Soluções para o futuro do Futebol Feminino em Portugal
Este artigo é escrito no seguimento da reflexão proposta num artigo anterior. Foram colocados os problemas, agora as possíveis soluções.
A Liga BPI não vai ter campeão e ninguém vai descer. Só falta saber quem vai à Liga dos Campeões.
Na II Divisão também foi definido que ninguém subiria ao principal escalão do futebol feminino em Portugal. Como foi escrito no artigo anterior, esta situação pode ser insuportável para os clubes, para além de muito injusta.
Posto isto, seguem algumas sugestões, tendo a clara noção de que nem toda a gente vai ficar agradada com as mesmas e que algumas podem ser difíceis de colocar em prática.
- Para definir campeão da Liga BPI e apuramento para a Champions pode surgir a possibilidade de uma final-four entre os 4 primeiros classificados;
- No entanto, iria ser naturalmente injusto para outros clubes que ainda teriam a hipótese matemática de chegar a um desses lugares;
- Definir a despromoção da Liga BPI por um play-off, faltando apenas definir as equipas que o teriam que jogar;
- Alargar a Liga BPI para 14 ou 16 clubes, ninguém descia, faltando apenas definir quem e como subiria;
- Play-off estilo Taça entre as 8 equipas que ficaram em 1º na sua série na 1ª fase;
- Subiam as 2 equipas que chegassem à final, coroando o campeão nesse jogo;
- 14 jogos numa semana; as equipas que chegassem à final teriam 3 jogos no máximo, com 3 dias de descanso para cada jogo;
- Play-off estilo Taça entre as 8 equipas da Série Norte e outro entre as 8 equipas da Série Sul;
- Subiam as equipas que ganhassem as finais de cada Série, coroando o campeão num jogo entre as 2 equipas que subiam;
- 28 jogos numa semana e meia; semelhante ao anterior, apenas com mais um jogo para as equipas que subissem, com mais 3 dias de descanso;
Ficam algumas opções, dentro das muitas que podíamos apresentar. Algumas mais viáveis, outras nem tanto, mas queremos passar a ideia de que uma destas soluções, será sempre melhor do que deixar tudo como está e deitar abaixo o trabalho de muitos clubes.
A solução final poderá ser, claramente, uma mescla entre estas várias soluções. Passamos agora a palavra à FPF, que terá pessoal muito mais qualificado para decidir nestas situações. Certamente que tomarão a melhor decisão para o futuro do futebol feminino.