FC Porto 24/25: Reciclar, reutilizar e pronto para jogar!

Brás AssunçãoMaio 28, 20244min0

FC Porto 24/25: Reciclar, reutilizar e pronto para jogar!

Brás AssunçãoMaio 28, 20244min0
Brás Assunção olha para o que o FC Porto pode resgatar desta temporada e reconstruir algo de qualidade para 2024/2025

Todos nós estamos deveras inquietos para saber que Futebol Clube do Porto teremos para a próxima época. Agora que André Villas-Boas é o novo presidente do FC Porto e com a especulação da saída de Sérgio Conceição do comando técnico da equipa portista, decidi fazer uma espécie de save ao estilo do Football Manager, para tentar reciclar e reutilizar da melhor maneira possível um Porto que ainda têm muita fruta para ser espremida.

Aviso ao leitor! A continuação da leitura deste artigo é por conta em risco. Não devem em momento algum insultar ou desprezar a minha capacidade cognitiva. É apenas uma simulação de algo que eu, Brás Assunção, gostaria de ver. Nem que seja em pré-época.

Ou se calhar devem, não sei… Deixo ao vosso critério, nos comentários.

Recado dado, vamos lá simular o meu FC Porto para 2024-2025.

Comecemos pela baliza. Aqui não existe muito que saber, é rezar muitos a todos os santos e deuses futebolísticos para que ninguém venha buscar o Diogo Costa,  e como alternativa Meixedo. Como terceiro GR, o talentoso Gonçalo Ribeiro, que fez um ótimo campeonato pela equipa B do clube na segunda divisão.

Na defesa a coisa pode parecer negra, porém quem já jogou anos seguidos com Manafá e Zaidu, upgrade é sempre mais acessível. Portanto, na lateral direita vamos de João Mário e Martim Fernandes. Já na esquerda, dispensava Zaidu e ia buscar Filipe Relvas (Moreirense) ou Leandro Lelo (Casa Pia), ficando com o Wendell como 2ª opção. No eixo central, ficava com Otávio, Pepe (caso queira jogar mais uma época) e Zé Pedro, indo buscar Bernardo Vital para reforço desta zaga, sendo ele o homem que alternava entre a titularidade e o banco. Nomes como Marcano, Carmo ou Fábio Cardoso não entram nas minhas contas.

Na meiuca, Alan Varela, Nico, Iván Jaime, Eustáquio e Baró ficam. Completava o resto do meio campo com as joias da B, Rodrigo Mora e Vasco Sousa. Olhando assim, até parece redutor, mas eu acredito no potencial daqueles miúdos. Só espero ver eles pelo menos uma temporada de azul e branco, principalmente o menino Mora. Talento nos pés não lhe falta, e o que mais gosto nele é a sua capacidade de ler o jogo e não ter medo de jogar entre homens feitos. De realçar que o rapaz tem apenas 17 anos de idade. Já o Vasco merece uma oportunidade na primeira equipa portista, na ótica do cronista que vos escreve. É melhor opção que Bernardo Folha, e consegue dar aquilo que Folha não consegue. Ler melhor o jogo e meter velocidade quando necessário.

Nas alas mais adiantadas, fico apenas com Francisco Conceição e Gonçalo Borges. Tendo em conta que Iván Jaime também pode jogar também por aqui. O resto é vender pelo melhor valor possível. Pêpê é o jogador “crucificado” para fazer render algum dinheiro para ir novamente ao Estoril Praia e resgatar Rafik Guitane. Extremo francês foi figura pelos canarinhos esta temporada, e para mim, o melhor driblador do nosso Tugão!

Já Galeno teria que buscar jogo noutro lado, visto que nas alas, gosto de jogadores que além de velozes, tenham habilidades técnicas dignas de um jogador profissional e saibam desequilibrar de forma constante e não ocasionalmente.

Na frente compunha o elenco com Evanilson e Fran Navarro. Emprestava Danny Namaso para ter mais minutos e ia buscar Cristo ao Arouca. Em caso de lesão, Jorge Meireles saía da equipa B e ajudava a fechar este plantel.  Para comandar esta talentosa e jovem equipa, colocava Leonardo Jardim. Treinador habituado a formar talento e potenciar diamantes em bruto. Nome que certamente não será o mais falado, mas para mim, seria bastante proveitoso para este “meu” Porto reciclado, pronto para reutilizar jogadores criativos e com vontade de jogar para ganhar, com um perfume de qualidade diferente do que temos visto, até então.


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