UEFA Futsal Euro 2023 : meias-finais com sabor a final
A sensivelmente uma semana de iniciar o Euro Feminino de Futsal, é importante contextualizar a prova, perceber como estão as equipas e o que esperar deste torneio. 17 Março é dia de decisões. Calhou, em sorteio, a final antecipada, Espanha frente Portugal na meia final do UEFA Futsal EURO 2023 feminino e na outra meia final, Ucrânia frente à Hungria ditará quem estará presente na final.
Sem rodeios, o sorteio criou surpresa, pois as eternas candidatas vão se defrontar na meia final. O que tudo indica (apesar de no desporto nada pode ser dado como garantido) quem ganhar o jogo da meia final terá 90% de certeza que vencerá a final.
Nos últimos dois Euros a final foi Portugal – Espanha, com o historial a cair para as “nuestras hermanas” e, diga-se, com mérito. Portugal encontra-se muito próximo em alguns aspetos, mas noutros ainda faltará alguma coisa. Como se costuma dizer: “a sorte dá muito trabalho”.
Mas alguns aspetos a reter, apesar de serem 24 equipas que jogam para classificar para o EURO, continuamos com uma fase final em modo ‘mini’, poucas equipas a nível europeu, para que existam mais jogos a não ser meias finais e final.
Não ficaríamos a ganhar em fazer uma fase final com as equipas da Main Round, 14 equipas no total? Talvez quando o preliminary round possui mais equipas este será o caminho.
? #WEUROFutsal draw ✅
SF 1: ?????
SF 2: ?????? 17-19 March
? Főnix Arena, DebrecenWho are you backing??
— UEFA Futsal (@UEFAFutsal) January 24, 2023
As equipas
Comecemos com a Hungria, que chega aqui tal como no Euro anterior, muito por causa da proibição da UEFA da participação Russa nas competições. Trata-se de uma equipa com pouca experiência, com jogadoras de nível mediano e que ainda estão em fase de crescimento.
Depois temos a Ucrânia, já mais ‘batida’ nestas andanças. Apurou-se para os últimos Euros e estará no top 5 das melhores equipas europeias, com destaque para as jogadoras (3) que jogam cá em Portugal, na 2ª divisão Nacional, no Internacional e as jogadoras que jogam no campeonato espanhol. Com a guerra, a maior parte das jogadoras teve que encontrar refúgio noutros países e creio que com isso irá fazer evoluir o futsal ucraniano.
A Espanha, vice-campeã europeia, uma seleção muito bem trabalhada por Carla Pons, que tem como base a guarda-redes Silvia Aguete, estrela do último Euro a defender os penáltis que permitiram à Espanha sagrar-se campeã, novamente. Mas não podemos esquecer jogadoras com a experiencia da Dany e da Peque, a irreverência da Irene Samper com o seu pé esquerdo fortíssimo, assim como a Vanessa Sotelo ou até as irmãs Cordoba que trazem imenso ao jogo de Espanha. É uma equipa muito forte, a nível físico e técnico, recheada de bons valores. Coletivamente é muito forte, o que faz com que a Espanha seja uma verdadeira besta negra portuguesa.
Mas a Portugal, também não falta talento e experiência!
Desde a capitã Ana Azevedo, de Pisko e Inês Fernandes, a Janice e Fifó, passando pela juventude e irreverência de Carolina Rocha, temos uma seleção capaz de fazer frente a qualquer equipa do mundo. Estejamos todos a torcer para o mesmo lado, temos já um grupo bastante conhecedor do que é jogar em alta competição e rendimento elevado. Falt saber se tivemos a capacidade de aprender com os erros do passado e melhorar a cada contratempo que tivemos.
Espero que sim, espero que seja desta que o futsal feminino chegue ao topo para podermos fazer crescer ainda mais esta modalidade que (a mim) tanto apaixona!
Dia 17 de Março todos por Portugal, todos pelo mesmo!
VAMOS PORTUGAL!
? #WEUROFutsal draw ✅
SF 1: ?????
SF 2: ?????? 17-19 March
? Főnix Arena, DebrecenWho are you backing??
— UEFA Futsal (@UEFAFutsal) January 24, 2023