WSL em Peniche, mais um ano, mais um privilégio de se ver!

Palex FerreiraMarço 23, 20223min0

WSL em Peniche, mais um ano, mais um privilégio de se ver!

Palex FerreiraMarço 23, 20223min0
A WSL esteve em Supertubos para trazer o melhor do surf mundial a Portugal, e Palex Ferreira conta-nos o que se passou por lá

Mais um ano que Peniche recebeu os melhores e as melhores surfistas do mundo, e que privilégio tivemos nisso, de vermos novamente o WSL em Portugal. Mais um ano com altas ondas em Supertubos, foram uns dias bem power (ondas com 2 metros e até mais) com uns tubos dignos para o mundo ver as ondas portuguesas, de luxo. Com a presença de todos os artistas com a exceção do Gabriel Medina o tricampeão mundial brasileiro.

Com mais uma organização de luxo, pela equipa que já nos habituou a receber bem os surfistas e os espetadores que encheram as areias de Peniche.

A participação de 3 portugueses, o Afonso Antunes, o Vasco Ribeiro e o grande Frederico Morais, não com os resultados que todos pretendiam mas estiveram lá a representar Portugal. Em termos gerais foi tudo bom, as ondas principalmente, estiveram sempre boas, que performances foram vistas em Peniche. Surreal!|

O ranking deste ano está meio “estranho” sendo o camisola amarela agora o Kanoa Igarashi, de origem japonesa, mas que fala muito bem português e costuma cá passar muito tempo nas ondas nacionais, seguido do GOAT (Greatest of All Time) Kelly Slater com apenas 50 anos continua no topo da WSL, que quase há trinta anos costuma ser o habitual dele, estar no TOPO, esta entretanto poderá ter sido a ultima vez que ele veio.

A organização liderada por Francisco Spinola e Iko Teixeira estava mais uma vez ao mais alto nível, com muita gente satisfeita na área da prova.

No último dia de prova o grande vencedor foi o Griifin Colapinto, norte-americano de San Clemente – Califórnia, que além de ter vencido o seu primeira evento WSL, também proporcionou no dia antes uma nota máxima, uma nota 10 (as notas de surf vão desde o 0 a 10, sendo a 10 considerada a perfeita)!

Nas mulheres, também foi bom, com todas a demonstrarem um surf muito moderno, com elevada qualidade também, nas mesmas condições que os masculinos, quem conseguiu vencer foi a Tatiana WestonWeb, que destruiu as ondas penichenses. Parabéns Tatiana!

O Tour agora segue rumo à Austrália, para a mítica onda de Bell Beach, terra onde nasceu a marca RIPCURL na década de 70, numa onda que é muito parecida com a “nossa” praia de Ribeira DÍlhas na Ericeira, e promete muita acção e alguma mistura nos ranking que este ano está meio misturado, com wildcard nos lugares de topo, quer nos homens quer nas mulheres. Segundo algum burburinho que pairava em Peniche, parece que o Gabriel Medina vai ressurgir na Austrália, sendo um atleta que promete sempre muita luta, bem como o Ítalo Ferreira, Filipe Toledo, etc, depois de ter faltado a duas etapas devido a problemas de saúde mental.

A todos que seguem o WSL fiquem ligados que este ano promete muita ação.

Em Peniche podemos sempre visitar o BeasTostas (as melhores Tostas que ficam em Ferrel) e o Restaurante Prainha (na praia do Lagide), entre outros spots.

Este artigo conta sempre com algum apoio de: LufiSurf; SurfersCaparica; AHoy Surf and Snacks; Nuno Fontinha WaterPhotos


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