Mundial de Clubes: Real Madrid à conquista do Mundo.

Diogo AlvesDezembro 11, 20174min0

Mundial de Clubes: Real Madrid à conquista do Mundo.

Diogo AlvesDezembro 11, 20174min0
O Fair-Play continua a dar a conhecer as equipas participantes no Mundial de Clubes 2017. O último clube a ser apresentado aos leitores é o atual Campeão Europeu, o Real Madrid.

O CAMINHO

O Real Madrid para carimbar a sua presença em mais um FIFA Mundial de Clubes, teve de vencer a Liga dos Campeões, a prova mais importante da Europa. O conjunto orientado por Zinedine Zidane conseguiu vencer a prova europeia de clubes pelo segundo ano consecutivo, o que é um feito inédito neste formato desde 1992. Cristiano Ronaldo e companhia venceram na final de Cardiff o hexacampeão italiano, a Juventus.  

No caminho até à final os blancos defrontaram equipas como o Sporting, Legia e Borussia Dortmund na fase de grupos, onde terminaram o mesmo em 2º lugar, imediatamente atrás dos alemães do Dortmund. Na fase a eliminar, eliminaram os italianos do Nápoles, o Bayern Munique e, por fim, o rival Atlético de Madrid nas meias finais. O português Cristiano Ronaldo foi importante em jogos como o da 2ª mão com o Bayern, em casa, onde apontou 3 golos. O mesmo numero de golos apontou na 1ª mão da meia final diante do Atlético de Madrid. Na final, diante da Juve, os espanhóis bateram os italianos por 4-1, uma vez mais Cristiano foi essencial no triunfo anotando dois golos, Casemiro e Asensio foram os obreiros dos outros dois.  

A EQUIPA

O Real Madrid molda-se em 4x3x3 com algumas nuances de 4x4x2, sobretudo a partir do momento em que Isco começou a ter expressão no onze de Zidane. Liderados por Sérgio Ramos na defesa, é também na defesa que está muito das vantagens dos blancos no momento ofensivo. Dani Carvajal e Marcelo são dois laterais bastante ofensivos e que chegam muito a zonas ofensivas, muito do jogo passa por estes dois, sobretudo no último terço. Sem ir mais longe, o Real Madrid foi das equipas que mais golos produziu através de cruzamentos laterais.  

A medular do campeão europeu é o seu trio de centrocampistas: Casemiro, Kroos, Modric e Isco. Os quatro médios garantem muita qualidade na manobra ofensiva, sobretudo o médio-criativo Isco. O espanhol foi a principal figura dos merengues nos últimos meses. Eles são responsáveis por fazer chegar a bola em óptimas condições a Cristiano Ronaldo e Benzema, os goleadores desta equipa. Os dois fazem uma das melhores duplas de avançados, e então em ataques rápidos e incisivos são letais face à boa capacidade associativa de Benzema e a velocidade e explosão do português.  

A ESTRELA

Só poderia ser Cristiano Ronaldo, o nº7 do Real Madrid, é a grande estrela do emblema da capital de Espanha e já um dos símbolos dos merengues. Conseguindo a sua 5ª Ballon D’Or nos últimos dias, o madeirense parte com confiança para o Mundial de Clubes. Dispensando apresentações, o capitão da seleção nacional exibe uma enorme capacidade para fazer golos dentro da grande área, sendo um dos melhores finalizadores do Mundo. Ainda que, passe o momento menos bom em La Liga, Cristiano Ronaldo será sempre o jogador a ter em conta para os adversários, nunca se sabe o que poderá fazer, como e quando. A imprevisibilidade que exibe, mas também a maturidade para enganar os adversários são armas letais de Cristiano Ronaldo.  

Cristiano Ronaldo a exibir a sua quinta Bola de Ouro. [Foto: bostonherald.com]

MVP: Cristiano Ronaldo (Golos e imprevisibilidade) 

Striker: Karim Benzema (Inteligência de mão dada com o golo) 

Treinador: Zinedine Zidane (O 1º Bicampeão europeu) 

Porque é que entram? Venceram a Liga dos Campeões.

Pontos Fracos: Instáveis dos ponto de vista defensivo.  

Pontos Fortes: A criatividade de Isco e das demais individualidades que farão a diferença.  

Primeiro Jogo: vs Al-Jazira (EAU) dia 13 Dezembro às 17:00 (horas portuguesas).  

Até onde vão? Serão os vencedores.  


Entre na discussão


Quem somos

É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


CONTACTE-NOS