Mundial da Rússia 2018: Jefferson Farfán, el capitán peruano
JEFFERSON FARFÁN
Idade: 33
Clube: Lokomotiv de Moscovo(Rússia)
Posição: Médio-ala
Internacionalizações/golos: 81/24
Conquista mais importante na carreira: Eredivisie (2004/05, 2005/06, 2006/07, 2007/08)
Avaliação de qualidade: 3 em 5 estrelas
O médio peruano é um nome bastante conhecido da Europa de Leste onde realizou quase toda a sua carreira desde a saída do Allianza Lima em 2004 para alinhar no PSV da Holanda. Lá conquistou os troféus mais importantes da sua carreira. Desde muito cedo que começou a representar a seleção do seu país, onde começou a atuar em fevereiro de 2003 na altura ainda ao serviço do Allianza Lima.
Desde que chegou à seleção, Farfán não mais a largou. Até aos dias de hoje, e mesmo aos 33 anos, continua a ser a principal peça e o homem mais respeitado no seu país. Na caminhada para o mundial da Rússia, Fárfan voltou a ser decisivo desde logo começando pelo playoff de acesso frente à Nova Zelândia. Depois do 0-0 da primeira mão, foi o experiente jogador peruano a desbloquear no derradeiro jogo e a colocar a sua equipa mais perto do objetivo.
É certo que Farfán não foi decisivo com golos para a qualificação da sua equipa, como o fez o ponta de lança Guerrero, no entanto, Farfán é um jogador com uma presença muito grande na manobra ofensiva da sua equipa. Jogando descaído na direita no modelo de Gareca que coloca três médios a jogar nas costas do homem de referência sendo muitas vezes solicitado para efetuar o último toque.
Com o Peru a saber que terá que lutar, teoricamente, com a Dinamarca para passar esta fase de grupos, a equipa passará mais tempo a defender do que aquele que passará a atacar. Farfán vai assumir essencialmente três papeis na equipa. Em primeiro lugar vai caber ao médio-ala servir de apoio ao seu lateral em jogos mais abertos, como contra a França, que utiliza muito a subida dos laterias no envolvimento ofensivo. Em segundo lugar, Farfán terá que usar a sua velocidade e condução de bola para poder iniciar os contra-ataques da sua equipa, de modo a surpreender o adversário. Quer com bola, quer na desmarcação sem a mesma, o peruano terá que ser uma peça-chave no contra golpe.
Por último, a sua posição como capitão e líder da equipa será uma qualidade que ele terá que usar. Quando a equipa perder as forças e precisar de ser empurrada para a frente nos jogos em que vai estar constantemente a ser sufocada no seu meio-campo, Farfán terá que aparecer.
Outros destaques do Peru: Paolo Guerrero (Flamengo) ou André Carrillo (Watford).