[Bisca da Primeira Divisão Feminina] Sporting Clube de Braga

João BastosMarço 4, 20184min0

[Bisca da Primeira Divisão Feminina] Sporting Clube de Braga

João BastosMarço 4, 20184min0
Analisamos o naipe da equipa feminina do Sporting Clube de Braga para ir a jogo na 1ª divisão nos próximos dias 17 e 18 de Março em Coimbra

O Campeonato Nacional de Clubes da 1ª divisão realiza-se em Coimbra nos dias 17 e 18 de Março. O Fair Play faz a análise das 12 equipas masculinas e das 12 equipas femininas que disputarão o título de clubes mais importante da natação nacional


A equipa comandada pelo técnico Luís Cameira enfrenta a 1ª divisão com um forte revés: Tamila Holub não poderá participar na competição porque os Campeonatos Nacionais Universitários Norte-Americanos femininos disputam-se no mesmo fim-de-semana. É, sem dúvida, uma preciosa carta fora do baralho do SC Braga.

Mas olhemos para a mão que vai a jogo:

Ás – Juliana Freixo

Na ausência de Tamila passa a ser, previsivelmente, a nadadora que mais pontos pode garantir para o Braga nas provas individuais. Uma excelente costista que iniciou a carreira na EDV e se mudou para Braga há duas épocas. Na época passada foi terceira nos 50 e nos 100 costas, mas na 2ª divisão. Veremos como se dá na primeira, com a responsabilidade acrescida de liderar uma equipa com o objectivo da manutenção.

Foto: Facebook SCBraga Natação

Rainha – Ana Sofia Fernandes

Aos 25 anos redefiniu a sua carreira. Depois de ter sido fundista numa fase inicial, ultimamente tem melhorado bastante os seus recordes pessoais nas provas de 50, 100 e 200 metros livres. Com a ausência de Tamila pode ir também aos 400.

Foto: Facebook SCBraga Natação

Dama – Maria Madalena Silva

Na época passada mudou de latitude de Abrantes para Braga e veio acrescentar à equipa minhota qualidade nas provas de bruços, estilos e mariposa. O seu raio de acção deverá abranger as provas dessas técnicas. Madalena foi campeã nacional absoluta nos 50 metros bruços em 2015, quer em piscina curta, quer em piscina longa e, apesar de nos últimos anos não se ter apresentado ao nível de 2015, é sempre uma nadadora de topo nacional nas suas melhores provas.

Foto: Arquivo Pessoal

Manilha – Beatriz Ribeiro

Beatriz é uma boa brucista, mas não nada desde a última edição do nacional de clubes onde representou o Braga nos 50 metros bruços da 2ª divisão, daí que o seu estado de forma seja uma incógnita. Se estiver próximo do seu melhor – que é abaixo de 1:20 aos 100 bruços – será uma preciosa ajuda para a equipa bracarense.

Foto: Nuno Gonçalves

Joker – Jéssica Lima

Uma nadadora júnior que tem tido uma evolução interessante nas provas rápidas mas que ainda não o evidenciou numa prova individual. A nossa análise sustenta-se nos resultados que obteve integrando as estafetas de 4×50 livres e 4×50 estilos do Braga no Meeting Internacional da Póvoa de Varzim (29.41 aos 50 livres e 30.75 aos 50 mariposa). Será na primeira divisão que vai transpor a valia dessas marcas para as provas individuais?

Foto: ANNP

Trunfos – Beatriz Silva, Bárbara Monteiro, Maria Manuel Neves e Erika Marques

Trunfos muito jovens! Beatriz Silva é uma júnior que deverá formar dupla com Juliana Freixo nas provas de costas. Bárbara Monteiro é juvenil-B e pode ganhar espaço nas provas longas com a ausência de Tamila Holub. Maria Manuel Marques também é juvenil-B e uma talentosa brucista e, finalmente, Erika Marques é júnior e também assume maior protagonismo com a ausência da olímpica do Braga.

Prognóstico Fair Play

A equipa feminina do Sporting Clube de Braga foi 5ª classificada na 2ª divisão da época passada. Chega a esta primeira divisão não só pela repescagem relativa ao alargamento do escalão, mas também porque o Tavira Natação Clube não se inscreveu. Feito o preâmbulo, é evidente que o objectivo do Braga seria procurar manter-se entre as equipas primodivisionárias.

Se com Tamila já seria uma tarefa hercúlea, sem Tamila as probabilidades reduzem-se drasticamente. Para mais, não é só a nadadora olímpica que falta desde a época passada. Também Margarida Neves e Rita Miranda não estão presentes este ano.

Perante este cenário, as nadadoras do Braga terão mesmo de fazer jus ao cognome e encarar a competição como verdadeiras gverreiras.

Face às evidências, antevemos que o Braga vai ocupar o lugar onde ninguém quer estar: o 12º.

 


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É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


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