6 das mais influentes desportistas do século XXI
8 de Março, dia da Mulher. Motivo mais que suficiente para falar das melhores desportistas, aquelas que nos inspiram e tornam o mundo do desporto casa vez mais equilibrado. O desporto é um mundo masculino mas estas 6 mulheres têm mostrado o contrário. Exemplos a seguir e que mostram outra face do mundo do desporto. Estes são exemplos do século XXI, alguns dos quais bem recentes. 5 delas são americanas o que mostra o papel dos EUA nesta revolução. A aposta clara no desporto em feminino faz a diferença e os resultados estão aqui.
Vê um pouco das conquistas destas 6 incríveis mulheres e diz-nos quais poderiam estar aqui e que teremos em atenção para a segunda edição!
Serena Williams
O ténis é, talvez, o principal desporto feminino do mundo. O destaque dado às mulheres é semelhante ao dado aos homens e isso deve-se muito a esta tenista: Serena Williams. 38 anos de idade e é, ainda hoje, número 1 do mundo. Conquistou mais de 80 milhões de dólares em prémios em toda a sua carreira. Como? Fácil! Ganhando 72 títulos, 23 deles Grand Slam. Uma das mulheres mais bem sucedidas do mundo.
834 vitórias e apenas 144 derrotas. Registo incrível que mostra o domínio de Serena no mundo do ténis. Tudo isto de forma individual, a pares jogou sempre com a sua irmã mais velha Venus Williams (menos em pares mistos, claro) e ganhou 190 jogos, perdendo apenas 34.
O seu estilo agressivo e ofensivo tomou o mundo do ténis de assalto e ninguém teve resposta para o domínio da norte americana. Uma das melhores tenistas da história e, sem dúvida, a melhor deste século. Um monstro competitivo e um espírito vencedor sem igual. Um exemplo de determinação e sucesso.
Megan Rapinoe
Apesar dos seus 34 anos e do sucesso ao longo de toda a sua carreira, Rapinoe tornou-se mundialmente famosa no último ano. Campeã do mundo pelos EUA, a capitã da seleção ficou famosa pela conquista e pelas sua ações fora do campo, mas já lá vamos.
Megan Rapinoe foi eleita melhor jogadora do mundo em 2019, já conquistou 2 mundiais e uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Uma carreira de sucesso, mas o destaque aqui não se resume a isso. Nesse campo destacamos também (e talvez acima de Rapinoe) as compatriotas Alex Morgan e Mia Hamm.
Megan Rapinoe destaca-se pela liderança demonstrada na seleção e pelo seu papel interventivo na sociedade civil. A Estrela americana mostrou-se porta voz dos direitos LGBT e da igualdade de género no desporto. Rapinoe ficou famosa por, durante a campanha para a conquista do Mundial disse que não iria à Casa Branca caso vencesse o Mundial. Um tom desafiador a mostrar as fortes opiniões contra o presidente Donald Trump.
Rapinoe mostra como se pode fazer a diferença dentro e fora do campo. Aproveitar o protagonismo que os relvados dão para alertar para problemas graves e expressar opiniões fortes e… certas.
Marta Vieira da Silva
A única não norte americana da lista é Marta. Famosíssima craque brasileira, uma das melhores de sempre do futebol feminino. Aos 34 anos, Marta leva 110 golos em 134 jogos pela seleção brasileira. Foi 5 vezes eleita melhor jogadora do mundo e é a única mulher a ter a sua marca na calçada da fama do Maracanã!
Se Rapinoe é o exemplo do que se pode fazer com o mediatismo, Marta é futebol no estado puro. O talento brasileiro sobejamente conhecido e a classe que nasce com poucos/as. Mais do que as conquistas que Marta tem no currículo, salienta-se o perfume do seu futebol e a qualidade inegavelmente acima das restantes. Muitos dizem que é o equivalente a Pelé no futebol feminino e não há melhor elogio que lhe possamos dar.
Diana Taurasi
Basquetebolista americana de 37 anos, uma das maiores estrelas da história da WNBA. Dividiu a sua carreira entre os EUA e a Europa e, com isso, o seu palmarés é invejável. 3 títulos da WNBA, 6 títulos da EuroLeague, 1x MVP da WNBA, 10 vezes All-WNBA first team e 4 medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos.
Taurasi foi apelidada de “White Mamba” pelo próprio Kobe Bryant pela sua mentalidade e pela forma como fechava os jogos. Qualquer lançamento decisivo num jogo importante era feito por Diana Taurasi, quase sempre com o mesmo resultado: bola dentro do cesto. Muitos olham para ela como o equivalente a Michael Jordan no basquetebol feminino. Há outras candidatas, mas Taurasi é, sem dúvida, uma das maiores lendas de um dos desportos mais famosos do planeta.
Simone Biles
Todas as mulheres que apresentamos acima são da mesma geração, lendas com palmarés e legados bem cimentados. Estas duas últimas não. São jovens desportistas, mas já com um legado digno das elites já faladas. Simone Biles é uma delas. A ginástica é um mundo onde o destaque vai para as mulheres e tem ido muito para Simone Biles.
22 anos de idade, conquistou 4 medalhas de Ouro nos Jogos Olímpicos de 2016 e 1 de bronze. Tem já 26 medalhas nos mundiais de ginástica, 19 delas de ouro. Um registo incrível de uma jovem que tomou o mundo da ginástica de assalto. É já a ginasta mais decorada da história e olha para os próximos Jogos Olímpicos com a esperança de cimentar essa posição.
Katie Ledecky
Tal como o ténis, também a natação dá imenso destaque à vertente feminina do desporto. Tal como Biles, Ledecky tem apenas 22 e um palmarés inacreditável. Participou nos seus primeiros Jogos Olímpicos com 15 anos e saiu de lá com 1 medalha de ouro. Voltou 4 anos depois para ganhar mais 5 (4 de ouro e 1 de prata). 19 anos e 6 medalhas olímpicas. Ledecky é uma parte do big3 deste século da natação feminina. Katinka Hosszu e Sarah Sjöström completam este big3, mas o destaque principal tem de ir para a jovem americana.
Ledecky é vista como uma potencial melhor de sempre da natação, como Phelps é no masculino. A tenra idade espelha a margem de progressão fantástica e, mantendo o caminho que tem feito, dificilmente não chegará a esse patamar de melhor da história.