Season Report FP: Alexander Kristoff
Quase. Esta será, porventura, o melhor resumo da época de Alexander Kristoff, que quase (aí está ele!) se sagrou campeão do mundo no ano que agora finda. O norueguês, de 30 anos, prepara-se agora para começar uma nova aventura: o sprinter assinou contrato por duas temporadas com a UAE Team Emirates, assumindo-se como um dos chefes de fila da formação onde corre o ciclista português Rui Costa.
A Preparação para Sanremo
Kristoff começou a preparação da época em Bessèges, com uma vitória na 2ª etapa e na classificação final de pontos. Uma semana depois, no Tour of Oman (2.HC), arrecada novamente uma camisola de classificação por pontos, bem como mais três vitórias em etapas. Depois de uma ou outra participação discreta em provas de um dia, Alexander participa no Paris-Nice (2.UWT), mas fica aquém do esperado, não vencendo nenhuma etapa, figurando ainda assim em dois pódios de etapas.
Chegamos assim à Milano Sanremo (1.UWT), e Kristoff finaliza no quarto lugar, com o monumento a ser vencido por Michal Kwiatkowski.
Alexander Kristoff e o objetivo Tour de France
Com o Tour em mente, o sprinter da Katusha participa em provas de um dia e no “De Panne”, prova que vence em termos de classificação por pontos (e uma vitória de etapa). Mais tarde, vence a “Rund um den Finanplatz”, prova já clássica no ciclismo internacional. Na Volta à Califórnia (2.UWT) tem mais uma prova bem discreta, sem vitórias. No Critérium du Dauphiné (2.UWT), faz um segundo lugar numa etapa, antes de desistir na 6ª etapa da prova. Com o Tour em mente, Kristoff acabaria por desiludir outra vez: 0 vitórias e apenas um pódio numa etapa (a etapa 4). Temporada muito desapontante do norueguês que, por esta altura, já tinha sido anunciado na equipa dos Emirados.
Ser campeão do mundo em casa?
O foco de Kristoff era apenas um: vencer o Mundial de Ciclismo, disputados em Bergen, na Noruega. Até lá, sagra-se campeão da Europa, bem como a Clássica de Londres. Para além disso, ainda leva a camisola de pontos no Tour da Grã-Bretanha. Chegados ao Mundial, Kristoff fica em segundo lugar, batido apenas pela tricampeão do mundo, Peter Sagan. Um final quase perfeito de época para Kristoff.
Quase 14.100 quilómetros depois, Alexander Kristoff finaliza a época, com os olhos vidrados agora num novo objetivo, numa nova experiência na carreira. Aos 30 anos, Kristoff promete estar na melhor forma de sempre.