Sporting com erros de casting graves em 2022/23
A época do Sporting está a ser bastante negativa, estando os leões bastante longes não só do primeiro lugar mas também dos lugares de acesso à UEFA Champions League. Muito se falou da falta de um avançado no mercado de verão e da tão destrutiva saída de Matheus Nunes do meio campo leonino. Mas aqui vamos falar de 3 entradas que ao contrário do que vinha sendo habiutal nada acrescentaram à equipa do Sporting.
Rochinha
A vinda de Rochinha era no papel uma contratação bastante interessante do Sporting, sendo também uma excelente oportunidade de negócio. A saída de Jovane Cabral parecia consumada, havia a possibilidade de Pote ter que jogar mais vezes no meio campo e obviamente Sarabia tinha regressado ao PSG. o valor foi bastante acessível para aquele que era à data o melhor atleta da formação vimaranense.
Depois da boa estreia com uma assistência na visita à casa do SC Braga, a utilização de Rochinha nunca mais deu frutos e tem sido cada vez mais escassa. A vinda de Arthur roubou-lhe espaço e até Jovane Cabral (que não viria a sair) saltou à sua frente nas opções para partidas mais recentes. Claramente o último extremo na hierarquia teve os últimos minutos frente ao Marítimo a jogar no centro do meio campo, onde não rendeu novamente.
Vida difícil para o extremo que foi claramente um erro de casting da formação leonina. Uma vez que o investimento foi reduzido ainda pode ser possível dar uma nova vida ao extremo através de uma venda para mercados periféricos ou um empréstimo a clubes da nossa liga. Em Alvalade parece que nunca terá o seu espaço.
Sotiris
O jovem grego foi contratado depois da saída de Matheus Nunes, mas cedo se percebeu que seria uma aposta de futuro e não de presente. Mas neste momento o grego claramente não conta para Amorim que já coloca o reforço Tanlongo à sua frente na hierarquia depois de meia dúzia de treinos. Sotiris nunca deu segurança no lugar de Ugarte, mostrando-se sempre muito agressivo, pouco eficaz no desarme e com dificuldades em tomar a melhor decisão com a bola no pé.
Amorim deu a entender que a ideia poderia passar por um empréstimo, mas o facto de já ter jogado por 2 clubes esta época impossibilita essa situação. Uma situação que será necessário resolver rapidamente de modo a recuperar parte do investimento de um atleta que foi ultrapassado por todos os outros, inclusive Essugo e Mateus Fernandes. Não tem marcado sequer presença no banco nas últimas partidas e não parece provável que o cenário mude.
Jovane Cabral
A novela Jovane foi longa e inconclusiva. Ia sair, afinal ficou, enquanto não saia também treinou à parte dos colegas, a juntar a isto tudo uma lesão grave quando foi reintegrado e desde que voltou tem sido uma sombra do Jovane que vimos em tempos. Sem chama, sem golo, sem capacidade de desbloquear, sem criatividade. Jovane está claramente fora dela e já não acrescenta qualidade a esta equipa.
A prova gritante foi o jogo na Madeira onde Jovane num canto perto do fim nem sequer conseguiu meter a bola dentro do terreno de jogo. Um caso bicudo para Amorim desbloquear de um atleta que parece triste com a sua atual condição. A saída era a melhor opção no verão e continua a ser atualmente.