Arquivo de Petronas Yamaha STR - Fair Play

João DuarteNovembro 5, 20193min0

Realizou-se de 1 a 3 de Dezembro a 18ª etapa de MotoGP, o Grande Prémio da Malásia, no Circuito Internacional de Sepang.

Com os prémios de melhor equipa e melhor piloto de entre as equipas independentes ainda em disputa, as atenções voltavam-se para Fabio Quartararo, o Rookie sensação desta época, Jack Miller, a representar a Pramac Racing, e Cal Crutchlow, o veterano que representa a LRC Honda Castrol, todos eles ainda na luta pelo prémio à partida para esta penúltima etapa de 2019.

No primeiro dia de treinos, Fabio Quartararo, líder da classificação de pilotos de equipas idependentes, foi o melhor das duas sessões livres e ficou a mais de 6 décimas do segundo melhor do dia, Andrea Dovizioso.

No segundo dia, Quartararo não conseguiu melhorar, nem manter o ritmo e foi o seu colega de equipa na Petronas Yamaha STR, Franco Morbidelli, a fazer os melhores tempos da terceira e quarta sessões livres, sem no entanto conseguir bater o tempo do francês.

Na sessão de qualificação Fabio Quartaro voltou a ser o melhor e conquistou mais uma pole position, a sua 5ª este ano, a mais de 1 décima de Maverick Viñales e Franco Morbidelli.

Os homens da Petronas pareciam decididos em conquistar não só o título de melhor equipa independente, como o de melhor piloto, com os seus adversários diretos nesta luta a saírem da 4ª e 5ª posições da grelha de partida, na fila de trás.

Na corrida, os pilotos das equipas de fábrica tomaram a liderança logo ao início, com Maverick Vinãles a ser o mais rápido e a ditar o ritmo, conseguindo obter uma vantagem confortável para os adversários, que lhe permitiu arrancar a vitória do Grande Prémio, a sua segunda desta época.

Em segundo ficou Marc Marquez, a mais de 3 segundos, e em terceiro terminou Andrea Dovizioso a mais de 5.

Em 6º e 7º terminaram Franco Morbidelli e Fabio Quartararo, respetivamente, garantindo assim o prémio da melhor equipa independente para a Petronas Yamaha STR, com o francês a consolidar ainda a liderança de melhor piloto, estando agora a 23 pontos de Jack Miller que terminou em 8º lugar.

Miguel Oliveira

Miguel Oliveira ainda realizou 4 voltas na primeira sessão de treinos livres, mas as dores nos pulsos e as mão inchadas fizeram-no desistir do Grande Prémio.

Oliveira foi entretanto operado ao ombro, devido a uma lesão contraída no Grande Prémio da Austrália e encontra-se agora em recuperação, tendo a Tech3 comunicado que o português não iria estar presente no último Grande Prémio em Valência, estando o seu regresso apontado para os testes de Valência, que acontecem a seguir ao Grande Prémio.

Moto2

Na classe intermédia, o irmão do campeão mundial de MotoGP, Alex Marquez terminou a corrida em 2º lugar, atrás de Brad Binder, mas sagrou-se campeão mundial de Moto2, com a vitória do sul-africano da KTM a não ser suficiente e a premiar a excelente época de Alex Marquez.

Os irmão Marquez vencem assim pela segunda vez 2 títulos mundiais no mesmo ano.

Alex Marquez Moto2 Champion! (Foto: The Star)
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João DuarteOutubro 9, 20193min0

Realizou-se de 4 a 6 de Outubro a 15ª etapa do Mundial de Motovelocidades, o MotoGP, no Chang International Circuit, na cidade de Buriram, Tailândia.

Com 5 etapas por disputar o campeonato encontrava-se ainda em aberto, mas a possibilidade de se consagrar campeão outro piloto que não Marc Marquez era quase nula, com Andrea Dovizioso a ser o único piloto nessa posição, apesar dos 98 pontos de desvantagem e dos 125 pontos possíveis.

Seria necessário portanto que Marc Marquez acabasse fora dos pontos em 4 das 5 corridas ou que conquistasse apenas no máximo 26 pontos nas 5 corridas e Dovizioso teria de vencer as 5 etapas.

No primeiro dia, Fabio Quartararo foi o mais rápido dos treinos livres com quase 2 décimas de vantagem sobre o segundo Maverick Viñales que tinha sido o melhor da primeira sessão. Marc Marquez sofreu uma aparatosa queda na primeira sessão de treinos e foi encaminhado para o hospital com suspeitas de lesão na coluna e na perna esquerda, dando algumas a Dovizioso, mas o espanhol voltou e realizou a segunda sessão.

No segundo dia, os pilotos realizaram a terceira sessão livre em piso molhado, onde Dovizioso se destacou e deixou os adversários a mais de 8 décimas.

Na quarta e última sessão livre, Quartararo voltou a ser o melhor, sem no entanto conseguir baixar o seu melhor registo do dia anterior.

Na qualificação, Fabio Quartararo voltou a ser o mais rápido e conquistou a sua 4ª pole position em MotoGP, com Maverick Viñales a fazer o segundo e Marc Marquez a fechar a primeira linha da grelha de partida.

Andrea Dovizioso parecia não ter capacidades de fazer frente ao líder do campeonato e era apenas o 7º na qualificação.

Chegado o “Dia D” e com a visível incapacidade de Dovizioso se aproximar dos pilotos mais rápidos, a questão era se Marquez se consagraria campeão nesta etapa.

Na corrida, cedo se percebeu que esta seria disputada por Marquez e Quartararo, com Maverick Viñales a não conseguir acompanhá-los e a perder terreno volta após volta.

Quartararo parecia mais forte no início da corrida, liderando-a e aumentando a margem para Marquez até à 10ª volta, onde tinha uma vantagem de quase 7 décimas. Nessa altura percebeu-se o desgaste da Yamaha de Quartararo e Marquez começou a aproximar-se. Ora tirava tempo à liderança do francês, ora geria também ele a sua mota de maneira a não cometer erros graves que lhe pudessem custar a corrida. Lentamente se aproximou e manteve-se na roda de Quartararo, com uma distância que lhe permitisse atacar quando achasse mais conveniente. E assim, na última atacou a liderança e conquistou a vitória da etapa, dando mais uma lição ao francês

Em segundo terminou Fabio Quartararo com a sensação agridoce de mais um pódio conquistado, mas com a sentimento de que podia ter sido a sua primeira vitória em MotoGP.

Maverick Viñales ficou em terceiro e Dovizioso a mais de 11 segundos terminou em quarto.

Marc Marquez revalidou assim o título mundial de MotoGP, o seu 8 título, 6 de MotoGP, 1 de Moto2 e 1 em Moto3.

Por disputar estão ainda o título de Rookie do ano, que parece já estar atribuído a Fabio Quartararo, o título de equipa do ano, que está em aberto com a Honda e a Ducati na sua disputa e a equipa independente do ano, com a Petronas Yamaha STR na liderança.

Miguel Oliveira

Miguel Oliveira não teve um bom fim-de-semana, qualificando-se apenas em 17º e terminando a corrida na 16ª posição, sem conquistar pontos.

O piloto português através das redes sociais veio depois dizer que a lesão no ombro ainda, em fase de recuperação, o afetou bastante, numa pista particularmente difícil.


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