Últimos dias do ano são sinónimo de balanço. O Fair Play não foge à regra e nos próximos dias trazer-lhe-á os melhores nadadores de 2017
Altura de retrospectivas e de recordar o ano 2017. O Fair Play dará destaque aos nadadores internacionais e nacionais que estiveram em maior destaque ao longo do ano que agora finda
2017 foi ano de Campeonatos do Mundo de Natação, quer na natação pura, quer nas águas abertas, daí que este Top reflicta bem os resultados da grande competição do ano. Porém, e ao contrário do que acontece na natação pura, a Taça do Mundo de Águas Abertas é uma competição bastante valorizada pelos nadadores internacionais de topo (salvo raras excepções) e por isso, essa competição também pesou bastante nas escolhas, levando mesmo a algumas ausências de peso como o campeão mundial dos 25 km, Matteo Furlan ou a campeã mundial dos 5 km, Ashley Twichell.
Percorra a nossa galeria e diga-nos quem seriam as suas escolhas para figurar nos 10 melhores nadadores internacionais de Águas Abertas em 2017:
#10 - Jordan Wilimovsky (EUA)
Foto: Anne Lepesant
O campeão mundial dos 10 km em 2015, depois de um 2016 um pouco longe do seu melhor, voltou em 2017 a um pódio mundial. Foi medalha de prata nos 10 km nos Mundiais de Budapeste.
#9 - Rachele Bruni (Itália)
Foto: Action Plus Sports
A italiana começou 2017 a vencer na Taça do Mundo, a competição onde era bi-campeã mundial.
Acabou por ficar no 3º posto do circuito, ao qual juntou um 5º lugar nos 10 km do Campeonato do Mundo
#8 - Kristof Rasovsky (Hungria)
Foto: FINA
Aos 20 anos, o campeão mundial de juniores em 2016, teve uma excelente época de afirmação no escalão de seniores.
Foi 5º nos 10 km em Budapeste, 7º nos 5 km, 4º na Taça do Mundo e venceu 3 das 7 etapas do circuito, uma das quais Setúbal.
#7 - Samantha Arevalo (Equador)
Foto: Radio La Red
A equatoriana de 23 anos teve mais uma época de evolução.
Em 2017 foi vice-campeã mundial dos 10 km e ainda foi 6ª classificada na Taça do Mundo.
A sua melhor classificação no circuito foi na etapa de Setúbal, onde foi bronze.
#6 - Simone Ruffini (Itália)
Foto: CCaniene
Ruffini revalidou o título da Taça do Mundo, sendo o primeiro homem a conseguir vencer o circuito dois anos consecutivos.
Ruffini ainda foi 4º classificado nos 25 km em Budapeste e 8º na prova rainha, os 10 km.
#5 - Ferry Weertman (Holanda)
Foto: Gregory Bull
O campeão olímpico é agora, também, campeão mundial dos 10 km.
O holandês é cada vez mais o senhor absoluto das provas de 10 km. Falta agora apostar (a sério) no circuito da Taça do Mundo para se confirmar como tal.
#4 - Marc-Antoine Olivier (França)
Foto: Zwemza
A FINA elegeu-o o melhor nadador masculino de AA em 2017, e nós concordamos. Só surge no número 4 porque houve 3 senhoras em grande forma este ano.
O medalha de Bronze do Rio foi o campeão mundial dos 5km (2 vezes, já que participou na estafeta francesa que venceu os 5km mistos).
Tal como nos Jogos do ano passado, Marc-Antoine foi bronze nos 10 km.
#3 - Aurelie Muller (França)
Foto: SwimSwam
O nosso pódio é todo ocupado por nadadoras.
No número três colocamos a francesa bi-campeã mundial dos 10 km que esteve o ano todo a preparar-se para revalidar o título em Budapeste...e conseguiu.
Para além do título dos 10km, ainda levou a prata nos 5 km (e o ouro na estafeta).
Os italianos estão em força neste top, o que diz bem do poderio dos transalpinos nesta variante da natação.
Aos 22 anos, Arianna "explodiu" autenticamente esta época.
Destronou a sua compatriota Rachele Bruni e venceu a Taça do Mundo com grande autoridade. Ainda conseguiu trazer dois bronzes da Hungria. Foi nos 10 km (empatada com o #1 deste top) e nos 25 km.
#1 - Ana Marcela Cunha (Brasil)
Foto: Satiro Sodré
Fantástico o que a brasileira fez este ano. Depois de ser operada ao baço, Ana Marcela teve uma segunda metade do ano de luxo!
Nos 25 km mostrou que não tem rival e sagrou-se tricampeã mundial da distância. Ainda foi bronze nos 5 e nos 10 km, mostrando que é a nadadora de AA mais versátil do mundo.
Na Taça do Mundo foi a 2ª classificada, mesmo tendo feito as primeiras etapas ainda a "meio gás".
É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.