Eliseu Brito traz-te as principais novidades da NCAA com as atletas em super destaque e quem está num momento auspicioso
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Eliseu Brito faz um guia do basquete universitário (NCAA) feminino, com destaque para as principais equipas, jogadoras e confrontos
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Um futuro com promessa de ser algo fenomenal e um presente competente... esta é a realidade dos Minnesota Lynx analisado por Eliseu Brito
Antes das Olimpíadas, fizemos um resumo de tudo o que havia acontecido na WNBA até então e como os times estavam antes da pausa. Muitos times tiveram jogadoras participando das Olimpíadas, o que impactou no retorno delas para a temporada da WNBA.
A classificação da WNBA apenas pós-Olimpíadas está assim:
Minnesota Lynx (7-1)
Indiana Fever (6-1)
NY Liberty (6-2)
Connecticut Sun (6-2)
Las Vegas Aces (4-4)
Atlanta Dream (4-4)
Dallas Wings (3-4)
Washington Mystics (3-4)
Phoenix Mercury (3-5)
Seattle Storm (2-5)
LA Sparks (1-7)
Chicago Sky (1-7)
Alguns times se beneficiaram da pausa olímpica, enquanto outros não souberam aproveitar o tempo de descanso. O Chicago Sky, que não teve nenhuma jogadora convocada para a competição em Paris, está com o pior desempenho nesse retorno. O time ainda não se encontrou; apesar de ter tido um mês livre para treinos, a equipe ainda tenta se reabilitar após a saída da sua armadora Marina Mabrey, que foi trocada para o Connecticut Sun logo antes da pausa olímpica.
Outro time que não voltou muito bem foi o Las Vegas Aces. As atuais bicampeãs da WNBA estão tendo dificuldades em encontrar a regularidade que tinham nas últimas temporadas. A’ja Wilson continua imparável, com atuações dignas de uma MVP, porém o time do Aces é carente de jogadoras do banco. Ou seja, as jogadoras que vêm do banco não têm tanto espaço na rotação do time, o que faz com que as titulares sejam exploradas ao máximo. Isso, juntamente com o baixo desempenho das demais jogadoras, vem contribuindo para uma temporada abaixo do esperado para as bicampeãs.
O Seattle Storm está tendo dificuldades, mas ainda é um forte candidato a ir longe nos playoffs da WNBA. Com a adição de Gabby Williams, francesa que foi vice-campeã olímpica, ao seu elenco, o Storm tem um quinteto titular invejável. Apesar de provavelmente ter que enfrentar o Las Vegas Aces na primeira rodada dos playoffs, o time tem muito talento e pode chegar às finais da WNBA.
Os times que mais evoluíram desde o retorno da WNBA foram esses dois. O Minnesota Lynx coleciona 7 vitórias em 8 partidas desde o retorno das Olimpíadas e é um forte candidato a estar na final da WNBA. O time, que venceu a Commissioner’s Cup contra o New York Liberty, atual defensor do título, voltou ainda melhor. Com sua principal jogadora, Napheesa Collier, em uma temporada mágica, o Lynx tem grandes esperanças de conquistar o título.
O Indiana Fever começou muito mal a temporada, mas ao longo dela foi se recuperando e encontrando sua melhor forma de jogar. A pausa olímpica foi mais do que benéfica para o time; todas as jogadoras que participam da rotação do time descansaram no período, e, diferentemente do Chicago Sky, que não soube aproveitar esse tempo, o Fever emplacou 6 vitórias em 7 partidas. Será um time que ninguém vai querer enfrentar nos playoffs. Com sua estrela Caitlin Clark dominando a armação e com a grande evolução da pontuadora Kelsey Mitchell, o time de Indiana busca surpreender a todos e chegar longe nos playoffs da WNBA.
Os times que estavam no topo da tabela continuam com o mesmo ritmo de antes: New York Liberty e Connecticut Sun dividem a liderança da WNBA e são fortes favoritos a uma provável final. O Connecticut Sun contou com a adição de Marina Mabrey ao seu elenco, o que fez muito bem à equipe, que necessitava urgentemente de uma chutadora de 3 pontos e encontrou isso em Mabrey. O New York Liberty segue com seu jogo extremamente bonito de ver, com muita eficiência e ofensividade, e com um coletivo incomparável, sendo, sem dúvidas, o grande favorito ao título da temporada.
Entre os times que estavam fora dos playoffs, Dallas Wings, Atlanta Dream e Washington Mystics voltaram com uma evolução em seu desempenho. O trio ainda sonha com a última vaga dos playoffs, que hoje pertence ao Chicago Sky, mas que está ameaçada após as 6 derrotas seguidas do time da brasileira Kamilla Cardoso. Dallas contou com o retorno de sua estrela Satou Sabally, que ainda não havia jogado na temporada e vem fazendo grandes partidas desde o retorno da WNBA. O Atlanta se encontrou e é um forte candidato a conseguir a 8ª e última vaga dos playoffs da WNBA. Com uma grande reta final de temporada da veterana Tina Charles e o retorno de sua estrela Rhyne Howard, o time busca a sonhada vaga. Já o Washington Mystics, apesar de apresentar um bom desempenho, ainda tem seu foco no draft da WNBA do próximo ano e, por isso, provavelmente ficará fora da corrida pelos playoffs nesta reta final. De forma semelhante, o Los Angeles Sparks continua como antes, apenas fazendo o necessário para conseguir a 1ª escolha do próximo draft da WNBA.
Para finalizar, o Phoenix Mercury, que foi para as Olimpíadas com altos e baixos, continua no mesmo caminho. A equipe faz grandes jogos, mas também tem partidas ruins, e ainda não conseguiu regularidade na competição. Agora, encontra-se na 7ª posição geral da classificação.
Lembrando que os 8 melhores se classificam para os playoffs e teremos o último mês de jogos da temporada regular da WNBA agora em setembro. A temporada tem, no total, 40 jogos e já passamos de 75% dela.
NY Liberty (27-6)
Connecticut Sun (24-8)
Minnesota Lynx (24-9)
Las Vegas Aces (20-12)
Seattle Storm (19-13)
Indiana Fever (17-16)
Phoenix Mercury (16-17)
Chicago Sky (11-21)
Atlanta Dream (11-21)
Washington Mystics (9-23)
Dallas Wings (9-23)
Los Angeles Sparks (7-25)
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