram “simples” e controladas, os TailSlides (parte de trás da prancha quando derrapa na onda), por ele passaram milhares de surfista profissionais, que entraram e saíram das suas carreiras profissionais enquanto ele continuava a competir como se de um puto da nova geração se tratasse.
No mundo inteiro, principalmente no surf, é muito respeitado, dono de um estilo high performance, e com uma mestria a competir. Com 52 anos despede-se mas por pouco tempo, isto por falou na sua “última” entrevista na praia que estaria receptivo a um wildcard (convite da organização) numa prova das Ilhas FIJI.
O que dizer sobre o Kelly Slater?
Podemos falar da evolução que colocou no surf, nas pranchas, na forma de competir. Podemos agradecer termos tido a possibilidade de o ter como o melhor surfista de todos os tempos, mas nunca nos poderemos esquecer dele, como nunca esquecemos de nomes como Michael Petterson, Barton Linch, Martin Potter, Gerry Lopez, Phill Edwards, Mickey Dora, Shaun Tomson, Tom Carrol, Tom Curren, Mark Ochilupo, e tantos outros ícones do surf ao longo destes anos todos, a cultura nunca se poderá esquecer de quem elevou a modalidade ao que é apresentado hoje, quer sejam ou não surfistas.
Os novos surfistas deverão saber sempre um pouco da cultura, e não tentar eclipses de quem deu muito ao surf mundial.
Nesta etapa também tivemos a saída prematura do nosso grande Frederico Morais (KIKAS) da principal liga do surf mundial, mas ficamos na expectativa que ainda nos trará novidades e talvez consiga voltar de novo ao WCT (world ChampionShip Tour). Força Kikas estamos no apoio.
Agora seguem-se os Challenges Series para se apurarem as novas caras do WCT do próximo ano, onde o KIKAs terá a companhia de mais portugueses, como o caparicano Guilherme Ribeiro que se qualificou para essa divisão secundária do Surf Mundial (apenas 96 surfistas mundiais podem competir, sendo que no final o top 12 entrará no WCT.
Bora sorte KIKAS, Vamos Gui Ribeiro, e MUITO OBRIGADO Kelly Slater por tudo que deste ao surf mundial!