Dinamarca a merecida campeã do mundo

João de MatosJaneiro 28, 20194min0

Dinamarca a merecida campeã do mundo

João de MatosJaneiro 28, 20194min0
A Dinamarca sagrou-se este campeã mundial de andebol masculino pela primeira vez, ao bater por 31-22 a Noruega, numa primeira final nórdica

A Dinamarca sagrou-se este campeã mundial de andebol masculino pela primeira vez, ao bater por 31-22 a Noruega.

Numa primeira final nórdica em que a seleção anfitriã foi mais forte. No Pavilhão Jyske Bank Boxen, em Herning, a Dinamarca, que recebeu o torneio a par da Alemanha, ‘vingou’ as três finais perdidas anteriormente (1967, 2011 e 2013), para ganhar finalmente um Campeonato do Mundo.

A turma dinamarquesa, que venceu todos os jogos que disputaram no torneio, este é o título que faltava no palmarés – foram campeões europeus em 2008 e 2012 e venceram o ouro olímpico nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. 

Os noruegueses, por seu lado, apareceram ‘irreconhecíveis’ e cederam desde cedo o controlo ao adversário, ao intervalo, os dinamarqueses venciam por 18-11 e o domínio manteve-se na segunda parte, embora de forma menos pronunciada (12-11), com destaque para Mikkel Hansen, o melhor marcador do torneio, que acabou o jogo com sete golos, após ter marcado 12 à França na meia-final (38-30), para um total final de 72 golos no torneio.

Fonte: ehf.com

Mikkel Hansen, conhecido por The Hammer (o martelo), devido ao seu poderoso remate, foi considerado o MVP do Campeonato do Mundo de andebol. Com naturalidade, o lateral esquerdo de 31 anos e 1,96 metros foi o melhor marcador do torneio, com 72 golos. A título de curiosidade, refira-se que o lateral-direito Kiril Lazarov (Nantes, de França), um dos maiores goleadores de sempre do andebol mundial, aos 38 anos ainda foi sexto mais concretizador, tendo o macedónio marcado 48 golos.

Fonte: ehf.com

A França, campeã mundo em 2017, terminou no último lugar do pódio, conquistando a medalha de bronze ao bater a Alemanha, por 26-25, num jogo muito equilibrado.

Os franceses, que tinham perdido para a Dinamarca a primeira meia-final de um Mundial desde 2007 (em 2013, caíram nos quartos de final), jogou pela quinta vez para o terceiro lugar e voltou a vencer, com a única derrota a ter-se registado há 12 anos.

Foi 11.ª medalha para a França, que tem seis títulos mundiais no currículo, quatro deles desde 2009, e o terceiro pódio consecutivo, sendo que desde o título de 2001 em diante só por uma vez, em 10 torneios, falharam o pódio (2013).

Os alemães, campeões pela última vez, precisamente, em 2007, de novo em casa, falharam o segundo ‘bronze’ do palmarés, depois de um primeiro em 1958, e a sétima medalha em geral, após de três de ouro (1938, 1978, 2007).

Sete ideal do Mundial

Posição | Jogador | Seleção | Clube

Ponta-esquerda | Magnus Jondal | Noruega | Flensburgo (Alemanha)

Lateral-esquerdo | Sander Sagosen | Noruega | PSG (França)

Central | Rasmus Lauge | Dinamarca | Flensburgo (Alemanha)

Lateral-direito | Fabian Wiede | Alemanha | Fuchse Berlim (Alemanha)

Ponta-direita | Ferran Sole Sala | Espanha | Toulouse (França)

Pivô | Bjarte Myrhol | Noruega | Skjern (Dinamarca)

Guarda-redes | Niklas Landin | Dinamarca | THW Kiel (Alemanha)


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