Benfica com planos para a época 20/21
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O Sport Lisboa e Benfica, depois da decisão da Federação de Andebol de Portugal em dar por terminado o campeonato devido ao novo corona vírus, já começou a preparar a nova época visto que as águias não conseguiram novamente pôr fim ao jejum de 11 anos desde a conquista do último campeonato.
O Sport Lisboa e Benfica, depois da decisão da Federação de Andebol de Portugal em dar por terminado o campeonato devido ao novo corona vírus, já começou a preparar a nova época visto que as águias não conseguiram novamente pôr fim ao jejum de 11 anos desde a conquista do último campeonato.
E essa preparação passa pela dispensa de alguns jogadores do plantel que pouco ou nada acrescentaram na sua passagem pelo clube da Luz. Esses mesmos jogadores são lateral-esquerdo Nuno Grilo, o ponta-esquerda Fábio Vidrago, o ponta-direita Davide Carvalho, o pivot Ricardo Pesqueira e o defensor espanhol Carlos Molina. E efetivamente o término de ligação contratual com Carlos Resende, 1 Taça e 1 Supertaça em 2 épocas e meia. Uma aposta falhada. Mais do que a falta de títulos, falhou naquilo que era primordial: aproximar o Benfica do nível dos rivais. Em jogos contra os rivais Sporting e Porto, foram 22 jogos no total com 15 derrotas e apenas 7 vitórias. Enquanto o Sport Lisboa e Benfica não conseguir equilibrar estes números, pensar no título será uma utopia. O anúncio foi feito no site do clube benfiquista no qual Carlos Resende fez um balanço da passagem pelo clube e lamentou os maus resultados no campeonato.
O futuro de Carlos Resende está a ser muito especulado, embora haja já uma grande certeza que o mesmo vá ocupar o lugar deixado por Ricardo Costa no FC Gaia, depois de há uns meses ter deixado o clube para assinar pelo Artística de Avanca.
“Não estávamos nada satisfeitos, na medida em que o nosso objetivo era terminar a fase regular em primeiro e não conseguimos. No entanto, agora iríamos começar a fase final, onde voltaríamos a jogar todos contra todos. Dez jogos perante as primeiras seis equipas da fase regular e julgo que estaria tudo em aberto, sendo que, de facto, até ao momento, o FC Porto tinha conseguido superiorizar-se a todas as equipas”, admitiu o técnico que está agora de saída.
Carlos Resende não faz uma avaliação positiva dos três anos que esteve ao serviço, explicando que este não era o cenário que esperava ver quando aceitou o desafio de treinar o Benfica. “Temos de olhar para dentro e perceber o que fizemos menos bem. De facto, não fomos competentes nas competições nacionais, com exceção da Taça de Portugal e da Supertaça que vencemos. A avaliação que faço não pode ser positiva, pois sempre que uma equipa como o Benfica não ganha, não pode ser bom. Temos de ter a coragem de ter esta autocrítica e dizer que não era este conjunto de resultados que esperava quando aceitei vir trabalhar para o Benfica”, referiu ainda.
O treinador falou ainda do desempenho dos encarnados nas provas europeias, nomeadamente na Taça EHF, e da qual foram afastados devido à interrupção da prova em virtude da pandemia da covid-19.
“Ficamos tristes. Estávamos a fazer uma fase de grupos fantástica. Tínhamos quatro vitórias em quatros jogos, perante três equipas que até tinham alguma superioridade teórica, o que demonstrou que tínhamos algum potencial e estávamos esperançados em atingir a final four. Estávamos empenhados em conseguir um resultado de destaque para o Benfica a nível internacional”, lamentou ainda.