Será que o 2022 vai ser outra vez normal?
Ano novo, pandemia “velha”, com praticamente toda a gente saturada desta era que assolou o mundo, uns mais que outros, porque devido à mesma pandemia uns conseguiram praticar mais deporto que em muitos anos de vida, outros nem tanto. O que esperar de 2022?
Será que 2022 vai voltar mais forte em termos de competições, festivais e afins?
Esperemos que sim, porque já merecemos, em termos de Longboard (que é o que o autor pratica) e em nome de todos que o praticam espero que os circuito regressem, o nacional com mais que apenas uma etapa, e não é em tom crítico mas sim em tom de esperança.
No Surf temos observado o esforço das LIGA MEO ANS em manter o circuito ao mais alto nível, em termos regionais na Caparica a ASCC que de tudo tenta em manter os jovens activos em dezenas de escalões, em São Pedro do Estoril, Carcavelos, Faro, Porto, Ericeira, etc de norte a sul de Portugal os clubes que têm-se esforçado em garantir as melhores condições aos seus sócios para que tenham as suas competições.
Na WSL com novo formato já está tudo mais ou menos garantido em termos de campeonatos para 2022, vai tudo regressar com mais nível, e mais atletas, para que seja possível às marcas que tanto se têm alimentado do surf enquanto moda para venderem produtos, conseguirem apoiar essas competições também, esperemos todos que isso seja realidade.
O Bodyboard com circuitos dignos, em Portugal temos o Circuito Nacional com muitas etapas e muito nível, e provas do Mundial nas “nossas” ondas.
2022 será que vai ser o comeback do que era normal, com um calendário recheado de eventos por aqui e por ali, para todas as modalidades, e que seja possível aos mais talentosos competidores sonharem com uma carreira digna de atleta.
Que as marcas ajudem a divulgar e a tornar possível os eventos, visto que Portugal é um país virado ao mar em grande parte do seu litoral extenso em termos de ondas boas.
Esperemos que em Dezembro de 2022, possamos falar com os novos campeões nacionais que conseguem competir nos demais circuitos disponíveis, e que no balanço final tenhamos representação lusa nos principais circuitos mundiais (Surf, Longboard, Bodyboard, skate etc etc etc).
Será que vai ser mais fácil cativar as marcas a apostarem nestes eventos, nestes clubes que tentam produzir mais atletas, será que a moda e a “venda turística” do nosso clima assim o vai permitir?
Encontramos-mos por aí numa praia em algum evento para apoiar todos os atletas que passaram por estes dois anos meio estranhos.